segunda-feira, 29 de julho de 2013

O que se passou - o relato



Barreirinhas  12\7

 Saímos de São Luis às 7:30,  um micro ônibus nos pegou    a porta da casa de Silvia, pegamos a estrada e no ônibus quase todos  dormiam,  acordamos cedo.  4 horas de  estrada e mais 30 minutos de  café. Li, dormi, conversei, viagem tranquila .
Chegando à  Barreirinhas porta de entrada dos Lençóis,  fomos à  pousada  Igarapé, bem no centro, lá já tínhamos reservas e o passeio para os lençóis comprado, 40 reais.
 Somente carros credenciados  podem entrar, inclusive,  quando algum forasteiro se arrisca e fica parado nas dunas, outros não  ajudam, Maria Lucia presenciou isso.
  Saímos rapidamente do hotel e fomos comer algo, comprar água para levar aos lençóis. As  2h tomamos a  pic up, da agência que nos levaria  ao lugar. 
Entramos no carro rumo aos Lençóis , chegamos à  beira do rio,para  pegar a  balsa e atravessar.  Antes da balsa montes de barraquinhas vendendo artesanato de palha de buriti; atravessamos em pé  ao lado do carro pois não se pode  ficar dentro do carro.Ao chegarmos ao outro lado  entramos no carro e rumamos .
Realmente uma coisa linda, depois da  chuva na travessia da balsa o céu se abriu e a luz se fez mágica  enchendo de ainda  mais beleza o lugar. O branco se intensifica  a cada lagoa, as águas não estavam azul cristalino, mas azul,  algumas com algas , que segundo o guia, se  proliferam pela falta de  chuva no mês de junho. Parece que só agora em julho é  começou a chover forte, e este é o mês de verão para eles.  Mês de alta temporada, com a cidade cheia de  turistas.
Junho no nordeste  e também no Maranhão é mês das festas de São  João e também do boi. Dos vários tipos de  boi que por aqui se encontra. Tem um misto da cultura do norte com nordeste.
 Voltando de Lençóis  pegamos uma forte chuva, outra, depois do por do sol, tão forte que não pudemos descer do carro até  o embarque da balsa. A pic up não  tinha plástico nas laterais e na frente  e só o telhado não dava vazão a tanta água.  Na parada da balsa tivemos   que lançar mão de uma cachaça braba para aquecermos o corpo. Atravessamos  e fomos direto a pousada  Igarapé , bem no centro da cidade, com café razoável , chuveiro quente e ar condicionado,  um padrão inferior ao da pousada Piquara em Mangaratiba, RJ, mas boa . A cidade esta lotada, é final de  semana e  férias , ou seja, tudo cheio, nos passeios, nas restaurantes etc, e parece que  apesar deste ser, talvez, um dos destinos mais procurados do estado,eles ainda carecem de uma organização melhor na mão de obra.  As pessoas não sabem informar as coisas e também não se interessam. A noite fomos para beira rio no restaurante Canoas, comer pastelzinho de camarão com geléia de pimenta.




Voltando atrás...
Antes  de ir para os Lençóis eu, Lílian e Jana fomos a  Alcântara. Pegamos o barco pela manhã,às 11:30, depois de uma chuva que durou toda  manhã.Nunca vi tanta água  junto. A barco legal e nós curtimos muito. A cidade é pequena e grande quando comparada a Mangaratiba, centro. Mas está mais cuidada que São Luis. Suas ruas coloniais com pedras escuras e claras que desenham um triangulo. Muito bonito calçamento. A cidade historicamente havia se preparado para a  visita da corte, D,Pedro, mas a visita não não aconteceu e os prédios,praças etc ficaram prontos. Até  mesmo a culinária sofreu tal influencia da possível visita,  com o delicioso doce de espécie.
Também ocorre em Alcântara um grande festa do Divino Espírito  Santo, e isso se vê nos museu em São Luis.
Na praça principal tem uma grande ruína de uma igreja e tem também um museu, que por falta de tempo ,não visitei.
Mas é uma cidadezinha lindinha e agradável.       

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