Saí do hotel 9:30 para pegar o trem de 10:05 tomei um táxi, Petit táxi vermelho que por 30 diran me levou a estação dos viajantes, que está sendo reformada. A maior fila para comprar o bilhete, achei que não ia dar mas deu. Esqueci de pedir primeira classe e fui com o povão. As cabines de 8 pessoas como alguns trens antigos europeus. Uma moça simpática me ofereceu lugar ao seu lado. Aqui estou.
Pela velocidade do trem devemos chegar pelas 3 h.
Está calor mas parece que as mulheres se acostumam com tanta roupa. São umas camisolas e a cabeça também coberta. Alguns de cetim grosso.
Vamos desvirtuando a paisagem seca sem morro e sem muito verde, pelo menos por aqui.
O trem vai parando em várias estações e os passageiros vão mudando na cabine. Saiu moça que me deu lugar do seu lado que vestia azul claro de cetim e entrou uma nova de roupa marrom com 4 filhos.
Todos devem ter menos que 9 anos.
Ela deve ter uns trinta. As crianças querem o celular da mãe, que vai passando de mão em mão.
Já passamos por Rabat uma gare enorme que também está em obra de modernização.
As casas na maioria é sobrado. São brancas ou então conjuntos de prédios de 4 andares tipo minha casa minha vida, muitos em construção.
Tudo leva a crer que o país está te do investimentos. As pessoas me parecem felizes. Aqui como no resto do mundo o celular está fazendo parte da vida das pessoas.
As crianças brigam pelo celular. Até o bebê quer pegar.
De repente saca-se o pão, reparte-se com todos. Crianças e adultos . Me oferece e eu digo que não. Antes já tinha perguntado se eu queria seguraro bebê.
O trem para em Meknes cidade no meio já do país. A paisagem muda. Muita Oliveira plantada algumas montanhas, outras cidades a margem da linha.
Aqui entram 2 mulheres com mais duas crianças. Duas meninas. Uma bebezinha que deve ter 2 anos. Lindinha. Começam a brincar com as outras crianças e as mães conversam . O papo fica animado. O árabe é muito difícil. Não dá para entender uma palavra. Consigo um lugar na janela e me distraio com a passagem. Continuam as visões de muitos prédios sendo construídos. As crianças que entraram pedem algo a mãe a que já estava no trem abre a bolsa e da pão as duas que chegaram. Até eu já comi biscoito.
Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Trem para Fez
quarta-feira, 11 de julho de 2018
Passagem expressa por Lisboa!!
O voo tá atrasado. Eu aqui buscando um sinal para internet. E preocupada em falar francês e o pior ,o tradutor só funciona com internet . Logo, babou. Muitas mulheres já com o véu. Cabeça coberta com lenços coloridos. Vesti túnica para não diferenciar muito, mas com os cabelos soltos. Muita expectativa. E voila.
Isso vai ser muito diferente.
Sem problemas com a mala. Nem minha bananinha diet de Terê implicaram.
Comida horrível na Tap, cada vez pior.
terça-feira, 10 de julho de 2018
E lá vou eu!!😊😊😊😊
Minha amiga me falou:só um pouco de emoção antes da hora. E assim foi. Graças ao Alfredo tudo se resolveu no tempo correto e fica a lembrança de que, na prática seu passaporte vale sempre 6 meses menos do que a data que tem.
Muita expectativa, por tudo diferente, toda a mitologia em torno desse oriente próximo, muito próximo, mas que encanta da mesma forma desde o ladrão de Bagdá, da princesa Yasmim , que eu assistia quando criança. Não sei se a imagem foi criada por nós, mas o fato é que ela é por tudo, exótica e misteriosa.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
A cidade azul
História de Chefchaouen
Contudo, há quem conteste esta origem do azul de Chefchaouen, atribuindo-o a razões mais práticas, como afastar os mosquitos das casas ou oferecer uma sensação de frescura nos meses quentes de Verão. Há também quem aluda à representação da água e diga que as tonalidades de azul que se encontram na cidade correspondem a todas as variações que as águas do Mediterrâneo apresentam, ou que o azul foi adoptado em Chefchaouen como homenagem a Ras el-Maa, a queda de água onde os habitantes recolhem a água para beber.
Não encontrei o Humphrey Bogart
O vôo atrasou, entrei no avião para Casablanca depois do horário, chegamos tarde. Do alto a paisagem árida sem montanhas me parece uma imensa planície toda recortadinha. No aeroporto Bogart e Bergman não me esperaram. O transporte dentro do aeroporto foi feito de ônibus e logo quando entramos mostrando o passaporte o cara encrencou comigo . Pegou meu passaporte me levou para verificar tudo. Acho que foi a data do passaporte , pois ele perguntou se Eu nunca tinha viajado. Encarei com maior bom humor e tirei tudo, passei no raio x corporal e ele nada achou. Acho que consultou Interpol e veio dizendo que eu estava clean. Ri na cara dele. E falei :Lógico. Me levou para carimbar o passaporte e me deixou na fila. Tranquilo,nada me tira o sorriso, depois na saída ainda outro Guarda pediu para revistar minha mala, Pqp , diz que é brasileiro e acham logo que é ladrão.
Enfim sai e fui buscar um mapa. Não havia.
Sabia do trem para a estação Central "Casa port" , peguei o trem junto com um rapaz português que estava na minha frente na fila. Viemos juntos e ele depois foi ver seu mapa do celular para me ajudar. Segui o que ele falou e me perdi . Perguntei a duas moças, eram turistas. Depois perguntei a um cara que vendia coisa, ele não conseguiu, aí fui andando e um senhor veio atrás de mim falando o nome do hotel , fiquei meio com medo mas fui seguindo ele , que percebeu minha apreensão, puxava conversa, quis saber meu nome, encontramos uma moça com duas crianças que era conhecida dele caminhando no meio da Medina, ela com os filhos me trouxeram. O menininho de uns 6 anos com camisa do Neymar fala para a mãe me dizer que ele sabe o nome de todos os jogadores de time . Um fofo ,veio sozinho na porta do hotel. Recepcionista bacana conversamos em todos os idiomas, já que não sei nenhum direito.
Vim para o quarto tomei banho frio pois o quente não funcionou. Tudo bem. Saí fui até a mesquita , maravilhosa. O povo na rua, curtindo o fim de tarde. Passei por uma pracinha a criançada brincando e a mulherada sentada, os homens todos nós bares, cafés vendo o jogo Croácia e Inglaterra, impressionante, mulher não pode entrar ali. Parecem verdadeiros clubinhos. Muito homem e sem nenhuma mulher. Elas com suas roupas coloridas e seu véu. Sempre conversando entre elas. Eu sorrio para todas que me retribuem, assim como as crianças.Me perguntam se sou indiana.
A cidade é muito suja. Tá tendo muita obra a estação está nova, mas o lixo come solto, jogam tudo na rua.
Voltei estava anoitecendo, são 10:45 agora. Entrei num restaurante com um terraço em gente ao hotel e comi uma tejine de frango com legumes. Delícia. Não almocei só comida de avião. Gostaria de estar acompanhada pois seria mais divertido, mas está sendo muito bom. Vamos ver se amanhã encontro o Bogart , de qualquer maneira vou ao Ricks na última noite. Amanhã vou a Fez.
Já senti que tem muitos anjos no meu caminho. Salamaleiko salaim.
Fez sem o Pedro!!
Fez lounge é o nome do restaurante, a menina do riad me trouxe. É de uma espanhola de Barcelona , que me explica que os marroquinos não saem para comer fora,normalmente estabelecimentos vivem do turista e que esse mês é vazio e não é alta temporada como pensei.
Restaurante vazio. Não sei se porque amanhã tudo fecha . Sexta feira é algo na religião islâmica e dia de comer cuscuz.
Cheguei à cidade as 14:30 de trem , linda estação já moderna .
Tanger dados informativos
Tânger Marrocos
sexta-feira, 22 de junho de 2018
A metrópole
E vamos lá, Araraquara e depois São Paulo.
Depois de passar por Araraquara chegamos a Sampa. 4 horas de viagem por baixadas enormes, realmente este estado é enorme.
Chegando ao terminal Tietê pegamos um uber para o hotel, que fica bem no centro perto da Praça da República ao lado de tudo. Tão ao lado que saímos na hora do jogo e andamos pelo centro, teatro municipal, 25 março, Pátio do Colégio, Igrejas lindas que eu não conhecia, e entrei em todas desejando e fazendo sempre os mesmos pedidos : Santo Antonio, Santa Edwiges e Conceição, igreja do mosteiro de São Bento, Igreja da Sé, e por último ainda uma capela na liberdade. Fomos também ao Casa da boia, uma fundação particular de um engenheiro armênio inovador que viveu em Sampa .
Andamos e fomos almocar na Liberdade no restaurante de sempre aquele enorme da rua paralela à Galvão Bueno.
O estilo horroroso mas a comida muito boa. Muitos japoneses almoçando.
Depois ficamos a andar pelo bairro entrando e saindo das lojinhas. Tentação de comprar aquelas coisinhas,mas me contive, afinal o que me espera em julho é de um estilo que gosto mais.
Todavia nem tudo é festa, impacto me causou a quantidade de moradores de rua em São Paulo. Muito, muito mesmo pedintes. Sei que no Rio tem , mas aqui está demais. É o Estado mais rico do país, e está um horror. Assusta e causa indignação. Pelo centro onde ficam é um número assustador , velhos,novos e as pessoas do edifício que caiu.
Sei que nos bairros chiques eles não aparecem .