terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Cidade imperial

A cidade onde a família real passava seu verão é Petrópolis, cidade de Pedro. Hoje muito povoada,entretanto com um clima ainda interiorano.
As pessoas andam sem preocupação,  crianças voltam da escola sozinhas e a vida corre lentamente .
Mas os  problemas existem,  o tempo  para entrar de carro  na cidade é grande. Uma via e muitos carros, logo engarrafa.
Andar sozinha traz lembranças de um tempo longínquo. Tudo parece parado como os museus para contemplação.
Faz parte lembrar,  vivemos a era  da memória, tão valorizada em todos os estudos.  Mas para que serve se não para  elaborar os o passado em suas partes. Reinterpretarmos o que nos ocorre e mudar. Mudamos  a cada nova leitura de nós mesmos e de nossa vida e por isso talvez o Museu seja importante. Nos reconhecermos  parte de uma história que também é nossa e nos  tonarmos  parte crítica dela.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A viagem da vez






Resultado de imagem para porta de luz


Esse espaço de agora  é o mais complexo de todos. O caminho da busca interna, são labirintos, são bifurcações, são jardins e são infernos. Este é o caminho que só eu, sozinha comigo posso fazer. Olho o aquém e o além, olho eles e me olho, ele estará sempre lá, seja como for é a vida dele, eu estarei aqui é a minha vida, se nossas vidas se encontrarem tá  bom, seria  bom o crescimento  com o encontro, se não, nada a fazer, fiz o que pude, fiz o meu melhor, eterna será a lembrança!!!   

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

terça-feira, 31 de julho de 2018

Avião cheio, serviço ruim, falta de educação

No aeroporto para voltar. A companhia TAP vende mais do que  pode, o vôo lotado , pedem para ficar, dão check-in sem lugar para as pessoas ficarem.
E como se não bastasse isso nos colocam por duas horas esperando dentro do avião na hora do almoço.
Completo descaso. Sem contar as horas que passei na fila do aeroporto domingo para saber  do tal email que recebi que antecipava o vôo.
Um dia inteiro voado Hoje, e quando chego em Sampa o avião  da  conexão já tinha partido.
Uma correria sem fim para ir de um terminal a outro a pé. Cheguei ao ponto de falar um puta que pariu bem alto no balcão da gol e todos  começaram  a me atender direito.
Enfim em terra Brasilis.
Depois de  minha viagem de contemplação por motivos que já falei, chego ao Brasil com planos mas meio triste pois só tenho 2turmas. Oxalá outras sujam ou vou dirigir uber.
Meu balanço foi positivo ontem fechamos a noite com um bacalhau à minhota e vinho branco.
Contudo não dormi bem.
Voltar aos problemas não é bom . Mas voltar ciente de muitas coisas é.
Muito aprendizado, muita luta e trabalho. A vida realmente vale muito a pena  para quem se lança, quem curte e sente que tudo é um aprendizado constante.
A quem me acompanhou eu agradeço a atenção e até a próxima .

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Último dia em Lisboa





















Cheguei ontem domingo a Lisboa,   fui ao aeroporto com Chico para resolver o lance da passagem. O aeroporto parecia de qualquer cidade pequena no 3o mundo. Sujo, montes de gente deitada pelo chão. Banheiros sujos.
Nem parecia Europa.  Ficamos uma hora na fila para a atendente dizer que tal email não procedia.  Como assim? Mandam um e-mail que te faz revirar o mundo perder o dia de passeio para dizer:desconsidere. Ou foi erro ou ela estava instruída a fazer o que fez com quem procurou.   Amanhã veremos o que se passará.Fato é que nunca comprei tão pouco .
Todavia sem  lamentos, se não pude trazer o que queria. Deixarei para comprar tapete novo na  Bolívia.
Fui ontem à Cascais ver Celina e Marcelo. Foi ótimo, me levaram a ver vários pontos da sua cidade. Lugares lindos cidade linda. Da vontade de ficar. Que ótimo te-los encontrado e felizes de estar ali.
A cidade cheia de turistas e senti que também eu ali moraria.
Vim embora passava de 9.30 da noite. Ainda entrei no mercado novo da Ribeira próximo ao Cais do Sodré  para comer algo, mas estava tão cheio que desisti e vim andando até a Augusta e aqui mesmo na São Nicolau comi um sanduiche e vim , fiz check in que não havia feito e um cara chato que se dizia sobrinho da dona ficou me cantando cheio de manha, tomei uma ginjinha oferecida por ele é subi.
Hoje acordei tarde tomei  o pequeno almoço com Chico e fomos caminhar. Subimos até o Castelo São Jorge e descemos pela Alfama. Muitas casas de fado e pequenos restaurantes. No meio das casas. Realmente muito pitoresco.  Fiquei de novo apaixonada por Lisboa que lembra muito meu Rio de Janeiro.
Entendo o João Cabral quando vê em Sevilha a sua Recife.
Como tudo,  saímos do lugar  mas ele não sai de nós.
Assim como nossos pensamentos mais íntimos que nos torturam. Fugimos deles, tentamos nos esconder , camuflar,  colocamos maquiagens mas eles não nos abandonam.
Esquecemos de tentar esquecer e deixamos estar , let it be, mas mesmo assim eles ficam  ali a nossa espreita. E qualquer deslize nos maltratam e tiram do sério. 
Saudade é coisa meio assim. Talvez eu ficasse ainda mais  se possível. 
Lembrar que tudo  estácem suspenso, que as turmas não chegaram, que o amor outrora nutrido não se  apequenou de vez , que é preciso esperar o tempo passar. Ir vivendo até que  um dia quando olhamos ele já se findou e aí é fim mesmo. Porque sou libriana, se acaba dentro de mim acaba mesmo. Nunca voltei . Talvez porque sempre dei todas as possibilidades e se não veem , ou se se são orgulhosamente cegos, nada depois poderei fazer.
Amanhã levanto cedo. Meu balanço será amanhã. Novos amigos, novas possibilidades ,a certeza de que eu posso e de que eu ultrapasso sim  as medidas e nenhum  medo me paralisa.
E a certeza também de que sempre tem um anjo ao meu lado,   sempre um anjo que me faz sorrir e atrair as pessoas boas e as coisas boas.
2 0 dias  de divertimento, reflexão e trabalho. A ciência do autoconhecimento vem depois. Mad né sinto fortalecida, poderosa , que eu posso sim estar  onde eu quiser , sem ser dependente de ninguém para me levar. Se tiver alguém junto pode ser divertido, mas o não ter não vai significar  que não irei.

Descendo para Lisboa

No trem, comboio, vou percorrendo o trajeto de volta ao ponto de partida. Saio de Lisboa para o Rio na terça feira, mas recebi email da TAP mudando o vôo. Ou seja, eles podem tudo, o passageiro nada, como se fosse um contrato de adesão com cláusulas leoninas.
O trem vai passando rápido nos vilarejos, as  visages e suas paisagens. As mesmas que ontem percebi nas danças no show de dança folclórica das aldeias daqui e da Espanha, França e México.

Caminho de Cascais 2

Caminho de Cascais

Cascais

CASCAIS lugar da amiga Celina

A fé

Rosácea da SÉ Lisboa

Tras dos montes queijos

Estoril

sábado, 28 de julho de 2018

Torres do Porto

Clérigos

Flanando no #Porto

Parti de um ponto a outro. A fila da Lello era enorme. Assustadora peguei os 5 euros para entrada e paguei em meias para dar de lembrancinhas. Numa lojinha perto da rua Galeria Paris  que hojetem uma feirinha de antiguidade.
Lógico que entrando acharam que eu era espanhola kkkk, deve ser o batom vermelho do rosto maquiado.
Vim caminhando e dei do lado da Almada e subi pela rua da Picardia chegando na rua que dá na Trindade. Tô dentro da igreja escrevendo.
Aqui por cima também muitos restaurantes e muito mais baratos.
Vou atravessar e sair na rua do comercio.
Uma linda nossa senhora tem aqui. Não no altar principal, mas na lateral. Estava acesa e agora apagou.
O clima hoje está bom. Faz até um friozinho.
A igreja vai fechar , todos há saíram fiquei eu dentro.
Vou para Rua Santa Catarina.

Ainda conferência e Porto

Estou na cidade, ontem foi mais um dia de intensos trabalhos em Avanca. Apresentações e  assistir aos amigos também cansa.
Chegamos tarde e o que restou foi sair para jantar e  um jantar que acabou saindo bem caro. Isso que dá pedir vinho sem perguntar o preço.
Sábado, último dia na cidade. Chico saiu cedo para fazer o tour a pé e eu resolvi ir sozinha por outros caminhos. Comecei pela escadaria em frente ao hotel que dei no mirante que o guia levou da outra vez, do lado da  igreja de nossa senhora da Vitória. ENTREI  agradeci mais uma vez estar aqui é fiz meus pedidos de praxe.  Os mesmos sempre.
Vim andando para a torre dos clérigos e o Palácio grande em frente ao Porto.com que tem uma exposição de fotografias de Frida Kalo. 8 euros. Desisti na hora.kkk fim de viagem.  E Frida vou ver no México.
Entrei no jardim das oliveiras que é um point e quero vir hoje a noite.  E venho.
Tô aqui sentada embaixo de uma Oliveira escrevendo. A torre toca  o sino. São 11 horas.
A turistada corta a cidade. Me sinto moradora esta é a 4 vez aqui, já conheço bem para caminhar sem mapa. Piada pois a cidade é muito fácil.
Torres o o Rio te conduzem.
A alergia parece estar passando. Nem sei se falei. Não sei o que né mordeu dessa vez que fiquei completamente empipocada.  Meu antialérgico nãodeu conta e fui a farmácia comprei um de 10mg que a farmacêutica orientou e tomei.
Ficou muito feio. Ainda está. Na Itália em 2014 aconteceu isso. Tive medo de fechamento de glote pois não sabia o que era.
Ao longe alguém está tocando trombone a música de Piaf.
Sentada fico até com medo  das formigas e o estrago que andam fazendo. Pqp, alergia depois de velha ninguém merece.
Aqui do lado está a livraria Lelo. A do Harry Poter.
  Vou até lá dessa vez.
Fiz de viagem e já cansada um pouco, preocupada também pois até agora sem turmas. Talvez mais cedo que pensava vou montar a residência artística. Vamos ver. Quem sabe também viro chef.
O inconsciente me trai. Essa noite sonhei  com alguém que evitei o nome. Pois que não .E adianta amarrar a égua num burro que não a quer.
Mas no sonho um concurso tornava tudo mais fácil. A volta da auto estima e dos planos, sorriso no rosto da vontade de vida.
Simples assim. Então que penso que não adianta fugir pois que tudo de dentro tem seu tempo próprio de ir e vir. Aceitar isso é aprender é o melhor que faço.
Fiz nova amiga. FRAN. Gente boa.




quinta-feira, 26 de julho de 2018

Porto mais uma vez!!

Voltar ao Porto é sempre um prazer.
Ainda não tempo de andar livremente por suas ladeiras e  Ribeira e comer a francesinha que virei fã.
Mas já fui a conferência 2 vezes. Hoje apresentei meus trabalhos e foi muito bom a sensação de dever cumprido e realização de tudo que me propus.
Depois fui ter com Aninha e tomamos vinho e conversamos horas seguidas.
A vida é isso.  Muito que se ver e se pensar. Nem tudo é o que pensamos ser e muita gente sofre o tempo todo porque não se aceita e não aceita suas próprias escolhas ou não as aceita.
Não encontrei Celina e  Marcelo . Tentarei ve-los em Cascais no domingo. Nem tampouco Emilia e a família .
A cidade não está muito cheia.Ano  passado estava mais.
Acho até que certas coisas baixaram de preço.
Amanhã volto à conferência. E domingo a Lisboa.
Ainda não flanei pelas ladeiras e pela ribeira. Mas ainda pretendo faze-lo. Assim como comer a francesinha.
A vida sempre surpreende.  Esperanças e encontros. Vontades e buscas.  Formas novas de contato que podem ou não resultar  em algo. Até então  emocions😗😙😚!!!
Vou dormir. Amanhã a labuta é cedo. Triste é preocupante e saber que as turmas desapareceram. Que fazer.  Salve-se quem puder. E que tenham discernimento.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Coimbra mais uma vez

Saímos de Fátima as 9:30, chegamos 10:30h em Coimbra, bem pertinho.
O  sol hoje deu uma trégua, está nublado mas não está frio. Largamos as coisa no guest house e viemos para o miolo.
Dessa vez ele fica embaixo. Pegamos uma reta e já no Centro estávamos. Mostrei ao Chico onde subir e vim com ele até a Praça da sé velha onde fiquei ano passado. Compramos entradas para o show de fado às 18 h. Logo no calçadão, um grupo de alunas da medicina tocando música vestidas com aquela roupa preta daqui característica arrecadando fundos. O calçadão está lotado.

O clima está bom para caminhar, sem aquele sol rachando tudo fica mais fácil.
Cidade repetida mas tenho que ler os textos para apresentação e fiquei sentada na SÉ vendo o povo descer da Universidade.
O sol ensaia um raio, uma espanhola para com seu grupo para explicar a Catedral.
Muita gente. Um cheiro gostoso de tabaco invade o ambiente. Um senhor fuma um charuto.
Normalmente as excursões são os idosos que vão. É verão e muito comum os encontrarmos.
Esse ponto é o mais movimentado da rota.
Dá um sono e me lembro que tomei o antialérgico pois as mordidas de mosquito voltaram a coçar.
Certa melancolia no ar, que me envolve. No ano passado quando aqui estava  vivia a loucura de uma situação complicada, cujo produto ainda permanece.
Bom se conseguisse passar adiante essa coisa que nada tem mais a ver comigo e que  me onera o cofre particular e que  certamente serve para outrem como objeto de tristeza.
Vida é isso e ser forte para ultrapassar as barreiras é o que devemos ser.