Tem vezes que certas viagens servem para definirmos coisas em nossas vidas. Uma mudança de emprego, de casa,de relacionamento ou qualquer outro tipo de mudança. Fato é que até que isso aconteça ficamos atormentados,dormimos mal e nem o bom colchão do hotel e o aquecimento do quarto são suficientes para nos fazer esquecer, que algo não está como queremos, como previmos, como sonhamos.
Ninguém constrói relação sozinho, e pessoas egoístas costumam balizar a relação apenas pelas suas próprias necessidades. Homens mais que mulheres,certamente. Alguns só vêem o próprio umbigo e tudo em torno de si , nunca em torno de nós. Querem o seu padrão, mas não fazem sua parte. Alguns que não tem staff para ficar sozinhos e querem ter alguém, não tem como se manter e querem que o outro supra sua demanda, mas nem assim, tentam agradar ao outro, nem precisando.
Tamanha falta de senso,falta de visão que chocam a parceria, impactam. Infantilidade em pessoas com mais de 40 anos, quando não enfrentam a realidade e querem desesperadamente fugir,falam qualquer besteira sem pensar, terminam sem convicção, e não tem sequer vergonha do que fazem, porque se repetem inúmeras vezes mais.
E ainda se vitimizam, pois não se acham responsáveis por nada que lhes acontece. Olhando de fora essas mentes doentes, queremos as vezes ajudar, mas qualquer forma de ajuda não adianta, pois a pessoa não está disposta a aprender, a ceder, a crescer e sair de onde está.
Já vemos isso quando fala: eu aprendi assim, logo ela não disponibiliza-se a aprender, a mudar o comportamento viciado para um melhor. E se ela não está disponível ,nada a mudará, nem ninguém.
Se tem medo de trabalhar, não vai conseguir trabalho. Não vai construir vida melhor se larga relaxadamente tudo que tem, se não se cuida direito, se se faz de vítima para ser digno de pena. Essas pessoas que cospem para o alto dizendo que fazem qualquer coisa e que não fazem nada. Esperam apenas que a sorte lhe conceda a graça, mas não jogam.
Essas me tiram o sono, porque não vêem o que de fato são, causam dor nos outros, e esperam que o outto resolva o seu problema.
Tô cansada disso. E como isso acontece.
A viagem as vezes te faz lembrar das coisas que você tem que tirar da sua vida. E nem sempre sabe como. Poderia ser fácil, com uma palavra, talvez, mas se torna difícil, quando não sabemos o que de fato sentimos. Conseguimos ver as coisas mais não agir racionalmente diante delas. Será isso amor? A capacidade de ver e a incompetência para sair. Pergunto-me a cada momento. Não chego a conclusões. Espero que as condições se modifiquem, que as idealizações se quebrem, que se consiga maduramente entender para agir.
Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
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sábado, 13 de agosto de 2016
Pensar e não sair do lugar
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