sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ilha Grande e sua natureza



Saí para passear. As praias da Julia, Bica e outras para o lado direito, isto é contrário ao do presídio, fervem de gente e   mostram que o excesso de público é bom, mas é ruim, sempre dependendo do ponto de  vista, isto é óbvio. Mas para a natureza, o vazio  é sem dúvida melhor.
A beleza do espaço é demais. Água  clarinha. O verde se debruçando sobre a água  e lançando as  folhinhas e caules para os peixes comerem. Na água cristalina sinto bicadas de peixinhos no pé. Assusto-me em princípio , mas depois deixo estar.
As pessoas que não conhecem a dinâmica da natureza dizem que a praia está suja.  Não possuem ideia do que é sujeira. A temperatura da água não está fria, todavia mais salgada que de costume.
A natureza aqui é primorosa, bela, perfeita. O homem chega e vai deixando  sua marca. Garrafas, plásticos, papel, esgoto excessivo. Será  que a  Ilha suportará? Desde o continente a visão é a mesma, muita sujeira. Jacareí onde peguei a barca é uma linda praia  com uma ilhota a frente. De um lado  um condomínio de luxo  e do outro lado a praia e o povo. O espaço é democrático, por enquanto. E qual a diferença? A água  é  a mesma, mas  difere no  lixo deixado, largado em plena areia para o mar levar. Todos são homens, pobres, ricos. Educados para o meio ambiente? Alguns sim, outros não. Mas certamente não é riqueza e pobreza que diferem nisso, é apenas EDUCAÇÃO e CONSCIÊNCIA.









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