segunda-feira, 31 de julho de 2017

A universidade e sua esplêndida biblioteca

Amanheceu chuviscando,  céu nublado.  Me vesti a contento com medo do frio e subi o morro.  Incontrolável a necessidade de fotografar as paredes.  Essa forma de expressão que muito nos parece dizer sobre a voz dos estudantes, certamente de todo o mundo.
Censura que existe, mas o pixação é mais forte. A vontade de gritar e se exprimir,em todas as línguas.
Cada beco livre, cada viela, cada espaço que se sabe que passará alguém.
Também brasileiros.  TUPI OR NOT TUPI?   OSWALDIANAMENTE revolucionário.
Alguns do Erasmus dizem: foi o ano da minha vida .Já sinto saudades.
Mudando de um polo a outro. Não estou em Istambul mas a cada hora toca sino pra valer.  E muito.  Meu hotel é do lado da Sé velha ,mas  por toda cidade se ouve. Agora mesmo, é tanta badalada...
Andei pelos museus hj, a biblioteca joanina é algo realmente fantástico.  Linda.  Um monumento.
Deixei na biblioteca central um exemplar do meu livro.  Temas de literatura brasileira e dois do meu pai. 50 poemas e o livro de contos.
O diretor muito me agradeceu a doação e me deu de presente um exemplar de um libreto da biblioteca.
Fui ainda ao museu da física,  e de história natural.
Fiquei mto cansada e  parei para descansar aproveitando para almoçar na universidade.
Voltei ao hotel e comecei a trabalhar nos meus planos de novas aulas.
Ganhei ontem de presente de missionários mormon um livro.  Andava eu as 22horas já noite pelas vielas.  Ah que liberdade! ! Pelas desertas ruas medievais.  E eles me pararam. Conversamos . Dois meninos lindos. Um brasileiro outro português quase inglês, 20 anos.
Cheios de vida e determinação.  
Independente da religião, é fé na vida que os move. E sabem ou pensam saber o caminho que escolheram. Podem até mudar ,mas sabem no presente.
Caminhos , escolhas,  sempre isso.  Prioridades de vida. Que coisa é essa? Que temos que ter para a energia fluir. Se não tiver,  ela fica estagnada.  A vida pára.
Daí importância de saber , de se auto conhecer de se caçar.  Caçador de mim. Minha música de adolescente continua a mesma.
Lembrei cde Rahel,  estou vivendo e sabendo que estou vivendo.  Elaborando a vida. Determinando o  que quero dela para ela me dar.
Tem gente que faz isso intuitivamente.  Outros precisam pensar, escrecer, elocubrar... medo.
Pensar e ver. As vezes dói.  Mas o esforço compensa.
Que vontade de comer um doce.!! Os doces aqui não são doces.
Queria um chocolate .
Um doce doce!!!

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