Barreirinhas 12\7
Saímos de São Luis às
7:30, um micro ônibus nos pegou a
porta da casa de Silvia, pegamos a estrada e no ônibus quase todos dormiam,
acordamos cedo. 4 horas de estrada e mais 30 minutos de café. Li, dormi, conversei, viagem tranquila
.
Chegando à Barreirinhas
porta de entrada dos Lençóis, fomos à pousada
Igarapé, bem no centro, lá já tínhamos reservas e o passeio para os
lençóis comprado, 40 reais.
Somente carros
credenciados podem entrar, inclusive, quando algum forasteiro se arrisca e fica
parado nas dunas, outros não ajudam,
Maria Lucia presenciou isso.
Saímos rapidamente
do hotel e fomos comer algo, comprar água para levar aos lençóis. As 2h tomamos a
pic up, da agência que nos levaria
ao lugar.
Entramos no carro rumo aos Lençóis , chegamos à beira do rio,para pegar a
balsa e atravessar. Antes da
balsa montes de barraquinhas vendendo artesanato de palha de buriti;
atravessamos em pé ao lado do carro pois
não se pode ficar dentro do carro.Ao
chegarmos ao outro lado entramos no
carro e rumamos .
Realmente uma coisa linda, depois da chuva na travessia da balsa o céu se abriu e
a luz se fez mágica enchendo de
ainda mais beleza o lugar. O branco se
intensifica a cada lagoa, as águas não
estavam azul cristalino, mas azul,
algumas com algas , que segundo o guia, se proliferam pela falta de chuva no mês de junho. Parece que só agora em
julho é começou a chover forte, e este é
o mês de verão para eles. Mês de alta
temporada, com a cidade cheia de
turistas.
Junho no nordeste e
também no Maranhão é mês das festas de São
João e também do boi. Dos vários tipos de boi que por aqui se encontra. Tem um misto da
cultura do norte com nordeste.
Voltando de Lençóis pegamos uma forte chuva, outra, depois do por
do sol, tão forte que não pudemos descer do carro até o embarque da balsa. A pic up não tinha plástico nas laterais e na frente e só o telhado não dava vazão a tanta
água. Na parada da balsa tivemos que lançar
mão de uma cachaça braba para aquecermos o corpo. Atravessamos e fomos direto a pousada Igarapé , bem no centro da cidade, com café
razoável , chuveiro quente e ar condicionado,
um padrão inferior ao da pousada Piquara em Mangaratiba, RJ, mas boa . A
cidade esta lotada, é final de semana e férias , ou seja, tudo cheio, nos passeios,
nas restaurantes etc, e parece que
apesar deste ser, talvez, um dos destinos mais procurados do estado,eles
ainda carecem de uma organização melhor na mão de obra. As pessoas não sabem informar as coisas e
também não se interessam. A noite fomos para beira rio no restaurante Canoas,
comer pastelzinho de camarão com geléia de pimenta.
Antes de ir para os
Lençóis eu, Lílian e Jana fomos a
Alcântara. Pegamos o barco pela manhã,às 11:30, depois de uma chuva que
durou toda manhã.Nunca vi tanta
água junto. A barco legal e nós curtimos
muito. A cidade é pequena e grande quando comparada a Mangaratiba, centro. Mas
está mais cuidada que São Luis. Suas ruas coloniais com pedras escuras e claras
que desenham um triangulo. Muito bonito calçamento. A cidade historicamente
havia se preparado para a visita da
corte, D,Pedro, mas a visita não não aconteceu e os prédios,praças etc ficaram
prontos. Até mesmo a culinária sofreu
tal influencia da possível visita, com o
delicioso doce de espécie.
Também ocorre em Alcântara um grande festa do Divino
Espírito Santo, e isso se vê nos museu
em São Luis.
Na praça principal tem uma grande ruína de uma igreja e tem
também um museu, que por falta de tempo ,não visitei.
Mas é uma cidadezinha lindinha e agradável.