Cheguei na sexta
feira de carnaval a Ilha Grande. De flex boat, em 20 minutos estava no Abraão.
O que a modernidade não faz, lembro-me
das viagens intermináveis nas pequenas lanchas lotadas, que saíam de
Mangaratiba. Eram duas pequenas, Peruana e Yankee. A foto é esta que encontrei ,
antes funcionavam no Rio e depois que ficaram velha passaram a servir ao povo
da Ilha Grande . A história da barca tá
abaixo publicada por Jaime Moraes.
Frota
Carioca – década de 1950
Em 1942 foi fundada a empresa “Frota Carioca”, do empresário Américo de Almeida
Costa, que pretendia utilizar de inicio seis lanchas construídas no Brasil,
utilizando a tecnologia dos contratorpedeiros da época, com motores de alta
potência movidos à gasolina. Estas lanchas seriam capazes de fazer a viagem
entre a Ribeira e a Praça XV em cerca de 20 minutos. Em 1945 começou a trafegar
a lancha “ Petrópolis” , com capacidade para 25 passageiros e mais carga, ao
preço de Cr$ 2,00 contra os Cr$ 0,70 cobrados pela Companhia Cantareira.
Logo surgiram reclamações quanto ao excesso de passageiros, que acabavam
viajando em pé, sem segurança (25) no compartimento de cargas.
Mais tarde entraram em uso na linha para a Ilha do Governador as lanchas
“Mexicana” , “Peruana” e “Yankee”, de
uso exclusivo para passageiros. O embarque era feito por uma pequena escada de
concreto, que ficava ao lado da ponte de atracação da Ribeira, embora da Praça
XV houvesse uma estação em separado. A empresa encerrou as atividades em 1954,
quando seus proprietários Ricardo Jafet (ex Presidente do Banco do Brasil) e
Dinarte Dornelles ( da família do presidente Getúlio Vargas) venderam a empresa
para a “Frota Barreto”, sua concorrente. 09/04/2014 Publicada por Jaime Moraes