Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
terça-feira, 16 de julho de 2013
São Luis - Linda
São Luis , capital do Maranhão.
A cidade é
histórica, criada ainda no Brasil colônia e leva o nome do Rei
da França. Tem estilo colonial,
muitos casarões de dois ou três
pavimentos. Pé direito muito alto nas casas, com cômodos que levam de um ao outro, sem corredor e a cozinha em outra parte. Os casarões ficam no centro histórico e
são diferentes dos de Paraty,por
exemplo, por terem as fachadas
azulejadas. Parecem mesmo os azulejos de Lisboa que fotografei, e não só, os
azulejos são a influência árabe no nosso contexto e servem para deixar as
casas mais frescas.
Muitos motivos do
azulejos são idênticos aos de Lisboa e uma catalogação dos mesmos poderia dizer
o período a que pertencem.
A cidade devia ser muito linda, todavia estes mesmos
casarões estão hoje muito acabados,
caindo literalmente aos pedaços. Já são
tombados pelo Ifhan , o que não quer dizer muita coisa, principalmente aqui, pois o tombamento significa que o dono
não poderá pregar mais nenhum prego , mas pode deixar o prédio cair sem ter
qualquer responsabilidade sobre isso.
Que paradoxo! Mas claro, não é barato possuir um prédio
histórico, e a burocracia do Estado
acaba emperrando qualquer iniciativa
diversa. Pelo que ouvi falar, o Ifhan do Maranhão não segue a mesma determinação
que os de Paraty, que de Ouro Preto etc, pois aqui, dizem as pessoas, em nada,
nada mesmo se pode mexer, nem dentro,nem fora. Nesses outros lugares, a fachada
é preservada, mas o interior pode ser adaptado a nova função econômica, que
certamente dará o sustento do próprio prédio.
São muitos os museus e me surpreendi com a riqueza cultural
do local, patrimônio material e imaterial. Museus que falam da vida dos
negros, da religião, das danças, dos
artesãos locais, que são muitos, Nhozinho, José Alencar, assim com os babalorixás, das mais variadas linhagens
da África.
Os casarões que viraram museus são bem cuidados, mas os
outros muitos caindo aos pedaços. O potencial do local é enorme.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
A expectativa
A espera de nova viagem é expectativa, o que encontraremos, como e onde? daqui a pouco um novo lugar, o que nos espera...um outro ponto do aqui mesmo.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
A cidade é aqui - Rio de Janeiro-
A maior viagem é aquela que desejamos fazer e não sabemos
para onde. Buscamos o tempo todo definir um lugar, um espaço físico que detenha
ali nas imagens nossas visões do
paraíso. Quando encontramos nos livros,
na Internet esse tal lugar que poderia ser, partimos em alvoroço.
Entretanto, tem um lugar que buscamos que nunca, jamais de
materializa. Este é o lugar que está no entrelugar de nossas indefinições.
Não defino o lugar porque não sei o que me comporta. Não sei
para onde quero ir, nem o que quero fazer, nem com quem quero estar. Diante
disso tudo, fico divagando em mil imagens de onde eu poderia estar nesse verão
enlouquecedoramente quente no Rio de Janeiro.
Da janela vejo o centro da cidade, fervendo embaixo do sol de 43 graus. A catedral, os arcos da
lapa, o aeroporto. No ar da quentura o som de
alguma banda tocando/ ensaiando
ao meio dia na Fundição, ou no Circo voador , não dá para distinguir de onde sobe o som.
Entra um vento pela janela, escancaro tudo. Tudo fica sujo
da poeira preta que sobe levada pelo vendo. Quente, quente, quente.
A ponte Rio/Niterói ao longe. Vemos os carros correndo para
os lagos, para as praias ou somente para atravessar o mar de lamas da bahia.
Saio da janela da frente vou para o quarto. Um vento fresco vem da entrada da bahia. Um transatlântico dos
grandes acaba de adentrar a boca
banguela. Outro vem saindo. O que sai é menor do que o que entra. Os dois brancos. Não dá para ver o nome. Daqui a
pouco turistas afoitos de atropelarão no
cais em busca de um taxi que os levem ao paraíso. Cidade paisagem da Onu, ou
será Unesco,nem sei.
Buzina o navio como quem diz, estamos chegando. Serão três
dias de festa.
Subo a cobertura. Corcovado, pão de açúcar, eu devia morar
lá em cima no telhado. É quente mais tem vista, diriam alguns. A direita o Parque das ruínas. A Laurinda sabia viver. De lá, na torre se vê todo o Rio. A frente o Pão de Açúcar
camuflado pelo coqueiro da casa do vizinho. O coqueiro é lindo, mas não é cartão
postal. O chão está queimando, meus pés não aguentam, estou descalça. Desço,
faço mais algumas fotos.
O sol esquenta mais e mais.
Queria estar não sei em que parte do mundo. Se soubesse não estaria aqui, lugar que amo, mas
onde sempre estou.
Europa , Bahia,África, praia, montanha, gelo, sol, onde
ir???o que fazer?? O que escrever, o que ver?
Como saber onde é o paraíso. Para alguns seria aqui, mas também aqui
seria o inferno. Um não vive sem o outro. Se só o paraíso existisse este seria
o inferno, seria o tédio completo.
Enquanto não decido, vou fotografando a cidade em que vivo, e ela merece, é das mais lindas. O Rio
de Janeiro continua lindo... já dizia nosso Gil, que também não é daqui. (Rio, 01/2013)
terça-feira, 17 de julho de 2012
E...
Floripa, 17 julho
Passa das onze da
noite, último dia de viagem.
Amanha cedo já sairemos para voltar ao Rio.Já trabalho na quinta feira,
tudo de novo. Afinal faz parte da vida.
Hoje pegamos de novo
o carro, amanheceu chovendo, e muito, já
tínhamos combinado ir a Camboriu e talvez Penha onde tem o parque do Beto Carreiro.
Mas com a chuva desistimos do parque e
fomos a Blumenau. Passeamos pela cidade
e fomos ao lugar da grande festa, oktoberfest, lá
almoçamos e curtimos o lugar. Finalmente
por medo da chuva, que caia torrencialmente na ida, voltamos as 15 horas. Mas não
chovia, e o trajeto foi rápido e agradável.
Passamos pelo
shopping floripa, andamos, tomamos uma cerveja e viemos arrumar as malas.
As férias terminaram,
foram 10 dias ótimos, chuva somente hoje, último dia.
Muitas foram as coisas vistas, a história dos
lugares, a forma de ver os lugares e seus potencias.
Percebemos que
explorar o Brasil é fascinante, tanto
pela obra da natureza quanto pelo humano . Tudo que o homem criou, as novas ideias
e a velhas também. O que ficou ultrapassado e o que ainda está vigente.
As belas coisas que
de tempos em tempos devem ser revistas para não serem esquecidas.
As cataratas, as missões
e Floripa, lugares interessantes e diferentes. Aqui em Floripa, a delícia de um
bom astral, e de uma beleza natural. DEpois termino...
Segunda... o tempo passa rápido
Floripa,16 julho
Segunda feira, hoje ficamos sem carro e fomos
para a cidade de ônibus para passear
pelos espaços que estavam fechados no domingo.
Rodamos todo centro, fizemos fotos, procuramos coisinhas, bota , calça, coisas do frio e
depois fomos caminhando para um shopping, dia de comprar, quase nada, mas
diverte. Final da tarde, já noite, passamos num mercado dentro do shopping,
compramos mais vinho e comidinhas e fomos para
a pousada.
Na pousada, comemos ,
conversamos, e eu escrevia. O vinho subiu e as meninas já riam a toa quando subimos para dormir.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Um belo domingo de sol e frio
Florianópolis, 15\07
Hoje é domingo mas
não é de cachimbo, acordamos cedo, pegamos o carro alugado e partimos. Saímos
direto para o Jurerê internacional, é lógico, bonito, nada demais, acho que
tudo feito pelo marketing, sem dúvida a inspiração foi a rivieria
francesa ou o note da espanha, San sebastian, o pais basco, que estive ano passado.
Prédios
pequenos que dão para o mar ou
não, um grande calçadão com lojinhas interessantes.
Ficamos de voltar a noite. Creio que a noite nos bares
deve ter mais coisas, tem um como um lounge de frente para a praia, muito legal, com uns lugares retirados com umas cortinas
vermelhas para privacidade e para proteger do vento.
Saindo
do Jurerê fomos a uma localidade muito antiga chamada Santo
Antonio de Lisboa, uma colônia de portugueses Açorianos, dela fomos a Sambaqui uma gracinha de lugar, uma
espécie de enseada muito agradável e bonitinha.
Quando na volta, paramos em Santo antonio de lisboa, lá sentamos num barzinho no canto da praia
onde servem ostras frescas cultivadas na
frente do bar. Comemos e tomamos
cerveja, eu comi ostras frescas, e
depois nós voltamos para a estrada, fomos par o centro da cidade. Lá andamos
por todos os pontos, paramos na ponte
Hercílio Luz ( toda de ferro já
interditada) e em outros pontos pelo centro histórico, tudo fechado e
calmo, a cidade vazia do movimento do dia-a-dia.
Fomos a Catedral que muito se parece com a
nossa igreja de nossa Senhora da Guia, mesmo estilo, toda branca por dentro.
Certamente já passou por uma reforma, restauro que a modificou, tirou a pintura
dourada do ornamento de alguns altares. Mas é bonita.
Andamos pelo mercado municipal e ruas, palácio do
governo e ruas próximas.
Saindo do centro fomos par ao sul da ilha rumo
a um lugarejo chamado Ribeirão da ilha, chegamos lá já passava das 5 horas da tarde, o vento era
forte e queríamos um restaurante. O lugar uma graça, também um lugarejo
açoriano, mas muito maior, que
Santo Antonio de Lisboa, muito mais preservado e arrumadinho. Vários restaurantes,
finalmente conseguimos um onde finalmente almoçamos.
Foi muito legal, saímos e o vento era forte e frio, atravessamos toda a ilha e viemos para
o hotel.
Um domingo muito legal que deu para
ver toda cidade.
domingo, 15 de julho de 2012
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