Donostia San Sebastian 6\1\2011
Finalmente deixei Paris para trás e segui viagem, todavia não vim sozinha dessa vez vim junto com Lucilene e Julia sua filha.Saímos de Paris ontem dia 5 as 7:10 da manhã, tomamos o TGV na gare Monparnasse em direção a Hendaye cidade do país basco francês que já é na fronteira com San Sebastian, na Espanha. Passamos com Bayone, Biarits , Bordoux ,ou seja ,o campo e a zona litorânea do norte da frança onde ela se cruza com a Espanha. O TGV vai andando devagar e logo pega velocidade e ficamos quase surdas. A viagem foi ótima acabamos indo separadas e eu fui sozinha lendo, saímos ainda era noite e com a velocidade não dá para ver a paisagem do lado de fora.Chegamos a Hendaye e logo vemos que tem um trem para San Sebastian, cidade que me foi indicada por Nico lá na Capadoccia e que realmente agradou.
Na verdade não estou mais na cidade mas no trem a caminho de Salamanca.
Bem chegamos a fronteira , ontem, saltamos, descobrimos o trem e fomos almoçar num restaurante do lado da estação, José o nome, comemos carne de porco com macarrão e molho de mostarda, tomamos vinho e comemos sobremesa( uma torta basca) era o prato do dia. O garçom era espanhol. Sempre tem essas fórmulas que são boas e rápidas. Depois de comer nos dirigimos a estação pequena que fica do lado da grande da ferrovia francesa. Tomamos o trem local e chegamos a cidade, San Sebastian. A cidade fica entre um rio e o mar, muito bonitinha, porte médio com tudo que se precisa. Muito bem cuidada. Andamos da estação do trem local, como um metrô até o hostel que eu tinha visto na internet,que ficava no centro histórico. O povo muito interessante, é o país basco e isso tem implicações. Vemos muitas bandeiras azuis e brancas nas janelas, outras com a representação do país branca e vermelha e o mapa em preto. O povo muito simpático e fala a língua basca, que vem em todas as informações e falam também o castelhano. Do basco na entendemos, mas o castelhano eles me entendem perfeitamente e eu os entendo também. A cidade é um misto de Barcelona com Paris, Prédios baixos com sacadinhas, cujo guarda corpo é de ferro. Os prédios todos coladinhos, uma parte da cidade onde ficamos é ainda mais velha, a outr aparece século XIX e a outra mais moderna. É uma cidade turística, com praias e rio.
Chegamos a estação do trem urbano e fomos andando até o hostel, chuviscava mas isso não impediu que fossemos conhecendo a cidade. Muito me agradou. Depois de chegarmos ao hostel e deixarmos as coisas saímos para andar e ver o que se tinha e também para vermos como sairíamos rumo a Salamanca. O clima maravilhoso, sem frio , dava para ficar sem lá, só com um casaco. Fomos caminhando até a estação de treme depois de ônibus vendo a melhor condução. Em todas as esquinas tem as direções das coisas com o tempo de chegada a pé a cada uma, maravilha, ser anda sem mapa para os pontos principais. Quando saímos do hostel, depois de quase não ficar lá, porque uma mulher chata queria que tivéssemos feito as reservas pela internet e isso nós não fizemos ,porque não sabíamos quando chegaríamos. Bem um americano que lá estava trabalhando disse que tinha vaga e que já tinha falado com o dono e nós ficamos. Ficamos num quarto separado para as três e não tinha café da manhã, mas tinha cozinha. Outra droga é que não pudemos deixar as bagagem depositadas hoje para andar pela cidade e só pegar trem a noite. A vecchia estrega que queria papar o americano não deixou, queria cobrar 10 euros por bagagem, louca. Bem, diante disso resolvemos pegar o trem de 13:30 para Salamanca, nesse que agora estou.
Todavia, acordamos cedo e fomos ver a cidade, a outra parte que não vimos ontem. Tem igrejas lindas , a do bom pastor que é a matriz, uma catedral gótica, no centro da praça com muitos vitrais coloridos, belíssima e na outra ponta da rua uma mais barroca de Santa Maria, que tem um São Sebastião na frete, esculpido, muito linda também, essa encravada entre casas no bairro velho. Uma de frente para outra, interessante.
As tradições católicas são fortes como toda Espanha. Hoje é dia de reis e é feriado, tudo está fechado, só bares e padarias abertas, essas porque as pessoas compram o pão de reis e levam para casa.
Ontem teve uma manifestação muito bonita a noite, que sem o frio foi possível curtir. Todo o povo foi para a rua principal ver a procissão dos reis magos, Melchior,Baltazar e Gaspar. A Procissão era grande com muitas crianças, orquestras, carros alegóricos desfilando, cada rei com seus súditos e todos distribuíam caramelos, jogavam para a população que assistia. Os reis vinham a caráter como todo o resto, e cada um com suas riquezas ,um entrou de camelo, outro de cavalo e outro de elefante, um elefante de verdade. Os carros alegóricos eram puxados por touros robustos e tinham pôneis, cavalos, cisnes, e ovelhas. Muito legal, todos encantados com os animais,a músicas e tochas acesas . Assistindo também haviam muitas,mais muita crianças, aliás, eu nunca vi tanta criança numa cidade européia, bebês, uma quantidade enorme, tanto aqui como na França, acho que está dando certo a bolsa de 1000 euros, se ainda há, para a população procriar, pois tem criança demais. Coisa de vermos casais com 3 crianças.São lindas as crianças com todas aquelas roupas fofas para o frio. Os bebês ficam nos carinhos todos enrolados só aparecendo a carinha . Me deu a maior saudade da Alice, que ia ficar linda nesses casacos fofos.
Depois da procissão fomos passeando até chegar ao hostel, mas antes passamos num mercado, como aquele em que eu fazia minhas compras na Itália. Compramos vinho, salmão defumado, queijo brie, pão, pizza, par ao jantar e café da manhã. Chegamos no hostel fomos comer e beber e conversar e decidir o que faríamos hoje.
Julia toda sedutora para o americano, que lógico não rejeitou seus encantos.
Dormimos relativamente cedo para sair hoje cedo e ver a cidade um pouco mais. Levantamos, tomamos café e saímos, a temperatura estava agradabilíssima , sem frio,e sem vento,ótima para passear e fotografar. e foi o que fizemos.Andamos e fotografamos os lados que ainda não tínhamos ido, o lado da praia que parece aqueles balneários como San marino , Portofino e os outros. Sem dúvida que no verão isso aqui deve ferver, deve ser muito bom.
A cidade como disse é tratada e bonita, tem um monte alto com uma imagem, não subimos eram 3 km a pé ,não tínhamos tempo, uma vez que decidimos hoje mesmo ir para Salamanca . Tem também muitas lojas a preços convidativos, muitos hotéis pequenos e restaurantes. Agradabilíssimo estar aqui.
Por ultimo passamos mais uma vez na catedral do bom pastor e sentamos no banco e encontramos um casal do Rio grande do norte, passeavam e escutaram-nos conversando e pararam para falar um pouco. Simpáticos. Não são como outros que você fala e as pessoas fingem que não são brasileiros. Talvez por medo, sei lá, sei que eu quando escuto alguém, falar a minha língua em outra parte do mundo quero logo me comunicar, ainda mais quando estou sozinha, mas tem gente que não tem esse espírito. Essa comunicabilidade, quer ficar isolada. Foi assim quando escutei alguém falar lá na Capadoccia e perguntei se eram brasileiros, os cara parece que se assustaram e sumiram. Vai ver eram gays medrosos, aqueles que temem sair do armário, coisa tranquila, quando se encaram com naturalidade, mas tem gente que tem medo de ser visto, vai entender... Cada um com suas neuras.
Outra questão aqui nessa parte da Espanha é o idioma, o basco é uma língua completamente diferente, acho que não é do mesmo tronco lingüístico do indo europeu, por isso envolvendo a língua tem outra questões culturais e de identidade, daí, os movimentos separatistas como o ETA.
Estamos parados na estação Vitória, e por exemplo, olho o nome das coisas e é muito diverso, escuto o povo falando no trem e é como , nem sei, não identifico os fonemas, um som gutural que lembra os ciganos. Vou qualquer dia desses, em casa, ler um pouco sobre isso. Esse estudo de língua e sua genealogia me interessa. Como as língua foram se disseminando pelo mundo e suas semelhanças e diferenças.
Depois continuo.
Finalmente deixei Paris para trás e segui viagem, todavia não vim sozinha dessa vez vim junto com Lucilene e Julia sua filha.Saímos de Paris ontem dia 5 as 7:10 da manhã, tomamos o TGV na gare Monparnasse em direção a Hendaye cidade do país basco francês que já é na fronteira com San Sebastian, na Espanha. Passamos com Bayone, Biarits , Bordoux ,ou seja ,o campo e a zona litorânea do norte da frança onde ela se cruza com a Espanha. O TGV vai andando devagar e logo pega velocidade e ficamos quase surdas. A viagem foi ótima acabamos indo separadas e eu fui sozinha lendo, saímos ainda era noite e com a velocidade não dá para ver a paisagem do lado de fora.Chegamos a Hendaye e logo vemos que tem um trem para San Sebastian, cidade que me foi indicada por Nico lá na Capadoccia e que realmente agradou.
Na verdade não estou mais na cidade mas no trem a caminho de Salamanca.
Bem chegamos a fronteira , ontem, saltamos, descobrimos o trem e fomos almoçar num restaurante do lado da estação, José o nome, comemos carne de porco com macarrão e molho de mostarda, tomamos vinho e comemos sobremesa( uma torta basca) era o prato do dia. O garçom era espanhol. Sempre tem essas fórmulas que são boas e rápidas. Depois de comer nos dirigimos a estação pequena que fica do lado da grande da ferrovia francesa. Tomamos o trem local e chegamos a cidade, San Sebastian. A cidade fica entre um rio e o mar, muito bonitinha, porte médio com tudo que se precisa. Muito bem cuidada. Andamos da estação do trem local, como um metrô até o hostel que eu tinha visto na internet,que ficava no centro histórico. O povo muito interessante, é o país basco e isso tem implicações. Vemos muitas bandeiras azuis e brancas nas janelas, outras com a representação do país branca e vermelha e o mapa em preto. O povo muito simpático e fala a língua basca, que vem em todas as informações e falam também o castelhano. Do basco na entendemos, mas o castelhano eles me entendem perfeitamente e eu os entendo também. A cidade é um misto de Barcelona com Paris, Prédios baixos com sacadinhas, cujo guarda corpo é de ferro. Os prédios todos coladinhos, uma parte da cidade onde ficamos é ainda mais velha, a outr aparece século XIX e a outra mais moderna. É uma cidade turística, com praias e rio.
Chegamos a estação do trem urbano e fomos andando até o hostel, chuviscava mas isso não impediu que fossemos conhecendo a cidade. Muito me agradou. Depois de chegarmos ao hostel e deixarmos as coisas saímos para andar e ver o que se tinha e também para vermos como sairíamos rumo a Salamanca. O clima maravilhoso, sem frio , dava para ficar sem lá, só com um casaco. Fomos caminhando até a estação de treme depois de ônibus vendo a melhor condução. Em todas as esquinas tem as direções das coisas com o tempo de chegada a pé a cada uma, maravilha, ser anda sem mapa para os pontos principais. Quando saímos do hostel, depois de quase não ficar lá, porque uma mulher chata queria que tivéssemos feito as reservas pela internet e isso nós não fizemos ,porque não sabíamos quando chegaríamos. Bem um americano que lá estava trabalhando disse que tinha vaga e que já tinha falado com o dono e nós ficamos. Ficamos num quarto separado para as três e não tinha café da manhã, mas tinha cozinha. Outra droga é que não pudemos deixar as bagagem depositadas hoje para andar pela cidade e só pegar trem a noite. A vecchia estrega que queria papar o americano não deixou, queria cobrar 10 euros por bagagem, louca. Bem, diante disso resolvemos pegar o trem de 13:30 para Salamanca, nesse que agora estou.
Todavia, acordamos cedo e fomos ver a cidade, a outra parte que não vimos ontem. Tem igrejas lindas , a do bom pastor que é a matriz, uma catedral gótica, no centro da praça com muitos vitrais coloridos, belíssima e na outra ponta da rua uma mais barroca de Santa Maria, que tem um São Sebastião na frete, esculpido, muito linda também, essa encravada entre casas no bairro velho. Uma de frente para outra, interessante.
As tradições católicas são fortes como toda Espanha. Hoje é dia de reis e é feriado, tudo está fechado, só bares e padarias abertas, essas porque as pessoas compram o pão de reis e levam para casa.
Ontem teve uma manifestação muito bonita a noite, que sem o frio foi possível curtir. Todo o povo foi para a rua principal ver a procissão dos reis magos, Melchior,Baltazar e Gaspar. A Procissão era grande com muitas crianças, orquestras, carros alegóricos desfilando, cada rei com seus súditos e todos distribuíam caramelos, jogavam para a população que assistia. Os reis vinham a caráter como todo o resto, e cada um com suas riquezas ,um entrou de camelo, outro de cavalo e outro de elefante, um elefante de verdade. Os carros alegóricos eram puxados por touros robustos e tinham pôneis, cavalos, cisnes, e ovelhas. Muito legal, todos encantados com os animais,a músicas e tochas acesas . Assistindo também haviam muitas,mais muita crianças, aliás, eu nunca vi tanta criança numa cidade européia, bebês, uma quantidade enorme, tanto aqui como na França, acho que está dando certo a bolsa de 1000 euros, se ainda há, para a população procriar, pois tem criança demais. Coisa de vermos casais com 3 crianças.São lindas as crianças com todas aquelas roupas fofas para o frio. Os bebês ficam nos carinhos todos enrolados só aparecendo a carinha . Me deu a maior saudade da Alice, que ia ficar linda nesses casacos fofos.
Depois da procissão fomos passeando até chegar ao hostel, mas antes passamos num mercado, como aquele em que eu fazia minhas compras na Itália. Compramos vinho, salmão defumado, queijo brie, pão, pizza, par ao jantar e café da manhã. Chegamos no hostel fomos comer e beber e conversar e decidir o que faríamos hoje.
Julia toda sedutora para o americano, que lógico não rejeitou seus encantos.
Dormimos relativamente cedo para sair hoje cedo e ver a cidade um pouco mais. Levantamos, tomamos café e saímos, a temperatura estava agradabilíssima , sem frio,e sem vento,ótima para passear e fotografar. e foi o que fizemos.Andamos e fotografamos os lados que ainda não tínhamos ido, o lado da praia que parece aqueles balneários como San marino , Portofino e os outros. Sem dúvida que no verão isso aqui deve ferver, deve ser muito bom.
A cidade como disse é tratada e bonita, tem um monte alto com uma imagem, não subimos eram 3 km a pé ,não tínhamos tempo, uma vez que decidimos hoje mesmo ir para Salamanca . Tem também muitas lojas a preços convidativos, muitos hotéis pequenos e restaurantes. Agradabilíssimo estar aqui.
Por ultimo passamos mais uma vez na catedral do bom pastor e sentamos no banco e encontramos um casal do Rio grande do norte, passeavam e escutaram-nos conversando e pararam para falar um pouco. Simpáticos. Não são como outros que você fala e as pessoas fingem que não são brasileiros. Talvez por medo, sei lá, sei que eu quando escuto alguém, falar a minha língua em outra parte do mundo quero logo me comunicar, ainda mais quando estou sozinha, mas tem gente que não tem esse espírito. Essa comunicabilidade, quer ficar isolada. Foi assim quando escutei alguém falar lá na Capadoccia e perguntei se eram brasileiros, os cara parece que se assustaram e sumiram. Vai ver eram gays medrosos, aqueles que temem sair do armário, coisa tranquila, quando se encaram com naturalidade, mas tem gente que tem medo de ser visto, vai entender... Cada um com suas neuras.
Outra questão aqui nessa parte da Espanha é o idioma, o basco é uma língua completamente diferente, acho que não é do mesmo tronco lingüístico do indo europeu, por isso envolvendo a língua tem outra questões culturais e de identidade, daí, os movimentos separatistas como o ETA.
Estamos parados na estação Vitória, e por exemplo, olho o nome das coisas e é muito diverso, escuto o povo falando no trem e é como , nem sei, não identifico os fonemas, um som gutural que lembra os ciganos. Vou qualquer dia desses, em casa, ler um pouco sobre isso. Esse estudo de língua e sua genealogia me interessa. Como as língua foram se disseminando pelo mundo e suas semelhanças e diferenças.
Depois continuo.
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