Saindo do Rio pela manhã, ao meio dia chegamos à rua das pedras. Fora de feriado sempre tranquila a cidade com seus restaurantes, bares e lojinhas. De noite deve ser bem cheio,de dia pouca gente. O passeio de barco custa 30 reais, duas horas e meia. Nos condomínios em torno muitas casas bonitas. Lindos espaços decorados e bonitos para se ver. Talvez a vida seja cara aqui, mas como viver na capital é extorsivo, ficamos sem saber. Certamente não é mais caro que na Ilha Grande. Ali sim, um verdadeiro roubo.
Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
domingo, 11 de setembro de 2016
De volta ao Rio de Janeiro.
Volto a percorrer meu estado. Cada dia um lugar já conhecido ou não. Mas o fato é que é sempre bom variar no espaço e tempo. Sair da cidade e curtir o sol em outros lugares perto do Rio. Pena que certas pessoas nunca podem acompanhar. Mas como na vida as escolhas são sempre soberanas e individuais, preferimos não reclamar.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Caminho Val Paraíso
Ônibus de novo. Mais uma hora e meia de viagem. Vamos ao pacifico . Estive aqui na primeira vez.
Passando por vários vinhedos e plantações chegando em Val paraíso encontramos uma cidade que parece que já foi muito rica e que hoje é decadente. Prédios e mais prédios em estilo neo clássico, e art noveau ferro com concreto , parece Barcelona e Paris. Todavia o estado de conservação é lastimável. Temos um clima alegre mas no centro acerca do porto e perto de um elevador que da no bairro alto é triste ver tanta arquitetura abandonada. Fachadas lindas com o interior acabado,alguns são verdadeiros cortiços.
O que terá acontecido aqui?
Certamente a classe média e ricos do local habitam as praias próximas. Do porto vemos outros lugares que são bairros bonitos. No centro ficou a plebe ,me parece. Edifícios como da bolsa de valores, bancos e outros sujos e caindo aos pedaços.
A caminho de Santiago-pensamentos ,fim de férias, trabalho.
De novo no bus. Agora no segundo andar mas não adianta estar no alto se tudo está escuro lá fora. Aqui dentro luz, quentinho , ainda bem porque chove muito e faz muito frio também.
Lugares frio me causam sensação de abandono, não sei porque, deve ter alguma explicação para isso e que eu desconheço, e não gosto.
Ontem fomos as termas trancura. Várias piscinas fechadas e abertas, é o rio quente de águas sulfurosas que é represado dando esses lugares. A temperatura é alta acima de 37 graus. Quando saímos da água sai fumaça do corpo. É uma experiência muito gostosa, já tinha ido numa dessas piscinas ao ar livre no altiplano boliviano e jamais esqueci. Mas esta foi diversa. Era um lugar escuro , bonito com plantas mas a escuridão não ne agradou. A água quente é boa, mas multidão que havia me fez sentir no piscinão de Ramos. Quando nós 3 chegamos e vimos todo aquele povo, começamos a rir . Tiramos a roupa de frio e entramos. O pior foi sair. Vinha um vento absurdo,um frio descomunal que pensei que fosse morrer congelada. E o povo nada sentia. Não gostei.
VAL PARAISO-no alto.
Depois de pegarmos o bonde, ou troller como é chamado aqui ,um ônibus elétrico, vamos ao centrinho saindo da rodoviária,chegamos à praça Soto Maior , dando no porto, onde barqueiros vendem passeios e lojinhas souvenir. Passamos e vamos ao ascensore( elevador) um plano inclinado antigo que tem por toda cidade para levar ao bairro alto. Tem duas cidades uma embaixo ,mesma altura do porto e uma acima. Ou seja, a Santa Teresa daqui, onde vão os turistas fotografar. O bairro parece se iluminar . Casinhas pintadas de cor forte destoam do cinza da cidade baixa com seus prédios imponentes e decadentes embora lindo, que marcam um outro tempo da vida. Fizemos fotos e descemos a pé. Seguimos na trilha do troller. Paramos numa paneteria compramos empanadas e seguimos com fotos pelas ruas com lojas e restaurantes . Chegamos a uma outra tenda com tortas. Comemos uma de tiramisu.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Cuidados com agência de turismo em Pucon
Em Pucon compramos 3 bilhetes para fazer o Tour pela cidade e finalizando nas termas. Pagamos o preço e na hora de de sair ninguém passou para nos pegar no hotel . Corremos até a agência para saber o que houve e o funcionário disse que nos esqueceram . Ou seja,só tínhamos um dia para o passeio, todos os outros passeios já tinham saído e ele nos oferece no outro dia, um passeio ,mas não poderíamos o outro dia. Então ,pegamos o dinheiro de volta e tivemos que ficar sem fazer o tour.
Total irresponsabilidade com o cliente, um passeio caro, 20 mil pesos por pessoa e não conseguimos fazer. A agência Florência, que nos vendeu, é grande, na hora de vender todos ficaram encima de nós, depois nos esqueceram e a compra foi feita três horas antes da saída. Esta ação é no mínimo digna de dano moral. Mas ja soubemos que muitos por aqui são assim.
Vamos embora e por isso não conhecemos a região, somente nos foi possível ir às Termas a noite como última alternativa.
Assim não aconselhamos os trabalhos da Agência Florência. Tem foto da nota de da agência no post .
Alertamos a todos, muito cuidado em Pucon, lugar dos ricos chilenos e onde querem ganhar dinheiro fácil nas costas do turista.
sábado, 13 de agosto de 2016
Pensar e não sair do lugar
Tem vezes que certas viagens servem para definirmos coisas em nossas vidas. Uma mudança de emprego, de casa,de relacionamento ou qualquer outro tipo de mudança. Fato é que até que isso aconteça ficamos atormentados,dormimos mal e nem o bom colchão do hotel e o aquecimento do quarto são suficientes para nos fazer esquecer, que algo não está como queremos, como previmos, como sonhamos.
Ninguém constrói relação sozinho, e pessoas egoístas costumam balizar a relação apenas pelas suas próprias necessidades. Homens mais que mulheres,certamente. Alguns só vêem o próprio umbigo e tudo em torno de si , nunca em torno de nós. Querem o seu padrão, mas não fazem sua parte. Alguns que não tem staff para ficar sozinhos e querem ter alguém, não tem como se manter e querem que o outro supra sua demanda, mas nem assim, tentam agradar ao outro, nem precisando.
Tamanha falta de senso,falta de visão que chocam a parceria, impactam. Infantilidade em pessoas com mais de 40 anos, quando não enfrentam a realidade e querem desesperadamente fugir,falam qualquer besteira sem pensar, terminam sem convicção, e não tem sequer vergonha do que fazem, porque se repetem inúmeras vezes mais.
E ainda se vitimizam, pois não se acham responsáveis por nada que lhes acontece. Olhando de fora essas mentes doentes, queremos as vezes ajudar, mas qualquer forma de ajuda não adianta, pois a pessoa não está disposta a aprender, a ceder, a crescer e sair de onde está.
Já vemos isso quando fala: eu aprendi assim, logo ela não disponibiliza-se a aprender, a mudar o comportamento viciado para um melhor. E se ela não está disponível ,nada a mudará, nem ninguém.
Se tem medo de trabalhar, não vai conseguir trabalho. Não vai construir vida melhor se larga relaxadamente tudo que tem, se não se cuida direito, se se faz de vítima para ser digno de pena. Essas pessoas que cospem para o alto dizendo que fazem qualquer coisa e que não fazem nada. Esperam apenas que a sorte lhe conceda a graça, mas não jogam.
Essas me tiram o sono, porque não vêem o que de fato são, causam dor nos outros, e esperam que o outto resolva o seu problema.
Tô cansada disso. E como isso acontece.
A viagem as vezes te faz lembrar das coisas que você tem que tirar da sua vida. E nem sempre sabe como. Poderia ser fácil, com uma palavra, talvez, mas se torna difícil, quando não sabemos o que de fato sentimos. Conseguimos ver as coisas mais não agir racionalmente diante delas. Será isso amor? A capacidade de ver e a incompetência para sair. Pergunto-me a cada momento. Não chego a conclusões. Espero que as condições se modifiquem, que as idealizações se quebrem, que se consiga maduramente entender para agir.