Fez lounge é o nome do restaurante, a menina do riad me trouxe. É de uma espanhola de Barcelona , que me explica que os marroquinos não saem para comer fora,normalmente estabelecimentos vivem do turista e que esse mês é vazio e não é alta temporada como pensei.
Restaurante vazio. Não sei se porque amanhã tudo fecha . Sexta feira é algo na religião islâmica e dia de comer cuscuz.
Cheguei à cidade as 14:30 de trem , linda estação já moderna .
Esta é a mais antiga das cidades imperiais marroquinas. Foi fundada em 808 e foi capital por várias vezes. É a terceira maior cidade de Marrocos, a seguir a Casablanca e Rabat.
Está dividida em três partes: a cidade medieval, preservada, apelidada de Fez el-Bali; a cidade do século XIII, a Fez el-Jedid; e a Ville Nouvelle, ou seja, onde está o centro de negócios da cidade, com modernas vias, hotéis e restaurantes.
Eu tomei um táxi que me trouxe até uma das entradas da Medina velha. A cidade é enorme. Do portão para o Riad um outro carroceiro me trouxe. Ou seja, não ter pedido para me pegarem pelo hotel resultou em complicações, mas eu não sabia a hora que sairia de Casablanca.
Os lugares que eu passei com o cara é a própria Medina e me assustaram . Sim, porque é assim mesmo. Isso é a tradição deles as ruelas cheias de lojinhas de tudo que se pode imaginar e mais um pouco. O verdadeiro paraíso de bugigangas, sem sentido pejorativo, para todo gosto e mais galinha, comida, até cágado tinha numa gaiola.
Finalmente o Riad escondido meio, assustador. A Ima atendeu e entrei sendo a imagem que tinha no booking.
Ela me explicou um pouco e eu logo me pus a andar. Caminhei toda tarde pela rua principal vendo fotografando, anotando com os olhos vivos tudo, dos cheiros às imagens mais diferentes que já vi.
O povo é simpático quer ajudar, mas em árabe fica dificil. Falam francês e inglês as vezes.
Do povo chamou-me atenção os dentes. Todos muito estragados.
Eu andei tentando gravar o espaço para voltar sem o GPS.
Na volta um cara Rachid me abordou em espanhol foi caminhando comigo explicando tudo e foi um custo respeita-lo. Ele ía falando em espanhol.Diz ser berbere. E mais um konte de coisas. Não sei o que queria mas eu já apreensiva, quando deu ruim e voltei a rua próxima do hotel. Aí quase dei de frente com ele só que antes dele me ver eu o vi, e veio um cara para cima dele. Não Sei se era briga e corri .
Voltei ao hotel e aqui encontrei um casal de italianos simpáticos e ficamos conversando.
Voltei do restaurante e converso com lma em ingles sobre geopolítica. Impressionante como ao conversar com palavras mais específicas fica mais fácil. ELA me explica o sistema de governo do Marrocos e chego a conclusão que no fim da no mesmo. O Marrocos é grande produtor de fósforo e não tem Industria. Logo...
Cansei de escrever. Vou tentar ver o Pedro.
Elis, possivelmente, o árabe falando em espanhol já sabia da sua origem, em geral um avisa ao outro. Na Tunísia aconteceu isso, nós, eu e a Luar, andando pelo mercado, ao voltarmos pelo mesmo caminho eles já diziam " são brasileiras" e se mostravam grosseiros. TambeT fomos seguidas por um arabe, precisamos mudar de calçada e avisar a uma jovem policial. E preciso ficar atenta. Fora essa chatice, aproveita tal qual Sherazade. Bjs
ResponderExcluirOieeeeee ,que Pedro e Esse?
ResponderExcluirAqui em Lipari, na Sicília, onde estou agora, tem muitos árabes . Eles também têm os dentes muito estragados. Mulheres jovens, com muitos filhos e maltratadas. Aqui eles são gentis, tenho alguns amigos árabes, marroquinos e da Tunísia , mas já experimentei a animosidade deles na Tunísia . Aproveita o passeio , mas fica atenta, eles às vezes ficam incomodados com a nossa maneira de vestir e de nos comportarmos. Bjs
ResponderExcluirAlbani
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