Cheguei ontem à Lisboa, desde 2014 não vinha aqui. A cidade me parece mais movimentada e limpa. Andamos hoje da Augusta até Belém, eu e Chico numa puxada debaixo do sol, vi que muitas obras foram feitas. A beira mar com ciclovias até Belém desde uma praça aqui pertinho. Queria alugar a bike mas o Chico disse que não tem segurança para andar.
Aí não teria graça um de bike e outro a pé.
Almoçamos em Belém e depois tentamos o pastel, mas a fila estava quilométrica .
Comemos o mesmo na rua ao lado.
Domingo, e de férias é de se esperar tudo isso.
O hostel é lindo e extremamente bem localizado. Colado à Augusta. Rua São Nicolau 13. A estrutura é enorme e tem dentro uma espécie de bar e restaurante. A dona faz comida e estava hoje aqui.
Só sei que povo acaba ficando aqui a noite e não sai. A nota do hostel é 9.5 . Cheio de prêmios.
Bem legal.
Percebo que Portugal, de uns anos para cá ,descobriu que pode e deve viver do turismo. O fluxo é enorme e o povo vem para comer e comprar. E ainda mais nessa época de liquidação. Da vontade de comprar mil coisas. Loucura mesmo.
Me controlo para não me exceder pois que já tô com bagagem excedida em termos de peso. Muitas roupas legais de homem, tive vontade de comprar presentes como fiz em 2014. Mas ... Enfim, nem tudo é o que parece ser e vamos vivendo um dia de cada vez. Entretanto, tudo parece melhorar. Oxalá se viva um arrebatamento como me desejaram. Ou esteja na minha mesmo , pois vai que não se precisa estar colado a alguém para se estar bem. Essa busca é de cada um e cada um sabe onde se aperta o calo. E certas coisas não são iguais para as pessoas. Tem vez que demoramos a perceber o que ocorre e tem vez que perdemos coisas boas pela nossa falta de coragem .
Não sou do tipo muito medrosa para algumas coisas mas para outras uma cagona. Não me assusta fazer o que agora fiz, mas assusta estar de frente à emoções que não dou conta, a hipotéticas possibilidades de rejeição. Talvez um ego infantilizado e narcisista.
Auto conhecimento, olhar o meu eu, me ver e aceitar as minhas próprias limitações. Não adianta eu querer estabelecer um prazo recorde para mim , quando sei que não darei conta dele.
Impressiona-me o quanto ainda estou atrelada as questões que não sei explicar, a ilusões que eu mesmo digo que são ilusões.
Uma amiga me disse. Enfrente o tranco ouça o que tem medo de ouvir e assim talvez se mate de vez a tão complexa forma de ver .
Mas tenho dúvida. Nunca sei o que quero. Tenho receio de doer mais do que posso aguentar.
Amanhã vamos para o santuário de Fátima e depois para Coimbra.
Lisboa sua linda. Elis, Saudades da nossa viagem. Curta muito e beba bastante vinho branco com aquele bacalhau no ponto, que delícia, e cambaleie pelas ruelas sem rumo olhando a beleza, respirando os cheiros dessa Lisboa que aconchega o visitante com suas delícias.
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