Antes o povo dava roleta-russa direto . E passava. Agora ficou mais dificil. L
Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
No trem da transvesuviana blitz
Hoje os controles acordaram cedo. No trem para Nápoles, as 9h de domingo eles vão pegando quem está sem ticket, dando multa, passando a régua. Não sei como entraram pois agora tem catraca. A não ser que ela abra com ticket velho. Muita gente acho que já desceu por conta disso.
Segunda feira 15
Sentada de frente para o foro de Trajano, vim desde a Santa Maria Magiore, por umas vielas que indicavam Coliseu.
Hoje está muito agradável para andar, depois do chuvisco da manhã o sol abriu. Que delícia porque estou vestida. Mas sem vento. Sentada escuto vário idioma. Um grupo de meninas e um de meninos acho que falam espanhol. Passam muitos brasileiros, escuto o português tb.
Comprei coisinhas para regular apenas em casa. Sem bagagem , nem que eu quisesse daria. Ou seja, comprei meias temáticas. Apenas e é o que de mais típico temos. Comida eu bem queria levar mas como arriscar? Sem bagagem para despachar.
Passei pela piazza Vitório, de fato tufo fechado exceto o mercado por trás, sujo e com muito imigrante. Ali se misturam, paquistaneses, chineses, negros,Árabes. Tudo. Percebi que as lojas chinesas são discretas,cada uma com um tipo de produto diferente e não me pareceram para o público. Mas para vendedores.
Reparei tb que nessas lojas trabalham os chineses como chefes e os de Bangladesh como empregados. Sentado aqui no mesmo banco que eu rapaz que deve ser Árabe pela língua que fala ao telefone. E agora fala inglês.
Essa cidade é mistura. A Europa com todo preconceito vive hoje a propria globalização étnica.
Voltandoa decadênciada piazza Vitório, é de fato triste porque é uma praça bonita com uma ruína dentro e árvores em torno.
sábado, 13 de janeiro de 2024
A terra entre o azul do céu e do mar.
SORRENTO é a entrada da Costa Amalfitana. Uma cidade sobre a falésia onde as ruas despencam no ar. Acho que é a maior cidade, porém pequena ainda. Muitos hotéis e B&B. Hoje muito vento pela manhã. E o mar de um azul que nos emociona. Era sexta feira quando cheguei. Busquei primeiro o hostel, que é em um grande hotel, muito bonito e chique. Não tão perto da estação, mas de fácil acesso. Corri a cidade pela manhã . Era quase 2 horas qdo resolvi pegar o onibus e ir a Positano. Aí peguei a tal estrada da Costa. Mal passa 2 carros e ônibus vai a toda. Agora o visual é cair o queixo. Meu Deus que recorte de terra que azul, que céu e mar. De fato esse povo do litoral do mediterrâneo tem que ser amante da beleza, pois que é extasiante. A Galera se engalfinha pelo morro, como é mesmo uma favela e fica ali a contemplar os desenhos de terra mar bailando sobre o azul do ceu. Diferente dos Romanos que eram guerreiros esses por aqui , como da Grécia, possuiam outro olhar. Contemplar exige também habilidades. Sentar, olhar, perceber aquilo que fica para além da própria visão.
As imagens que fiz no primeiro dia talvez não tenham ficado boas. Algumas careceram de uma melhor resolução , preciso aprender.
Então Sorrento, Poditano e Amalfi. Muitos argentinos pelo caminho. Pois é, tomara que eles consigam continuar a viajar. Mas numa viagem como essa a gente não tem como saber se os caras fazem parte de una elite.
Sei que minha passagem por Positano foi flash,Tb tudo estava fechado, era fia de semana. Talvez hj estivesse mais aberto. Eis a desvantagem de viajar no inverno deles. Tb se fosse verão seria uma loucura.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
Nápoles
Cheguei a Nápoles na quarta feira, e hoje já vou indo para Sorrento, na Costa Amalfitava. Cidade menor e achei mais interessante para o que quero ver.
É a terceira vez que venho a Nápoles, as 2 primeiras em 2003,apenas bate e volta com Pompeia. Ontem e anteontem eu rodei todo o centro histórico, a Corso Umberto e outros pontos como a cidade do alto é seu mirante.
É caótica, com todo respeito às cidades do Rio, da baixada é o que isso aqui parece ao chegarmos pela estação de ônibus entrem. A entrada de uma Medina no Marrocos, a entrada do metrô da Pavuna ou qualquer outro bairro que se descuida da aparência, que deixa as paredes irem se deteriorando até cair todo reboco.
Feio, é o que fica. Tirando as roupas penduradas, muitas fake, é visível, tem aquelas que são de verdade. Sim os italianos transformam suas varandas em depósitos. Muito fiferente das varandas da França, e Holanda. Com isso não é a varandas um lugar agradável. É um acumulado de tralha e plantas as vezes.
No centro histórico, as ruas são estreitas, escuras, ruelas onde sempre tem muito carro parado, motos e lixo. Na parte gira do centroa cidade tem outro aspecto. Prédios bonitos pela via Toledo, corso Umberto,ao longo do mar.
Ou seja, desfeito o impacto .
Andei dois dias pelas duas zonas, Toledo,praça do plebiscito, Palácio Real que entrei. 10 euros, de fato a parte de visitação é muito bonita. No mais, andei pelas ruas, comi juma trataria ontem o prato tradicional, inhoque a sorrentina, eu e Louise,a menina Argentina de 21 anos que me acompanhou na jornada ontem. Depois voltamos ao hostel, e a noite teve um social aqui com sangria e aperitivos, isso é o diferencial do hostel. No meu quarto estamos 4 mulheres. A Louise, a Karine tb brasileira e uma italiana. Karine mora na Alemanha,tem cidadania italiana e trabalha com sorveteira. Um ramo interessante, onde os donos dão casa para quem trabalha no verão, são os negócios sazonais. Vc ganha ali, e sem grandes vínculos.
Karine tem 34 anos é de Santa Catarina. A Argentina é de Córdoba 21 anos, faz medicina,os pais são separados , mas a mãe é casada com um produtorde trigo ,soja etc, ou seja ruralista com muita grana. Certamente ela é família votaram no Milei. Pois o discurso é dele. Principalmente no campo dos benefícios socias. A brasileira não sei, não falei diretamente de política. Embora tudo que falemos seja político.
No evento da noite depois o povo saiu para beber na rua . Eu e Karine não fomos. Estava BEM FRIO. Mas nem sei que horas era e minha cama balançava, e não é que a Argentina trouxe,,acho que o outro garoto argentino para treinar com ela. Aff!! Embaixo do edredon. Parece uma piada. Acho que nunca tinha me acontecido. Embora me recorde de barulhos em algum lugar , em alguma viagem. Nem sei quando. Enfim, tô nem aí. Na televisão todos veem isso nos bbb da vida. Aqui é ao vivo.
Conversei com o povo no evento e falava justamente de história. Sobre o estado de bem estar europeu que se criou as custas das riquezas de outros povos. E hoje o fato de muitos desses povos serem aqui trabalhadores deles.
Pouco se vê eles trabalhando em comercio por exemplo.
Domingo volto a Roma para finalizar o tour, vou encontrar Adriana Sefrin na quarta, talvez Pilar. Se ela responder, se já voltou da Espanha. Fazer uma comprinhas ,mais não tenho como levar com uma bagagem pequena,logo, besteira aventurar a largar tudo. E de mais a mais, temos tudo no Brasil.mais caro é verdade.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Nunca vi tanta Oliveira
Falei que não ia escrever nessa longa viagem que vai do mar Adriático ao marTirreno, ambos dentro do Mediterrâneo.
Não sei se a paisagem vai divergir muito.
Aqui muito agrícola, longas planície todas plantadas e com muitas Torres cata-ventos, é uma região cuja energia do vento deve ser a base.Uma hora dd viagem e a paisagem não muda. Oliveiras, parreiras e cata-ventos.
Tem Tb uma outra produçãoque não sei o que é. Uma hortaliç. Tem Oliveiras novas e velhas. Pelo que observo a árvore chega abum ponto e o tronco se divide. Fica um arbusto, não é alta.
O transporte na italia continua sendo estranho. Parece que tem mais e eles Parecem querer recuperar as ferrovias,mas de fato é difícil um trem com o mesmo preço.
Estou num ônibus de 2 andares. A esrada é boa. Afinal italianos gostam de dirigir a máquina, como eles chamam o carro.
No trem,mais cedo presenciei uma cena de xenofobia.. Um asiático estava sentado, certamente de Bangladesh, e o italiano chegou querendo sentar e reclamando da mochila do rapaz. E falando alto como sempre dizendo que a parte de cima era para colocar a bagagem. E falava para o outro que estava com ele ,temos que ensiná-los. E ficou falando um monte de besteira como se fosse superior. Que nojo!!!
Os asiáticos não respondem ficam calados,observando. Pouco se ouve a voz deles. Anteontem eu conversei com um na lojinha que comprei o pratinho de Matera. Eu curiosa fui perguntando , eles mto cautelosos. Eu falava dos tantos negocios que são deles. O rapaz disse já estar 10 anos. Falou que esse tipo de negócio tá todo dominado por eles e que Tb tem os chineses. Disse que em Roma em torno da termine e piazza Vitório Emanuelle é tudo deles. São de fato comerciantes.
Chegando a Roma vou na piazza Vitória. Minha curiosidade Tb é saber onde eles moram, que bairro, e onde estam suas mulheres e filhos, que nunca se vê.
Agora o ônibusvai entrou num trecho diverso. Mais descida e montanhas. Saímos do litoral fomos pelo meio e daremos vem outro litoral. Mais casas por aqui. Também pinheiros plantados. Parece uma areade agricultura mais familiar.
terça-feira, 9 de janeiro de 2024
A cidade e a luz
Capturei várias luzes desde que cheguei. Talvez por isso aqui tenha sido Locação de tantos filmes.Além da Lupa, tem Pasolini, Tornatore e outros tantos que a Wikipedia mostra.
Então deve-se isso certamente s sua capilaridade para mudar de tom a arquitetura diferente ,que pode mostrar tanto um tempo pré-histórico , quanto futurista, pós apocalipse.
Acho que é isso, e de acordo com o que o roteiro manda a pós produção ajusta a cor da tomada,ou filma em diferentes horas do dia.
Consegui sair agora a tarde, pois esfriou mais e a chuva parou. Acho que amanhã não fará água. Qto mais neve. ROSSANA minha amiga mandou fotos da neve caindo em Berna.
Acho que vou neve em Bariloche, que quero conhecer.
Aqui mas vendo coisas de casa. Depois de meu segundo email marcaram para dia 303a homologação do Idor. Capitalismo selvagem, tenho certeza que meu posto será ocupado por um profissional pessoa jurídica. Somente uns usam e na primeira oportunidade nos cortam a cabeça. O jogo é sujo mesmo. O império construído , mas as bolsas dos pesquisadores são do governo. Mas isso eles não falam.
Dia de contemplação-chuva ( 9/1/24)
Sai para tomar café, e está chovendo. Voltei para pegar o guarda chuva emprestado.
Tudo molhado, e vim de tênis, pqp, molhou tudo de novo. Caminhei até o café onde ontem tomei. O rapaz já me sorriu. Ele fala um pouco de português , disse seu companheiro era angolano. Dessa vez fiquei do lado de dentro, faz frio e chove logo a sacada está molhada.
Tomei meu caputino com a Mela, uma espécie de corneto redondo com maçã dentro, quase a mesma coisa. Depois fiquei observando. Todos tomam café ali. Um grupo de senhores velhos já, tudo certamente aposentados colocavam a fofoca da cidade em dia. Entrei e dei bongiorno a todos.
Depois chegou outro grupo grande, com os carabiniere. Fechei minha conta, passei baton e saí,antes cumprimentando o rapaz que me atendeu. Amanhã não tomarei café ali. Sairei as 7 para pegar o trem rumo a Bari e Napolis. Trem aqui,mas de Bari pulman, bus, mesmo. Infinitamente mais barata a passagem. Não sei como fazem. No cartão de crédito pelo app saiu 22 reais. Será lavagem de dinheiro? ME pergunto.
AINDA NO CAFÉ, um senhor da Sardenha me perguntou de onde eu era. Todos adoram o Brasil. Eu perguntei se amanhã também choveria. Ele falou, " domani fa agua e dopodomani neve" . Será? Se o citadino conhece bem o lugar pode ser. E eu não pegarei a neve aqui. Começo a corrida. Eu saio e Neva, e nunca consigo ver.
Queria que pelo menos nevicasse. Faz hj 6 graus e com a chuva a sensação térmica é de menos. Vou andar um pouco mais, comprar algo pronto para esquentar no micro-ondas é ficar no hostel vendo série se a chuva insistir.
Tô sentada na igreja de Santa Clara. Já passei pela de São Francisco que é bem grande. Aqui dentro é quentinho e posso ver e observar quem entra. Não vejo o altar da Santa, nem sei se tem. Ao chegar tinham 2 mulheres rezando. A de joelho e outra sentada. Nessa igreja tem aquele cheiro de defumador que gosto por isso fiquei aqui escrevendo. Entra um, entra outro. UM VELHINHO de piomino azul claro, isso é aquele casaco fofinho, entrou colocou o guarda chuva na lata e foi riscar a raspadinha. Aquela loteria. Talvez o fizesse aqui para dar sorte.
Aqui na italia parecem todos muito religiosos. Repito parecem... tire o leitor a conclusão que quiser.
Agora a contemplação. Digo que no atual estágio em que me encontro,vida de contemplação, meditação,oração, não dá. De fato nunca deu,preciso estar fazendo algo para que isso ocorra. Não consigo ficar parada, sem nada, olhando o teto. Que agonia. Ou escrevo,ou leio, ou faço anel,bordado, o que der.
Entrou aqui um novo senhor carequinha. Pegou umas pratas colocou nas velas que acenderam e acenderam tb o presépio. Eles amam presépio.
Aí ele foi fotografar o presépio. Deve ser turista. Entrou o outro atrás e pediu dinheiro.
Aliás quase não vi criança por aqui. Não é a toa que a Itália tem das menores taxas de natalidade da Europa.
Entrou agora una moça. Tb acendeu o presépio.
Aproveito e vou ver o presépio vivo, como chamam e de fato é nem bonito. Tudo se mexe. Fiz um vídeo. Meu pé encharcado, não dá. Comprei uma sombrinha na loja dos paquistaneses, daquelas toda colorida. 5 euros. Não tem nada menos de 5 euros. Isso deve ser mais de 30 reais. Comprei pensando no que falou o citadino. Que " fá água" amanhã. Não quero chegar molhada na estação nem ficar úmida, que sinto mal.
Na volta entrei no mercado, comprei um congelado local, uma espécie de carne com presunto para comer no hostel. Pq já vi tudo para o turista. Entrei nos museus, em todas as igrejas rezei em todas e saio daqui sem pecados. Se é que se pode ...
Vi as casas na Sassi. Tudo pago. E pronto!! Basta! viajar com chuva é horrível. Molha tudo, tem vento. E todo desconforto.
Vou ficar aqui. Ainda bem que está vazio. Tô sozinha . Tudo desocupado.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
Último dia em Matera
Não aguento mais comer pasta, ainda mais essa aqui da região. Muito forte e o trigo deve se transformar em puro açúcar. Ela não é leve como o macarrão normal e ontem eu nem comi o orechete. Faço jejum intermitente nessa viagem. Como acordo tarde e tomo café tarde Faço um almojanta às 16 horas. Tá de joa não sinto fome.
Ontem voltei a Osteria São Pedro, pois ela estava aberta e o resto fechado. A grande questão, trabalham domingo e folgam segunda e ainda fecha tudo na sesta.
Ai o chefe me viu passando e disse brasileira. Fiquei por ali mesmo. Pasta +vinho+serviço 16 euros. Mais caro que Roma.
O chefe veio me contar que viajou ao Brasil e ficou 2 meses. Foi a Jericoacoara,Fortaleza, Salvador,Rio, e Rio Grande do Sul. CAXIAS do Sul.
Depois de comer vim embora pois começava a chover. Não sai mais. O albergue todo meu. Dormi sozinha cedo depois de ver um vídeo sobre meu próximo destino. NAPOLES E COSta Amalfitana. Lugares com outras cores diversas daqui.
Tô ficando cansada de viajar sozinha. Eu comigo e meus pensamentos. Tô ficando é velha . Muito tempo longe de casa já agonia.
O comum de cada coisa é que nada mais é tão diferente do que vc já viu. São as tais referências que vamos somando ao longo da Vida que nos fazem comparar e entender as jornadas.
Vejo as cidades e seus aspectos mais singulares e outros mais comuns, como as lojas, são as mesmas em todo lugar. Minto, estive mo atelier de um senhor que daz cerâmicace pintura. Fez academia me contou e é professor na universidade. Sim, sua obra é diferente de tudo e não é cara, teoricamente. Mas como vou levar um prato ou peça pra casa indo daqui ainda para várias partes., sem condições. Tenho vontade de levar uma lata grande de azeite, mas pesa muito. Na pequena mochila não cabe mais nada, nem a p. da bota que tive que comprar.
Mas que dizia , tirando essas coisas, nada de interessante para comprar. Comprar o se tem em casa. Não faz sentido, pagar em euros pelo que posso pagar em reais.
Entrei um dia a noite nas lojas normais roupa etc. Tudo para o frio. Muito sintético que são capazes de derreter no Rio.
Espero que em Napolis ainda veja algo menos comum.
igrejas
São muitas, e como não entrar nelas na italia?
Estou dentro de uma de São Pedro em Matera. E de repente acende a luz.
Um casal com fisionomia asiática coloca uma moeda. A igreja é bonita. Bem simples mas com pinturas.
O tópico é para falar disso. É tanta igreja que nos perdemos. Era para ser o povo mais santo, mas segundo Irene que conhecivê conversei em Bari, a italia é também um dos maiores produtores de arma.
De fato choquei vom a informação.
Hoje é segunda feira e tudo volta ao normal depois das férias de fim de ano.
Trabalhos, escolas, o frio que hj está na casa de 6.
Mas as igrejas são espaços silenciosos. Agora com música sacra. Eu entro faço meus agradecimento e pedidos e saio. Uma ou outra me dizem mais das sobreposições de espaços. O que já foi r o que é.
Cheguei com a chuva chata
Matera, de fato, impressionante. Um vale com um monte de casa amontoada sobre o morro . Uma paisagem completamente diferente e ainda não explorei.
Aguardo a hora do check in num restaurante dentro da pedra. Pedi um prato com o segundo, mas o primeiro já me encheu e bem consegui comer tudo. Como eles comem tanto? E são magros.
italia sendo Itália
Sufoco com as passagens. Hoje estou saindo de Bari e indo para Matera, já no ônibus. MAS ia de trem . Só que chego na estação está fechada. Procuro do lado e dizem que hj só de on. PqP, do outro lado da estação e sem lugar para venda. Na fila imã senhora me fez tirar foto do seu bilhete. Tirei. Seu abonamento. Mas o motorista falou para mim e outros que pararia num lugar para comprarmos. Ufa!! Sempre um pouco de estresse nas saídas e chegadas.
Fui com Suim a Coreana até a estação. Ela foi para Roma. E o Takanoto japonês ia para Napolis.
Novos amigos de jornada em Bari. Tb no hostel uma belga e uma francesa. Fiz a foto da despedida.
Aí está a diferença do hostel. O pessoal interage, troca informação, sai junto. Divide a comida. É sem dúvida uma experiência entre pessoas de lugares e culturas diversas .
Chocada com Suim, que tem apenas uma mochila pequena com 7 kg. Eu com uma dessas apenas para esses dias e já tem bolsinha agregada com o tenis. Preciso rever meus trajes e o que carrego.
Falei para ela que quando ela chegar a Roma vai comprar na liquidaçãove voltar corea com um novo look. Ontem eu a levei na H&M e ela arregalou os olhos pois tudo estava vom preço mais baixo. Ela Tb não tem Instagram, WhatsApp ou Facebook. Deixei os meus,me passou seu e-mail. Desconfiada.
domingo, 7 de janeiro de 2024
A gourmetização da história -Matera
Ia buscar uma música, mas não achei nada que representasse isso aqui. É uma imagem única em minhas retinas fatigados do azul do volare. É patrimônio da humanidade,mas já foi a vergonha da Itália. Me parece que é como a fênix , e não havia ainda sido entendida em sua formação e arqueologia.
É isso,cinematográfica. E acho que já foi usada em vários filmes. É na Basilicata,no meio da sola da bota e é lógico fazia parte da Magna Grécia. E foi isso que vi museu arqueológico uma exposição sobre as descobertas e uma coleção de vasos gregos, linda. De fato, tem mais aqui que no museu de Atenas. O lugar é interessantíssimo, mas para três dias um pouco demais. Tô quase voltando atrás e saindo antes, verei.
Cheguei por volta do meio dia, é um perto longe pq de ônibus parador é uma merda de fato.
O transporte aqui não melhora pqp. Tudo confuso. Hoje não abriu a estação de trem e fui obrigada a sair correndo para pegar um ônibus sem bilhete. Por sorte, diferente do cara do ônibus de ontem esse motorista, disse que pararia em um posto para que o povo sem passagem pegasse o tiquete.
Cheguei, fui descendo de boa, mas peguei o lado errado da parada,puts dei a volta em torno da cidade para chegar, isso com a mochila que ainda bem não está pesada. E o pior, começou a chover. Aí, ai, aí que ódio. Olhava para cara do sujeito achava que era daqui e perguntava. Isso porque domingo é duas de turista. Os que perguntei me responderam bem. É mesmo confuso tanta ruela. Como uma favela gourmetizada. É isso. Agora tudo limpo com, água, luz ,antes não era assim MOSTRA A exposição de fotos no museu. Era de fato uma favela. De longe, lembra até La Paz. As favelas do Rio poderiam ser assim saneadas e virar mais ainda lugar para turistas, como aqui.
A vergonha da Itália, não de fato em que consistia, uma população muito pobre que morava em cavernas que hoje são restaurantes e b&b, o capitalismo de fato gourmetiza tudo. Ma va bene, se aquela pobreza não está mais como era. Isso saberei amanhã. Terei tempo.
Então que procurando o hostel, com a chuva entrei num restaurante. Osteria São Pedro. Enfiei o pé na jaca,pedi logo o menu com o primeiro e segundo prato.
Comi muito,e o cozinheiro cantor ia fazendo e cantando e o povo todo cantava. De verdade a experiência do lugar. Fiquei sentada em uma mesinha pequena na entrada pq não quis ficar do lado de fora, estava frio e chovendo. E dentro aquela farra. O cara era charmoso, bonito,fofinho e toda hora vinha e colocava a cabeça e olhava. Acho que me ver mesmo, só tinha eu ali. Depois perguntou em im inglês , horrível até para mim, de onde eu era. Falei e quando eu já tinha pago e ia saindo ele me chamou e me deu uma espécie de bolo, parecia de limão,que ia servir.
Muito divertido, quando começaram a cantar Volare.
Agora o mais engraçado era velho que toda hora vinha fechar a porta da caverna por causa da corrente de ar que nem estava. Uma figura.
Saí de lá rolando, comi quase tudo e ainda trouxe o pão que não comi.
Eles cobram isso. Mas não tem como comer tanto ainda mais essa massa daqui do sul. Ela é muito pesada. Eu gosto mais da massa normal é mais leve. Demorei lá e segui até achar. Ainda espere no hostel. É assim agora, ou vc faz check in sozinho na Internet abrindo tudo eletrônico ,ou tem hora fixa. Um saco! Não tem mais funcionários nos lugares. Fico pensando como será adiante,as pessoas precisam trabalhar para ganhar seu sustento. Se acabam com os postos como fazer.
Os imigrantes continuam escravizados. Aqui tem as pessoas do Senegal e Tb de Bangladesh. O povo de África ainda em condições piores que da Ásia. Trabalham ainda na rua vendendo pulseirinhas etc. Como resolver isso me pergunto? África sendo espoliada, e o povo fugindo buscando uma melhor condição de vida.
Amanhã a Sassi Matera será desvendada.
É cedo para dormir.
Alberobello é belo
Mas antes devo falar de Alberobello. A construção em pedra deve ser das primeiras da civilização. Aqui nessa cidade o uso do material local para construir é mto comum. As paredes são em círculo e o telhado em pedra lascada,,comum em vários lugares formam uma espécie de chapéu, um cone. Entrei em um em reforma. Acho que o formato evita o aquecimento no verão. A pedra tem propriedades no inverno tb deve ser bom. O nome é Truli. E tem muitos pelo campo. Vi um para vender com o terreno 20mil euros.
No fim das contas a cidade é quase toda assim. Lógico que tem prédios novos. Mas o que buscam os turistas que invadrm as ruas é a antiga cidade. Eu gostei. Muitos b&b, restaurantes e lojinhas. Uma energia boa no ar. Abigreja é de Cosme e Damião.
Hoje saio de BARI, vou para Matera. Um cidade em cavernas. Hoje patrimônio da humanidade mas que já foi a vergonha da italia.¹
sábado, 6 de janeiro de 2024
Novos espaços e arquitetura.
Estou com preguiça de escrever. Um pouco de sono depois do vinho que tomei com meu amigo japonês que saiu para jantar comigo. Ele um rapaz não sei quantos anos, mas jovem, engenheiro de materiais da Toyota, mora em kioto. Eu ia saindo e ele perguntou se podia ir junto. Achei ótimo. Fomos a um restaurante na Bari velha chamado Cantina do Mio Zio, com referência do Google. Sim, a coreana ficou dormindo. E acho que ela não vai a restaurante. Só come pizza, ou coisas que compra no mercado e que trouxe. Ontem comemos juntas no passeio e a noite eu ia sair,mas cansada e ela fez uma gotoroba inhoque e um caldo de tomate com pimenta. Comi para não ficar mal. Pois de manhã eu ofereci pão e ela comeu tomando café comigo. Hj eventualmente comemos pizza, ontem eu comi pazaiolo ,pq não tinha nada aberto em Locorotondo debaixo de uma tremenda chuva. Um saco. Entramos no único lugar aberto a1 da tarde,para comer e ir esperar o ônibus. Ou seja, de Locorotondo vimos praticamente nada.
Sorte nossa foi ter chegado cedo a Alberobello. Deu para andar tudoce até entrar num truli que estava em Obra e eu pedi oara entrar.
Tudo bem diferente e pronto para os visitantes. Esas duas cidades não ficam no mar mas na campanha.
No caminho muita Oliveira e uva, ainda um outro vegetal que não saio que é.
Me molhei tida vom a chuva que desabou ao sair da estação de Locorotondo e por fim decidimos partir,mas não yinha trem,só ônibus. Perguntei a um cara que estava num carro em frente a estação. Ele respondeu, falou do ônibus que ficava um pouco longe e deu uma carona para nós.Otimo.amei.
O ponto do ônibus é sem Cobertura, e tantos demorou que perdemos,pq não tínhamos o tiquete. O TABACAIO estava fechado e a merda do ônibus não vende dentro. Ainda assim pedi só cara para esperar. Disse que não podia e ainda brigou com o cara do tabaco quexestaca fechado e não podemos comprar. Resumo da operação, grito de lá, de cá, nós na chuva,o ônibus foi embora e o.motorista disse que tinha outro as 2 horas, foi o que pegamos, mas com 1 hora de espera, tomando banho de chuva . Com o tenis todo molhado, comprei uma bota na H&M , paguei 15 euros na liquidação.
Já usei para ir jantar, espero que amacie. Foi uma pechincha.
10h, vou dormir, acaba de chegar nova hóspede . Sobre Alberobello escreverei amanhã.
6/01/2024
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