sábado, 21 de fevereiro de 2015

Relatos e fotos da Ilha Grande






Mas voltando à Ilha Grande, o  dia estava ensolarado e as lanchas  mais ou menos cheias.  Não foi um carnaval superlotado. Muita gente desanimou, talvez com os preços altos ou com  outras alternativas como o carnaval do Rio que hoje é bom, bonito, barato e divertido.
Os dias de folia foram razoáveis, de dia algum mormaço, de  noite chuva, muita chuva. Muita água nas ruas, mas mesmo assim, os foliões  estavam lá , bebendo muito e purificando suas emoções para o ano que se inicia, que segundo os pessimistas da hora, e não são poucos, será de doer .
Sábado de carnaval só se escuta  os vendedores, pousadeiros e donos de restaurante reclamando do quão fraco  estava o movimento.

Relatos e fotos do Abraão



Cheguei na  sexta feira de carnaval a Ilha Grande. De flex boat, em 20 minutos estava no Abraão. O que  a modernidade não faz, lembro-me das viagens intermináveis nas pequenas lanchas lotadas, que saíam de Mangaratiba. Eram duas pequenas, Peruana e Yankee. A foto é esta que encontrei , antes funcionavam no Rio e depois que ficaram velha passaram a servir ao povo da Ilha Grande . A história da  barca tá abaixo publicada por Jaime Moraes.
                                    

 

 
Frota Carioca – década de 1950
Em 1942 foi fundada a empresa “Frota Carioca”, do empresário Américo de Almeida Costa, que pretendia utilizar de inicio seis lanchas construídas no Brasil, utilizando a tecnologia dos contratorpedeiros da época, com motores de alta potência movidos à gasolina. Estas lanchas seriam capazes de fazer a viagem entre a Ribeira e a Praça XV em cerca de 20 minutos. Em 1945 começou a trafegar a lancha “ Petrópolis” , com capacidade para 25 passageiros e mais carga, ao preço de Cr$ 2,00 contra os Cr$ 0,70 cobrados pela Companhia Cantareira.
Logo surgiram reclamações quanto ao excesso de passageiros, que acabavam viajando em pé, sem segurança (25) no compartimento de cargas.
Mais tarde entraram em uso na linha para a Ilha do Governador as lanchas “Mexicana” , “Peruana” e “Yankee”, de uso exclusivo para passageiros. O embarque era feito por uma pequena escada de concreto, que ficava ao lado da ponte de atracação da Ribeira, embora da Praça XV houvesse uma estação em separado. A empresa encerrou as atividades em 1954, quando seus proprietários Ricardo Jafet (ex Presidente do Banco do Brasil) e Dinarte Dornelles ( da família do presidente Getúlio Vargas) venderam a empresa para a “Frota Barreto”, sua concorrente.   09/04/2014 Publicada por Jaime Moraes