No dia que cheguei havia um enorme navio negro
parado frente ao Abraão. Dizem que um
navio fantasma. Dizem que ele pára e poucos saem, ou seja, deixa somente os
dejetos e nada de benefício no lugar. Há quem reclame dos navios, há quem
não reclame. Alguns passageiros saem e buscam
passeios, comem nos restaurantes do lugar, compram nas lojinhas, o que gera riqueza para um lugar
que vive do turismo. Outros passageiros, dependendo do tipo de navio, nada consomem e ainda deixam sujeira.
O fato é que
a exuberante natureza aos poucos vai
dando sinal de falência. As barras que
trazem a água das cachoeiras, normalmente ficam imundas. Muitas com canais de
esgoto ilegal. Garrafas pets, plásticos,
tudo que é tipo de lixo é ali jogado. Perto de uma dessas barras na praia do Canto, tem fogão,
geladeira, móveis tudo que se pode imaginar.
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