Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Igreja, barco...
Todavia
apesar disso tudo as flores nascem, e a luz é intensa.
Passeio no Barco
Piquara, sob comando do mestre
Renato “ Cachorrão”, o marinheiro é o Mike e o gerente o Antônio Senna. O mestre dá segurança de levar um barco forte
ao seu destino. O barco contorna a ilha em direção à Angra e faz o trajeto
para Lagoa Azul, o mais procurado
atualmente.
Praia da
feiticeira, praia de Fora com um restaurante
delicioso. Parada na praia do amor
e as explicações que competem ao conhecimento de cada lugar, Freguesia de
Santana e outros lugares.
Voltamos no
fim da tarde, sem qualquer atropelo.
Paraíso nublado
No dia que cheguei havia um enorme navio negro
parado frente ao Abraão. Dizem que um
navio fantasma. Dizem que ele pára e poucos saem, ou seja, deixa somente os
dejetos e nada de benefício no lugar. Há quem reclame dos navios, há quem
não reclame. Alguns passageiros saem e buscam
passeios, comem nos restaurantes do lugar, compram nas lojinhas, o que gera riqueza para um lugar
que vive do turismo. Outros passageiros, dependendo do tipo de navio, nada consomem e ainda deixam sujeira.
O fato é que
a exuberante natureza aos poucos vai
dando sinal de falência. As barras que
trazem a água das cachoeiras, normalmente ficam imundas. Muitas com canais de
esgoto ilegal. Garrafas pets, plásticos,
tudo que é tipo de lixo é ali jogado. Perto de uma dessas barras na praia do Canto, tem fogão,
geladeira, móveis tudo que se pode imaginar.
Ilha Grande e sua natureza
Saí para
passear. As praias da Julia, Bica e outras para o lado direito, isto é contrário
ao do presídio, fervem de gente e mostram que o excesso de público é bom, mas é
ruim, sempre dependendo do ponto de
vista, isto é óbvio. Mas para a natureza, o vazio é sem dúvida melhor.
A beleza do
espaço é demais. Água clarinha. O verde
se debruçando sobre a água e lançando as
folhinhas e caules para os peixes
comerem. Na água cristalina sinto bicadas de peixinhos no pé. Assusto-me em
princípio , mas depois deixo estar.
As pessoas
que não conhecem a dinâmica da natureza dizem que a praia está suja. Não possuem ideia do que é sujeira. A
temperatura da água não está fria, todavia mais salgada que de costume.
A natureza
aqui é primorosa, bela, perfeita. O homem chega e vai deixando sua marca. Garrafas, plásticos, papel, esgoto
excessivo. Será que a Ilha suportará? Desde o continente a visão é
a mesma, muita sujeira. Jacareí onde peguei a barca é uma linda praia com uma ilhota a frente. De um lado um condomínio de luxo e do outro lado a praia e o povo. O espaço é democrático,
por enquanto. E qual a diferença? A água
é a mesma, mas difere no lixo deixado, largado em plena areia para o
mar levar. Todos são homens, pobres, ricos. Educados para o meio ambiente? Alguns
sim, outros não. Mas certamente não é riqueza e pobreza que diferem nisso, é apenas EDUCAÇÃO e CONSCIÊNCIA.
Relatos e fotos da Ilha Grande
Mas voltando
à Ilha Grande, o dia estava ensolarado e
as lanchas mais ou menos cheias. Não foi um carnaval superlotado. Muita gente
desanimou, talvez com os preços altos ou com
outras alternativas como o carnaval do Rio que hoje é bom, bonito,
barato e divertido.
Os dias de
folia foram razoáveis, de dia algum mormaço, de
noite chuva, muita chuva. Muita água nas ruas, mas mesmo assim, os foliões
estavam lá , bebendo muito e purificando
suas emoções para o ano que se inicia, que segundo os pessimistas da hora, e não
são poucos, será de doer .
Sábado de
carnaval só se escuta os vendedores,
pousadeiros e donos de restaurante reclamando do quão fraco estava o movimento.
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