domingo, 7 de janeiro de 2024

A gourmetização da história -Matera

Ia buscar uma música, mas não achei nada que representasse isso aqui. É uma imagem  única em minhas retinas fatigados do azul do volare.  É patrimônio da humanidade,mas já foi a vergonha da Itália.  Me parece que é  como a fênix , e não havia ainda sido  entendida em sua formação e arqueologia.
Cheguei em Matera
É isso,cinematográfica. E acho que já foi usada em vários filmes. É na Basilicata,no meio da sola da bota e é lógico fazia parte da  Magna Grécia.  E foi isso que  vi museu arqueológico uma exposição sobre as descobertas e uma coleção de vasos  gregos, linda. De fato,  tem mais aqui  que no museu de Atenas. O lugar é interessantíssimo, mas para três dias  um pouco demais.  Tô quase voltando atrás  e saindo antes, verei.
Cheguei por volta do meio dia, é um perto longe pq de ônibus parador é uma merda de fato.
O transporte aqui não melhora  pqp. Tudo confuso. Hoje não abriu a estação de trem e fui obrigada a sair correndo para  pegar um ônibus  sem bilhete. Por sorte, diferente do cara do ônibus de ontem esse motorista, disse que pararia em um posto  para que o povo sem passagem pegasse o tiquete.
Cheguei, fui descendo de boa, mas peguei o lado errado da parada,puts dei a volta em torno da cidade para chegar, isso com a mochila  que ainda bem  não está  pesada. E o pior, começou a chover.    Aí, ai, aí  que ódio.  Olhava para cara do sujeito achava que era daqui e perguntava. Isso porque domingo é duas de turista.  Os que perguntei me responderam bem. É mesmo confuso tanta ruela. Como uma favela gourmetizada. É isso. Agora tudo limpo com, água, luz  ,antes  não era assim MOSTRA  A exposição de fotos no museu.  Era de fato uma favela.  De longe, lembra até La Paz. As favelas do Rio  poderiam ser assim saneadas e virar mais ainda lugar para turistas, como aqui.
A  vergonha da Itália, não de fato em que consistia, uma população muito pobre que morava em cavernas  que hoje são restaurantes e b&b,  o capitalismo de fato gourmetiza tudo.  Ma va bene, se  aquela pobreza  não está mais como era. Isso saberei amanhã. Terei tempo.
Então que procurando o hostel,  com a chuva entrei num restaurante.  Osteria  São Pedro. Enfiei o pé na jaca,pedi logo o menu com o primeiro e segundo prato.



Comi muito,e o cozinheiro  cantor ia fazendo e cantando e o povo todo cantava. De verdade a experiência do lugar. Fiquei sentada em uma mesinha pequena na entrada pq não quis ficar do lado  de fora, estava frio e chovendo. E dentro aquela farra.  O cara era charmoso, bonito,fofinho e toda hora vinha e colocava a cabeça e olhava.  Acho que me ver mesmo, só tinha eu ali. Depois perguntou em im inglês , horrível até para mim, de onde eu era. Falei e quando eu já tinha pago  e ia saindo ele me chamou e me deu uma espécie de bolo, parecia de limão,que ia servir.
Muito divertido, quando começaram a cantar Volare.
Agora o mais engraçado era velho que toda hora vinha fechar a porta da caverna por causa da corrente de ar  que nem estava.  Uma figura. 
Saí de lá rolando, comi quase tudo e ainda trouxe o pão que não comi.
Eles cobram isso. Mas não tem como comer tanto   ainda mais essa massa daqui do sul. Ela é muito pesada.   Eu gosto  mais da massa normal é mais leve. Demorei lá e segui até achar. Ainda espere no hostel. É assim agora, ou vc faz check in sozinho na Internet abrindo tudo eletrônico ,ou tem hora fixa. Um saco!  Não tem mais funcionários nos  lugares.   Fico pensando como será adiante,as pessoas precisam  trabalhar para ganhar seu sustento. Se acabam com  os postos como fazer.
Os imigrantes continuam escravizados.  Aqui tem as pessoas do Senegal e Tb de Bangladesh. O povo de África ainda em  condições piores que da Ásia. Trabalham ainda na rua vendendo pulseirinhas etc. Como resolver isso me pergunto?  África sendo espoliada, e o povo fugindo buscando uma melhor condição de vida. 
Amanhã  a Sassi Matera será desvendada.
É cedo para dormir. 





Alberobello é belo

Mas antes devo falar de Alberobello. A construção em pedra deve ser das primeiras da civilização. Aqui nessa cidade o uso do material local  para construir é mto comum. As paredes são em círculo e o telhado em pedra lascada,,comum em vários lugares formam  uma espécie de chapéu, um cone. Entrei em um em reforma. Acho que o formato evita o aquecimento no verão. A pedra tem propriedades no inverno tb deve ser bom. O nome é Truli. E tem muitos pelo campo. Vi um para vender com o terreno  20mil euros.  
No fim das contas a cidade é quase toda assim. Lógico que tem  prédios novos. Mas o que buscam os turistas que invadrm as ruas é a antiga cidade. Eu gostei. Muitos b&b, restaurantes e lojinhas. Uma energia boa no ar. Abigreja é de Cosme e Damião.
Hoje saio de BARI,  vou para Matera. Um cidade em cavernas. Hoje patrimônio da humanidade mas que já foi a vergonha da italia.¹

sábado, 6 de janeiro de 2024

Novos espaços e arquitetura.

Estou com preguiça de escrever. Um pouco de sono  depois do vinho que tomei com meu amigo japonês que saiu para jantar comigo. Ele um rapaz   não sei quantos anos, mas jovem, engenheiro de materiais da Toyota, mora em kioto. Eu  ia saindo  e ele perguntou se podia ir junto.  Achei ótimo.   Fomos a um restaurante na Bari velha chamado  Cantina do Mio Zio, com referência do Google. Sim, a coreana ficou dormindo. E acho que ela não vai a restaurante.   Só come pizza, ou coisas que compra no mercado  e que trouxe.  Ontem comemos juntas no passeio e a noite eu ia sair,mas cansada e ela fez uma gotoroba inhoque e um caldo  de tomate  com pimenta. Comi para não ficar mal. Pois de manhã eu ofereci pão e ela comeu tomando café comigo. Hj eventualmente  comemos pizza, ontem eu comi pazaiolo ,pq não tinha nada aberto em Locorotondo debaixo de uma tremenda chuva. Um saco. Entramos no único lugar aberto a1 da tarde,para comer e ir esperar o ônibus. Ou seja, de Locorotondo vimos praticamente nada.
Sorte nossa foi ter chegado cedo a Alberobello. Deu para andar tudoce até entrar num truli que estava em Obra e eu pedi oara entrar.
Tudo bem diferente e pronto para os visitantes. Esas duas cidades não ficam no mar mas na campanha.
No caminho muita Oliveira e uva, ainda um outro vegetal que não saio que é.
Me molhei tida vom a chuva que desabou ao sair da estação de Locorotondo e  por fim decidimos partir,mas  não yinha trem,só ônibus. Perguntei a um  cara que estava num carro em frente a estação. Ele respondeu, falou do ônibus  que ficava um pouco longe e deu uma carona para nós.Otimo.amei.
O ponto do ônibus é sem Cobertura, e tantos demorou que perdemos,pq não tínhamos o tiquete.  O TABACAIO estava  fechado e a merda  do ônibus não vende dentro. Ainda assim pedi só cara para esperar. Disse que não podia e ainda brigou com o cara do tabaco quexestaca fechado e não podemos comprar. Resumo da operação, grito de lá, de cá, nós na chuva,o ônibus foi embora e o.motorista disse que tinha outro as 2 horas, foi o que pegamos, mas com 1 hora de espera, tomando banho de chuva . Com o tenis todo molhado, comprei uma bota na H&M , paguei 15 euros na liquidação.
Já usei para ir jantar, espero que amacie. Foi uma pechincha.
 10h, vou dormir, acaba de chegar nova hóspede .  Sobre Alberobello escreverei amanhã.
6/01/2024

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

É de perder o fôlego!

Nem sei como começar. A beleza enche os olhos e perdemos palavras e olha que hoje o azul ficou um pouco cinza.

Caramba, é de fato mto Grécia isso aqui  é se diverso do norte da Itália, igual ao restasse cidades solares na borda do mediterrâneo e do Adriático também. Olhar o belo é contemplar, fazer mais o que?   Entendo agora a canção  Volare e de onde ela foi escrita,Polignano ao Mare,uma costa de falésia e a cidade erguida por cima.  Mas de uma beleza estonteante ainda mais perto da espécie de garganta que forma una pracinha minúscula de pedra. Essas fazem um baruhinho de seixo  rolando , muito bom.
A cidade deve viver do turismo. FRIO não era e muitos turistas passeando. Chegamos de trem, desde Bari ,eu e Suen a coreana que ficou minha amiga. Falamos em inglês ,não muito,mais o suficiente. 





A segunda cidade foi Monopoli,maior que a primeira  e sem penhasco desabando no mar.  Essa com porto, diferente  mas nem tanto.

Um dia agradável,mesmo com uma temperatura mais baixa. Caminhamos todo dia, comi  uma coisa local, que parece uma pastel,de muçarela e tomate. Muitos restaurantes fechados .  Isso eu já previa, dado ao inverno. Mas valeu muito.  
Tem  os locais, que vivem aqui, e não  é pouco. A região produz o azeite para quase toda Itália. E aqui tem a sesta. Tudo fecha no almoço reabrindo depois das 17, eu acho.
Muito bom e tranquilo.
Amanhã devo ir a Alberobello.

Bari, inverno de 2024, 19 graus e sem vento.

De fato está muito mudado, dizia um graçon a outro na antiga Bari.

Eu havia passado aqui em 2003 , mas não sabia que cidade era tão interessante.  Saí cedo de Roma e cheguei aqui às 12:40 é longa a viagem. Trem bem vazio na segunda classe . Vim sozinha num banco. Cheguei e até me instalar demorei, dei sorte de ter alguém chegando. A vizinha do hostel.  Abriu para mim e tudo bem. Deixei as coisas e saí "boca in lupo".
Creio que os italianos tão achando que  ter verão o ano todo é uma alegria. Todo mundo na rua agora  fim de tarde . Parece verão.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Audiência com o Papa





Lógico que não sou eu sozinha nem tão pouco  a benção é individual. É precisamente por língua. Fomos benzidos nos mais diversos idiomas e em português também.
Um encontro, não uma missa.  Nele o Papa disse da dificuldade de ser cristão diante de todas as tentações e disse que quem afirma ser fácil não faz de fato uma autoavaliação.
Muito bom, como a homilia da missa do galo.
Pregou a paz no mundo. Chegou andando com sua bengala e estava bem disposto.
Emocionei-me  logo no início,  a mesma sensação que tenho ao contatar qualquer fonte que  diz respeito ao divino, essa energia que  aparece.
Não vou sair falando o que não sei. Mas se é divino não é humano, pois que o humano tá brabo. De tudo que se tem  só o humano destrói etc e tal, apesar de criar maravilhas.
E basta!!  Fiquei mexida.
Amanhã rumo ao sul, direto a Bari,  creio que já estive lá apenas para pegar o ferry para  Patras.
Vou a pequenas cidades, nada  de excesso de carros  na rua, de preferencia  as que não entram carros. Por isso nem tô pensando alugar carro por lá, apesar de estar muito barato.  Devo vir subindo até voltar a Roma, e ir embora.   Já cansei de Roma. Agora só daqui a 10 anos se me  der vontade, ou não.  Já deu!
Falei  com Rossana que me disse que  Veneza está muito frio e ela ainda vai para Áustria.
Faltam ainda quase  15 dias para eu voltar e já tô ansiosa, Aff!!
Errei na conta, devia ter marcado menos tempo para um pouco de verão.kkk
Hoje  nublado e não quero me cansar muito. Aqui num café  no Vaticano tomei um caput com um corneto, ruim.  Nada daquele creme bom que comi com Célia em 2014. Sempre comparações!!

O Papa, sim, pareceu bem disposto e depois desse evento ainda reza missa as 12 em São Pedro.




terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Roma in foco

Um giro por Romano primeiro dia do ano

Capodano em casa  todos foram a rua ver a queima de fogos. Preferi ficar e não me expor ao frio e umidade, já que não estava bem. Creio que uma renite me pegou.  Fiz o teste de Covid , mas acho que queimei o teste. Bem, procedi como se estivesse com a maldita.
 Na ceia  brindamos e  fiquei distante por tudo.
Hoje acordei mto bem depois de tomar o descongestionante que Linda me deu.
Hoje tomei café com Mônica Fabiana  e conversamos sobre a condição dela.
é mto difícil, deve ter mta determinação e falta de expectativa no lugar de origem.
Hoje depois de arrumar  as coisas, tentando organizar para Linda, sai a passear.
Aqui  estou em uma pequena pracinha  e resolvi comer algo quente. O  tempo está nublado e espero que não chova.
Do meu lado 3 italianos um rapaz e duas moças.  Conversam sobre   tudo.  Falam alto como sempre.  Jovens , mas não muito.
Estou com  preguiça de escrever. Somente  fotos diferentes colocarei.

Santa Maria Maggiore



No alto dessa colina está esta basílica papal, única devotada a Maria.  Tem outras Marias, Sta Maria in Trastevere que fui ontem e tantas outras.
Vim a pé até aqui , desde a praça de Espanha. Me sinto melhor, e hoje apesar de mais frio, 6 graus, o céu está  de brigadeiro, limpo,azul. A cidade fica  mais linda, pois  realça a arquitetura.
Não basílicas e igrejas não  se  paga para entrar. É grande o movimento todo tempo.
Ontem  dia 1 muita coisa aberta e quem trabalha são homens de Bangladesh. São muitos,  porém não vemos mulheres. Sei que compõem  um gueto,mas não sei onde fica.
Mas eles são os que mais trabalham por aqui seja nas bancas de rua, nas lojinhas de souvenir, nas de alimentos ,vendendo passagem ou nas cozinhas dos restaurantes, como vi ontem. Não sei se chamo  nova escravidão.

Monumental, que dizer desse posto . Qualquer referência a Roma remetente ao Coliseu e suas histórias de gladiadores e pessoas querendo ver sangue.  Será que mudou?  Creio que  não.   Estou sentada no ponto alto de onde assisti  o show do Paul McCartney em 2003.  Foi um maravilhoso show. Na rua gratuito para o povo. Lotou!!! 
Essa cidade é assim,lotada no verão e no inverno,não tem tempo ruim para ela.
Todavia, desde 1839   qdo a fotografia foi inventada, imagino que  jamais a cidade  foi tão fotografada. São milhões de clickes por segundo.  Não sei  para que nuvem gigante tudo isso  vai. Alimenta-se um banco   infinito que eterniza a cidade. 
Nesse pedacinho diante da grande imagem e coberto por uma árvore alguém quis eternizar  tb seu amor. Será?? 
Um pequeno espaço  quase escondido.  Eternizar é uma palavra   com uma carga que me parece impossível. Nada é eterno , tudo se transforma. Ou melhor , nada é eterno na sua  forma presente.  Muda tudo,nem bem acabamos de ver.
O estoicismo falava isso?  Chuto, pq de filosofia sei nada.  Mas tudo conduziria em um  momento a uma ordem  do cosmos.
Pensando sobre esse prisma tudo que existe poderia ser eterno visto que um milionésimo de átomo pode estar ali presente.
Mas que importa?  
A obra , literária.   A história que se perpetuou seja real ou ficção ,Dante e Beatrice. 
A  história de um povo, essa mesma modifica conforme as releituras que dela fazem, as novas interpretações.
 Mas por que falo isso?  Não sei, falo qualquer coisa que me venha a mente e me faça refletir. 
Tipo, meus pés e 2 meninas que devem ser coreanas, visitando  Roma. Parecem  bem novinhas.  
Em torno de mim muita gente aqui pegando o sol, de quase 3 h, lagarteando. 0 que é bom. Eu sem coragem de levantar.
Não tenho fome, mas preguiça.
Quanto será que custa um apartamento aqui, com  essa vista? Certamente muito.
Já se vê aqui aparelhos de ar condicionado. 
Sinal que os tempos mudam.


domingo, 31 de dezembro de 2023

31 dezembro dia de esperança


“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um individuo genial.

Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante tudo vai ser diferente.

Para você, desejo o sonho realizado,
o amor esperado,
a esperança renovada.

Para você, desejo todas as cores desta vida,
todas as alegrias que puder sorrir,
todas as músicas que puder emocionar.

Para você, neste novo ano,
desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
que sua família seja mais unida,
que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas…
Mas nada seria suficiente…

Então desejo apenas que você tenha muitos desejos,
desejos grandes.

E que eles possam mover você a cada minuto
ao rumo da sua felicidade.”
(Carlos Drummond de Andrade)


O poema do Drummond que me chegou, sem dúvida,além de lindo, renova as esperanças. Todo  mundo quer que melhore a vida na terra. Mas que fazemos nós para que isso ocorra?  Eis a grande pergunta, a nossa e de  muitos. E se  a humanidade quisesse, de verdade, teríamos.  Paz,  comida para todos, diversão, arte, mesmas oportunidades vem depois. Mas, será sempre que desejamos o que  nos é impossível?
Cada um fazendo sua parte, chegaremos lá?  Não sei.!!' Talvez não, é difícil admitir. Que força maior conduz as energias aqui?   E que energia é essa, que não a do amor sobre tudo e todas as criaturas da terra.
Deixa estar, melhor esperançar, e essa   Merda de renite, gripe, covid, alergia, sei lá o que  é suma  de mim  pois tenho que seguir a vereda já  meio definida.
Nunca vim tão sem planos,sei para onde vou, agora já sei como, pois comprei o bilheto.  Lugares lindos, natureza estupenda, civilização  muito antiga quando a Itália ainda era Grécia.
E vou  dia 4, pela matina, mas antes encontro o Papa!!

Rever lugares

Não que rememorar me seja necessário,não é.Todavia esta viagem no seu  início tem certo caráter de rememoração. Já  fui aos lugares que ia e agora me sento na praça do lado da minha primeira casa.  Tuscolana 55.  Até no supermercado que ia fui. Vi o povo do lugar comprando as coisas .Também isso é o mesmo. Aqui na praça, uma pista de gelo  que deve estar derretendo porque não faz frio. SIM, todos encantados COM O GELO, mas não quer dizer frio, Frio, de verdade.  Creio que o povo usa mais casaco do que necessita.
Sai  de casa as 10:16h, vim andando pela via imperial até o Coliseu e peguei a Via  de São giovane laterano para ir a basílica.
Estava lotada a basílica, com crianças e adolescentes de todas as nacionalidades,  me pareceram  mais  alemães.
Fiquei um pouco, uma festa.  Bom  que estava tudo aceso e vi  como é linda essa igreja. Depois caí no mercado popular de são Giovanni, mundo  das bancarelas, mas estava muito fraco. Atravessei a porta. Sim,são muitas portas e caminhei em direção a Appia nuova, que leva em direção a Florença.
 A via é gigante mas só vim até a  pracinha e já comprei bilhete de metrô para voltar.
 Acho que grande parte das lojas são as mesmas.
Sentei e observo comendo um sanduíche de salmão que comprei.  Mto bom!!
Aqui deve ser um bairro classe média.  Embora não se tenha aguçada diferença de classe como no Brasil. Mas não sei.
Fiquei sentada até que cansei e saí andando para pegar o metrô.  Não estava cheio o transporte, parece que só os turistas aproveitam  a cidade.
No caminho a São Giovane entrei na igreje de Cosme  e Damião. Não lembro se conhecia. Ela dá para o foro Romano.
Muitos  músicos usam esse espaço para ganhar um troco. Tinham um  vom fuas guitarras tocando Pink Floyd.
Caminho  bem,  o que é bom para já entrar no ritmo.
Finalizei o passeio na piaza de Espanha, . Sentei e olhei a massa enlouquecida  . Uma moça muçulmana me pediu para tirar sua foto, estava  vom a cabeça coberta. Tirei e comecamos a  conversar . Então ela é dá Tunísia,  Primeira vez em Roma , faz Universidade em Bolonha, engenharia. Me disse  que gostaria de ficar pq em seu país a condição econômica é ruim e nãoveem emprego para engenheira,  penso eu. Perguntei se era democrático o país,me disse que sim.  Falei ccom ela , se depois da primavera árabe, disse tb que sim.
Aí perguntei o  que produziam, se tem   petróleo. AÍ ELA falou que este quem explora é a França.  Fiquei pensando como isso funciona.  O #PEPE Escobar   outro dia  falava da influência da França ainda sobre  esses países.   O que fazem eles, os europeus indo "tomar" dos outros suas riquezas.
 Nada  muda, e depois a Europa não quer receber os imigrantes. Que fazem aqui todo serviço que não querem eles fazer.
Também conversei com uma rapaz de Bagladesh. Dono de uma bancarela. Perguntei como funcionava, pq  todo comercio era da sua gente. Ele falou que aluga o ponto. Paga a comuna de  Roma para estar ali. Eu me lembro que  antes havia variação das bancas nos pontos. Não sei se ainda persiste,mas esse em particular disse que está sempre ali.  Ainda me falou que seu pai, adora o futebol Brasileiro. Ou seja, são muitas histórias que gosto de saber. A 
Amiga  de Sofia esteve aqui. Estudou  a filha da   minha  anfitriã, Linda, na escola francesa. Ela nos conta que  estudou ecologia, impacto ambiental etc  e que trabalha para uma ONG, no Senegal. Vive lá.  A  menina é um amor.  Disse que é muito bom  viver lá.   O Senegal fala francês.  Minha pergunta é o que  se vai lá fazer.  Nunca fica claro.  E se o que descobrem é usado para o benefício dos Senegaleses.Africa sempre foi exploradace isso parece que não  mudou.
De fato não preciso  sair do Brasil para questiona essas  coisas. Mas questionar daqui, fica mais forte. Simplesmente pq vejo o tal estado de bem-estar aqui, feito  com a riqueza dos outros  continentes.Quando não com sua  matéria prima, com sua  mão de obra.