No trem, comboio, vou percorrendo o trajeto de volta ao ponto de partida. Saio de Lisboa para o Rio na terça feira, mas recebi email da TAP mudando o vôo. Ou seja, eles podem tudo, o passageiro nada, como se fosse um contrato de adesão com cláusulas leoninas.
O trem vai passando rápido nos vilarejos, as visages e suas paisagens. As mesmas que ontem percebi nas danças no show de dança folclórica das aldeias daqui e da Espanha, França e México.
Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Descendo para Lisboa
sábado, 28 de julho de 2018
Flanando no #Porto
Parti de um ponto a outro. A fila da Lello era enorme. Assustadora peguei os 5 euros para entrada e paguei em meias para dar de lembrancinhas. Numa lojinha perto da rua Galeria Paris que hojetem uma feirinha de antiguidade.
Lógico que entrando acharam que eu era espanhola kkkk, deve ser o batom vermelho do rosto maquiado.
Vim caminhando e dei do lado da Almada e subi pela rua da Picardia chegando na rua que dá na Trindade. Tô dentro da igreja escrevendo.
Aqui por cima também muitos restaurantes e muito mais baratos.
Vou atravessar e sair na rua do comercio.
Uma linda nossa senhora tem aqui. Não no altar principal, mas na lateral. Estava acesa e agora apagou.
O clima hoje está bom. Faz até um friozinho.
A igreja vai fechar , todos há saíram fiquei eu dentro.
Vou para Rua Santa Catarina.
Ainda conferência e Porto
Estou na cidade, ontem foi mais um dia de intensos trabalhos em Avanca. Apresentações e assistir aos amigos também cansa.
Chegamos tarde e o que restou foi sair para jantar e um jantar que acabou saindo bem caro. Isso que dá pedir vinho sem perguntar o preço.
Sábado, último dia na cidade. Chico saiu cedo para fazer o tour a pé e eu resolvi ir sozinha por outros caminhos. Comecei pela escadaria em frente ao hotel que dei no mirante que o guia levou da outra vez, do lado da igreja de nossa senhora da Vitória. ENTREI agradeci mais uma vez estar aqui é fiz meus pedidos de praxe. Os mesmos sempre.
Vim andando para a torre dos clérigos e o Palácio grande em frente ao Porto.com que tem uma exposição de fotografias de Frida Kalo. 8 euros. Desisti na hora.kkk fim de viagem. E Frida vou ver no México.
Entrei no jardim das oliveiras que é um point e quero vir hoje a noite. E venho.
Tô aqui sentada embaixo de uma Oliveira escrevendo. A torre toca o sino. São 11 horas.
A turistada corta a cidade. Me sinto moradora esta é a 4 vez aqui, já conheço bem para caminhar sem mapa. Piada pois a cidade é muito fácil.
Torres o o Rio te conduzem.
A alergia parece estar passando. Nem sei se falei. Não sei o que né mordeu dessa vez que fiquei completamente empipocada. Meu antialérgico nãodeu conta e fui a farmácia comprei um de 10mg que a farmacêutica orientou e tomei.
Ficou muito feio. Ainda está. Na Itália em 2014 aconteceu isso. Tive medo de fechamento de glote pois não sabia o que era.
Ao longe alguém está tocando trombone a música de Piaf.
Sentada fico até com medo das formigas e o estrago que andam fazendo. Pqp, alergia depois de velha ninguém merece.
Aqui do lado está a livraria Lelo. A do Harry Poter.
Vou até lá dessa vez.
Fiz de viagem e já cansada um pouco, preocupada também pois até agora sem turmas. Talvez mais cedo que pensava vou montar a residência artística. Vamos ver. Quem sabe também viro chef.
O inconsciente me trai. Essa noite sonhei com alguém que evitei o nome. Pois que não .E adianta amarrar a égua num burro que não a quer.
Mas no sonho um concurso tornava tudo mais fácil. A volta da auto estima e dos planos, sorriso no rosto da vontade de vida.
Simples assim. Então que penso que não adianta fugir pois que tudo de dentro tem seu tempo próprio de ir e vir. Aceitar isso é aprender é o melhor que faço.
Fiz nova amiga. FRAN. Gente boa.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Porto mais uma vez!!
Voltar ao Porto é sempre um prazer.
Ainda não tempo de andar livremente por suas ladeiras e Ribeira e comer a francesinha que virei fã.
Mas já fui a conferência 2 vezes. Hoje apresentei meus trabalhos e foi muito bom a sensação de dever cumprido e realização de tudo que me propus.
Depois fui ter com Aninha e tomamos vinho e conversamos horas seguidas.
A vida é isso. Muito que se ver e se pensar. Nem tudo é o que pensamos ser e muita gente sofre o tempo todo porque não se aceita e não aceita suas próprias escolhas ou não as aceita.
Não encontrei Celina e Marcelo . Tentarei ve-los em Cascais no domingo. Nem tampouco Emilia e a família .
A cidade não está muito cheia.Ano passado estava mais.
Acho até que certas coisas baixaram de preço.
Amanhã volto à conferência. E domingo a Lisboa.
Ainda não flanei pelas ladeiras e pela ribeira. Mas ainda pretendo faze-lo. Assim como comer a francesinha.
A vida sempre surpreende. Esperanças e encontros. Vontades e buscas. Formas novas de contato que podem ou não resultar em algo. Até então emocions😗😙😚!!!
Vou dormir. Amanhã a labuta é cedo. Triste é preocupante e saber que as turmas desapareceram. Que fazer. Salve-se quem puder. E que tenham discernimento.
terça-feira, 24 de julho de 2018
Coimbra mais uma vez
Saímos de Fátima as 9:30, chegamos 10:30h em Coimbra, bem pertinho.
O sol hoje deu uma trégua, está nublado mas não está frio. Largamos as coisa no guest house e viemos para o miolo.
Dessa vez ele fica embaixo. Pegamos uma reta e já no Centro estávamos. Mostrei ao Chico onde subir e vim com ele até a Praça da sé velha onde fiquei ano passado. Compramos entradas para o show de fado às 18 h. Logo no calçadão, um grupo de alunas da medicina tocando música vestidas com aquela roupa preta daqui característica arrecadando fundos. O calçadão está lotado.
O clima está bom para caminhar, sem aquele sol rachando tudo fica mais fácil.
Cidade repetida mas tenho que ler os textos para apresentação e fiquei sentada na SÉ vendo o povo descer da Universidade.
O sol ensaia um raio, uma espanhola para com seu grupo para explicar a Catedral.
Muita gente. Um cheiro gostoso de tabaco invade o ambiente. Um senhor fuma um charuto.
Normalmente as excursões são os idosos que vão. É verão e muito comum os encontrarmos.
Esse ponto é o mais movimentado da rota.
Dá um sono e me lembro que tomei o antialérgico pois as mordidas de mosquito voltaram a coçar.
Certa melancolia no ar, que me envolve. No ano passado quando aqui estava vivia a loucura de uma situação complicada, cujo produto ainda permanece.
Bom se conseguisse passar adiante essa coisa que nada tem mais a ver comigo e que me onera o cofre particular e que certamente serve para outrem como objeto de tristeza.
Vida é isso e ser forte para ultrapassar as barreiras é o que devemos ser.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Caminho de Fátima
Aqui o nome é do lugar e nossa senhora apareceu aqui para os pequeninos.
Lucia e outros que não sei dizer.
O símbolo de Fatima traz boa sorte e é colocado nas portas das casas.
Alguns tem o olho no meio.
Ou seja, um simbolismo que sobrevive faz tempo.
Estamos indo de ônibus, mais rápido que de trem. Talvez vá a outra cidade próxima, talvez não.
'Saudade palavra triste quando se perde um grande amor', lembrei dessa canção pois que o dia está nublado. Talvez esteja mais frio que em outros postos.
No autocarro muitas senhoras e senhores mais idosos.
Acho que a busca de um conforto na fé ajuda em certas etapas da vida.
Mas creio que isso tem que ser sem alienação.
O sono me bate ... sem muitas paisagens ou vilages para ver da estrada. Muita Oliveira.
Chegamos fomos ao hotel caminhando. A cidade gira em torno do turismo religioso. No hotel a 'simpatia' da recepcionista é comovente. Coitada seu homem deve ter dormido de calça jeans. Ufa!! Que porre. Reservei 2 canas de solteiro ela só tem quarto de casal resumo da ópera mais dinheiro para dois quartos separados.
Saímos do hotel e fomos à basílica. Como sempre me emociono ao entrar nesses lugares, trazem uma emoção que não sei dizer. Uma certa vontade de chorar indescritível.
Depois da basílica fomos para a via crucis. Sobe o morro e vai até o lugar da aparição, da primeira e da segunda. Um campo de plantação de oliveiras. A coisa mais linda. Entre elas uma Oliveira que tem uma espécie de cruz no tronco. Isso virou um mistério e a moça que trabalha no parque fala do fato com o maior orgulho.
A fé é algo realmente inexplicável.
Muitos faziam a via. Um grupo que não sei se de japoneses, coreanos ou o que, olhos puxados, outro de, talvez, romenos, todos rezando em cada parada. Aovfinal da via passamos ainda na aldeia dos pastorinhos, a casa de Lucia, Jacinta e Francisco. Tudo daquele jeitinho. Muitas flores de um colorido ímpar. Um pé de uma Hortência cor de rosa. LINDA.!! Rosas e muito gerânio também com uma cor singular.
É uma aldeia que vive desse acontecido com seus 3 mistérios. Que eu não sei quais. Um acho que foi a 2 guerra mundial , os outros não sei.
Voltamos a Pé por outro caminho menos íngreme e menos bonito, do que o das oliveiras, todavia mais reto.
Paramos em vários restaurantes que não tinham mais comida, passava das 3 da tarde e agora são quase 6.
Até que conseguimos um. Como um delicioso bacalhau no forno e eu sozinha tomei meia jarra de vinho branco gelado.
Fomos vindo e para chegar ao hotel atravessamos de novo o santuário. Ali vi as pessoas ajoelhada cumprindo suas promessas. Fiquei de novo muito emocionada ao ver a dificuldade e penitência pela graça alcançada. Comprei velas para a procissão da noite que minha amiga Albânia me falou.
Uma tarde agradável, sentada num café dou conta do dia, da fé, das emoções.
domingo, 22 de julho de 2018
Lisboa em festa!!
Cheguei ontem à Lisboa, desde 2014 não vinha aqui. A cidade me parece mais movimentada e limpa. Andamos hoje da Augusta até Belém, eu e Chico numa puxada debaixo do sol, vi que muitas obras foram feitas. A beira mar com ciclovias até Belém desde uma praça aqui pertinho. Queria alugar a bike mas o Chico disse que não tem segurança para andar.
Aí não teria graça um de bike e outro a pé.
Almoçamos em Belém e depois tentamos o pastel, mas a fila estava quilométrica .
Comemos o mesmo na rua ao lado.
Domingo, e de férias é de se esperar tudo isso.
O hostel é lindo e extremamente bem localizado. Colado à Augusta. Rua São Nicolau 13. A estrutura é enorme e tem dentro uma espécie de bar e restaurante. A dona faz comida e estava hoje aqui.
Só sei que povo acaba ficando aqui a noite e não sai. A nota do hostel é 9.5 . Cheio de prêmios.
Bem legal.
Percebo que Portugal, de uns anos para cá ,descobriu que pode e deve viver do turismo. O fluxo é enorme e o povo vem para comer e comprar. E ainda mais nessa época de liquidação. Da vontade de comprar mil coisas. Loucura mesmo.
Me controlo para não me exceder pois que já tô com bagagem excedida em termos de peso. Muitas roupas legais de homem, tive vontade de comprar presentes como fiz em 2014. Mas ... Enfim, nem tudo é o que parece ser e vamos vivendo um dia de cada vez. Entretanto, tudo parece melhorar. Oxalá se viva um arrebatamento como me desejaram. Ou esteja na minha mesmo , pois vai que não se precisa estar colado a alguém para se estar bem. Essa busca é de cada um e cada um sabe onde se aperta o calo. E certas coisas não são iguais para as pessoas. Tem vez que demoramos a perceber o que ocorre e tem vez que perdemos coisas boas pela nossa falta de coragem .
Não sou do tipo muito medrosa para algumas coisas mas para outras uma cagona. Não me assusta fazer o que agora fiz, mas assusta estar de frente à emoções que não dou conta, a hipotéticas possibilidades de rejeição. Talvez um ego infantilizado e narcisista.
Auto conhecimento, olhar o meu eu, me ver e aceitar as minhas próprias limitações. Não adianta eu querer estabelecer um prazo recorde para mim , quando sei que não darei conta dele.
Impressiona-me o quanto ainda estou atrelada as questões que não sei explicar, a ilusões que eu mesmo digo que são ilusões.
Uma amiga me disse. Enfrente o tranco ouça o que tem medo de ouvir e assim talvez se mate de vez a tão complexa forma de ver .
Mas tenho dúvida. Nunca sei o que quero. Tenho receio de doer mais do que posso aguentar.
Amanhã vamos para o santuário de Fátima e depois para Coimbra.
sábado, 21 de julho de 2018
Aeroporto chegada a Lisboa
Gosto de viajar mas não de esperar a hora de embarcar e tanto controle e raio x, cansa. Também não gosto de fazer e desfazer malas. E hoje meio estressada com essa passagem que não dá direito a nada. Só para o putos ficarem vendendo extra.
A qualidade da TAP tá um horror. Sanduíche gelado, comida ruim. Deus do céu devem estar falando e arrancando o couro da gente.
Cheguei bem no aeroportode lisboa e no avião conheci Vitor um paulista que gosta de viajar. Ficamos conversando durante o vôo e depois saímos juntos da polícia, peguei me rumo do metro e ele o seu de tentar voltar.
Descobri com a conversa que muita gente foi tb enganada pela Tap.
Peguei meu metrô e vim. O hostel é uma graça, extremo bom gosto e num ponto maravilhoso.ENTREI, encontrei o Chico que já me esperava e fomos jantar na Adega do mó tradicionalmente em Lisboa. Tomei vinho sozinha e comi bacalhau a minoria. Acho que feito com batata portuguesa.
Aí que começou a minha sina. Depois ainda tomei sorvete. Sabe-se quem puder. Conheci também João, me mostrou o hostel e me ofereceu uma ginjinha muito bom começo de trabalhos em Portugal.
Tudo muito bonito falem de hotel é bar .
Muita gente e muita gente falando inglês.