quarta-feira, 26 de julho de 2017

As fotos

Flanando pelo Porto e dando uma de guia.

Estar mais de uma vez na mesma cidade já dá a mim, abusadamente, o direito de ser guia de minha nova amiga, Camila.  Estamos no mesmo hostel, diga-se de passagem, muito bom,  na rua da Almada.
O bom desses espaços é justamente poder interagir,como é natural entre mulheres independentes  que viajam sozinhas. Fizemos logo amizade  e depois de  ontem sairmos pela noite, hj cedo fizemos um longo passeio ,eu servindo de guia por meus caminhos alternativos,sem mapa. Subimos a Almada viramos a direita antes do fim , rua longe da turistada, acabamos no Bolhão,mercado popular ,depois na Santa Catarina cheia de liquidação,   igreja de Santo Idelfonso  e Sé , descemos escadaria da verdade e chegamos a Ribeira.  Deixei minha amiga e subi correndo para me aprontar para a conferência, antes ainda almocei.
Ou seja ,já conheço a cidade como a palma  da mão.  Alice vai dizer que o Gps da Tete estava ligado.
Adoro fazer isso, ir me perdendo e me achando sem abrir o mapa, somente seguindo a lógica das ruas e o rio e torres como referência.
É assim  que achamos as melhores coisas.  Lojinhas fora do circuito,  restaurante onde o povo da terra come, nada de menu turístico
Curti muito  mostrar a Camila, paulista, a linda cidade.
A tarde fui para Avanca, aldeia pequena,  vazia,  vi a abertura e fui com Aninha, irmã de Inesita, ao jantar.   Encontrei lá uma menina que estudou comigo no direito e abandonou . Fui falar com ela ,que dará um workshop e ela olhou-me e eu falei a  de onde nos conhecíamos.
Mundo pequeno esse.
Dia gostoso  que só.  Sem pensar muito depois de resolver as pendências do trabalho.
Amanhã um city tour a pé, aí com guia de verdade.
A cidade vem se reinventando. Contei 9 guindastes olhando da Sé, paisagem diferente.
Muitos prédios antigos sendo restaurado e virando hoteis e hosteis.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Mais Porto!! Tempo e comida!!

Tecnologia é bom, mas até que ponto?
Antigamente saíamos de férias e não ficávamos conectados.  Eu sumia,ligava quando dava e encontrava um callcenter com aquelas cabines, não tinha contato com ninguém e as fotos só via quando chegava e mandava revelar.
Hoje atravessamos o Atlântico   e continuamos no lugar de origem.  O telefone com watzap não para, e tudo acontece como se não tivéssemos saído.  As fotos são quase simultâneas chegando ao  smartfone de quem ficou. Continua mos ligados ao trabalho,  aos problemas ,a tudo. Ao ponto de ter que perguntar se devo falar quando a proposta é dar um tempo. 
Um tempo pode ser dado para  "n" coisas . Na cozinha esperamos o pão crescer no tempo do fermento,   na gravidez 9 meses, no luto nem sei quanto tempo,  mas no amor? Talvez esperemos o tempo de ver que sentimos falta, ou que não adianta porque não sentiremos a falta. Ou ainda tempo para se ver quanto tempo se perde con besteiras,  com competição,  com resistência ao próprio amor, e que a vida é curta demais para essas perdas de tempo, de alegria, de convivência, desejo etc.
Essas coisas a distância diz a nós, o afastamento provocado sempre disse ,mas   depende sempre de se querer ver ou não.

De um pólo a outro, a viagem  solitária é fundamental para isso tudo, ver, pensar, escrever,  analisar e avaliar. 
Cada dia se conhece uma pessoa nova que talvez jamais reencontraremos de  novo.
Hoje no almoço no  restaurante Mursa, na rua da Alegria, conheci Daniel.  Ficamos na mesma mesa. Sua fala portuguesa e suas feições de indiano logo despertaram minha curiosidade.  Descendente de Goa.
Ele bancário e ficamos falando de geopolítica todo tempo.   Colonização,  Mce, e fomos ao sabor do bacalhau assado na brasa com batata cebola ovo e azeite , antes um caldo verde, e pão e eu no vinho branco gelado,  no fim ainda um cafezinho. Tudo isso pr 5,50 euros.  No Rio de Janeiro  isso não existe.  Para comer o que comi no mínimo 100 reais. É PARA PENSAR!!! 

Por aí, de novo no Porto

De novo aqui,  que cidade linda e ainda com este sol, esta luz,  simplesmente mágica.
Acho que ainda vou morar aqui, pq gosto,  pela terceira vez aqui estou e é sempre mais.
Sem dúvida q dá para esquecer as questões, arrumar um trabalho e ir com a possibilidade de ficar um tempo. Nada é permanente nessa vida, a casa, o trabalho, a carreira  profissional, o que levamos ? A não ser o  fato de ter ido e as impressões que sentimos.Sentir  eis a palavra.

domingo, 23 de julho de 2017

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Vamos a Avanca de novo

Segunda feira de novo rumo a Portugal, nova apresentação na Conferência de cinema.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Primavera

Passaremos a mostrar as flores!!!

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domingo, 11 de setembro de 2016

Búzios

Cada ângulo um belo visual! !!

BÚZIOS

Saindo do Rio pela manhã, ao meio dia chegamos à rua das pedras.  Fora de feriado sempre tranquila a cidade com seus restaurantes, bares e lojinhas. De noite deve ser bem cheio,de dia  pouca gente. O passeio de barco custa 30 reais, duas horas e meia.  Nos condomínios em torno muitas casas bonitas.  Lindos espaços decorados e bonitos para se ver.  Talvez a vida seja cara aqui, mas  como viver na capital é extorsivo, ficamos sem saber. Certamente não é mais caro que na Ilha Grande. Ali sim, um verdadeiro roubo.

De volta ao Rio de Janeiro.

Volto a percorrer meu estado.  Cada dia um lugar já conhecido ou não.  Mas o fato é que é sempre bom variar no espaço e tempo. Sair da cidade e curtir o sol em outros lugares perto do Rio. Pena  que certas pessoas nunca podem acompanhar.  Mas como na vida as escolhas são sempre soberanas e individuais, preferimos não reclamar.