Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
Aventuras de uma intercambista de 50 anos: A viagem em torno de mim mesmo. eBook Kindle
https://www.amazon.com.br/Aventuras-uma-intercambista-50-anos-ebook/dp/B0DKB6GPH5/ref=sr_1_2?crid=2E6LHTWV5X4MA&dib=eyJ2IjoiMSJ9.uVZRlv6FvsxKnr-bn4wdOmTJ_9mZbXyKYY_FMzg1m_ysz0sDo20SrwgdDgs07UxrJUnBlexRD5ZbOv272MMPC6aNiUgk5yZcZ2-3MEHEEvxf25Xvl0jqXh5ImbDrlNRG_7RE2uPC9w41k7gbUCm_bbs_0d9QvAddxhPd8C_WTPbZq74photeYza5eiQGHpYZ.VctHvQTlWfeQwH5WUYALmGIZoLhnwjwvcXQNdF4lP1g&dib_tag=se&keywords=elis+crokidakis&qid=1729536972&sprefix=elis+crokid%2Caps%2C250&sr=8-2
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
A Viagem em torno de mim mesmo - Aventuras de uma intercambista de 50 anos
Eis o prólogo do novo livro daquela aventura em 2019.
Aí que você chega aos 50 anos, teu namorado decide mandar você passear, teu trabalho de 20 anos faz o mesmo, teu país teve uma reviravolta e colocou um louco no poder junto com um monte de louquinhos, a base de fakenews, e as possibilidades de recolocação no mercado ficam cada vez mais escassas. Você já viveu mais da metade da sua vida respeitando os formatos que são esperados de você, estudou, casou, separou, juntou, não teve filhos é bem verdade, mas escreveu livro e plantou árvore, comprou casa e carro, viajou, viveu independente bastante tempo, fez sua primeira tatuagem aos 50 anos e aquela mandala que você desenhou, te abre para um novo momento de vida onde você aprende que o mais importante é o que você vive, não o que você adquire, e o que você quer experienciar e se permite fazê-lo. Nesse momento você olha para sua vida na genuína forma, daquele seu jeito livre cheio de tesão e potencialmente poético. É isso que esse livro pretende contar.
sábado, 27 de janeiro de 2024
Para fechar!
Terminei a viagem.por onde cheguei,Roma. Na casa de Linda que me recebeu de braços abertos e jantamos juntas vários dias, vimos séries ,conversamos sobre nossas vidas e vidas dos outros, que são sempre mais movimentadas que as nossas. É pq sempre achamos o jardim do vizinho mais verde que o nosso. A semana chegada foi pesada, pelo seu final onde a vida escapa sem explicação e nos faz sentir impotentes diante do mundo e das mentes atribulados que nos rodeiam. Que o presente de Deus, descanse em paz,eu não poderia deixar de escrever.
Mas Roma por fim foi eterna como sempre, revi seus monumentos e esquinas, compreio mínimo que podia e dei sorte.Na verdade não comprei nada,pois não tinha como trazer.
Encontrei minha amiga Adriana que não bia fazia 20 anos. Nem sei se já falei isso. Deixei os outros de lado, se não se interessaram ,pior para eles. Socialidade disfarçada não me comove.
Então andei pela cidade me despedindo, pois acho que tenho muitos outros lugares para ver no mundo. Fui feliz ali, sim,em 2003 e em todas as vezes que voltei.
Mas dessa vez naquele sul mediterrâneo senti a sensação de voar. O êxtase da beleza de um espaço que leva ao belo, não a Guerra.
A guerra destrói, ela não contempla. Existe quem diga, que somente na crise se cria algo, pode ser, que no lugar belo demais ficamos inertes a sua beleza, em êxtase. Mas NESSES lugares os questionamentos são possíveis, a filosofia nasce e também nos traz outros tipos de sentimentos.
Ver a beleza dos espaços,a luz e o mar que os emoldura sem precisar de nada é demais.
Então voltei. 12 horas de voo, um cansaço miserável, que me fez dizer atravessar o Atlântico de novo, nem tão cedo, talvez de navio.kkk
Sei que valeu, sempre vale a pena já dizia Pessoa.
Navona
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
Ainda pela Costa Amalfitana
Depois que desci todo o morro para chegar ao mar vi que tudo estava fechado, tirando um único restaurante na praia que nem me dei ao trabalho de ir ver. Fiquei por lá vendo os espaços livres, as igrejas e a própria praia. Muitas pessoas fazendo o mesmo. Talvez um dia comece a mudaressa sazonalidade. Muitos turistas já começam a chegar nessa época. Muitos coreanos,,muitos espanhóis eu vi , e argentinos e
eu conheci pelo menos 7 esse últimos dias.
Alguns mais abertos, outros nem tanto.
São 3h da madrugada, não consigo dormir,acho que fui dormir muito cedo. Não era ainda 10h. Que merda!
Ligo cedo hj vou para,Nápoles e volto a Roma.
Prosseguindo fui a Amalfi, diferente de Positano é mais plana a cidade. Se chega no Porto, como as ilhas gregas. Sua arquitetura é tb com os prédios de 4 andares,talvez. E certamente medievais, não sei. A igreja lembra as da Toscana, de Siena, no alto toda listrada.É o ponto forte do local, com lojinhas e restaurantes ao redor. Corri a cidade até k museu que estava fechado. Depois me embrenhar pelas ruelas e becos estreitos. Ali tem carros e pelo visto a cidade se expande para outros pontos pelo penhasco.
Ali com muito mais vida que Positano. Comiim sanduíche maravilhoso de mussarela de búfala vom rúcula e tomate que foi um almoço. Foi aquecido nesse forno . Que delicia, fui caminhando até o sol da Piazza onde resolvi experimentar o sorvete de limoncello
SEntei-me na escadaria e fiquei observando um grupo de crianças locais que brincavam de pique. Corriam, gritavam, divertidos, deviam ter uns 10 anos , alguns um pouco gordinhos. Ao contráriocda maioria da população mediterrânea que apesar de toda pasta é magra.
Aliás tb comi a pizza napolitana na pizzaria Aurora em Sorrento, na piazza Tazzo. Errei e pedi uma com Alici que estava muito salgada.
Volto ao sorvete , bom!! Aqui o forte é o limão muitas plantações, acho que é o siciliano e tem Tb a tangerina. Muitos plantados pelas ruas. Não sei se daria certo no Brasil.
A Cidade volta ao seu cotidiano
Ainda tem turistas, sempre terá, mas muito menos que antes. Agora são asiáticos coreanos ou chineses, muçulmanos o elas mulheres de cabelos cobertos e eslavos eu acho.
Consegui ver o Caravaggio, o idiota que estava no dia que fui com Rossana estava no seu posto dentro da igreja, sem barrar as pessoas.
Alguns turistas visitavam e o guia explicava a pintura.
Andei todos os pontos turísticos do centro, Fontana, Panteon,,Navona Argentina, Campo dei fiore. Agora na via del Corso dentro da igreja escuto a música e escrevo.
Lugar tranquilo para isso. Fiz meu tour final por essa cidade. Não espero voltar tão cedo. Já foi suficiente.
Cada 10 passos uma igreja, mas também um lugar das maiores vilezas do poder do homem, e do poder do homem usando Deus.
Fico imaginando como foi que da Palestina o Cristianismo chegou aqui nesse império e se tornou tão grande e saiu para o mundo. Eu deveria estudar isso para entender melhor e não ficar falando besteira.
Agora a Itália é o lugar de chegada da rota da seda.
Creio que a grande maioria dos negócios aqui hoje são de chineses lojas e bancas. Todos, eles trazem os de Bangladesh para trabalhar para eles , as famílias dos trabalhadores não vem. Eles moram em casas com outros nas mesmas condições. Eles trabalham um tempo bárbaro e o que ganha não dá para ter uma casa só deles. Reparei também que alguns começaram a trabalhar como garçons etc. Um me disse que eles trabalham muito e o Italiano trabalha poucas horas e ganha muito mais. Outra coisa, nos lugares eles preferem que se compre com dinheiro e não com o cartão de débito.
Tô cansada, acordei 5h, fiz o check-in , vi coisas e voltei a dormir,nem vi Linda sair. Ansiosa, depois eu sai e fiz o giro de fotos. Estava agradável o clima, agora está esfriando.
Já arrumei minha mala e sobrou coisa que vai na mochila e os casacos na mão. Estando mais frio tá bom. Não acho que tenha 10 kg . Enfim quem vai pesar. Não vou despachar , não posso . E ainda vou para São Paulo e mudar de terminal para depois ir para o Rio, chegando 11h da noite Vai ser brabo naquele aeroporto gigante.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Dia sem fotos
Errei, bati uma foto dentro de uma linda igreja que tem um altar para Nossa Senhora Aparecida.
Fica próximo a Cola de Rienzo caminho para o Vaticano.
Saí não muito cedo e fui até a estação do metrô pela Apia Nuova.
Muito diferente, mais povo,menos turistas e mais sujo, mais largado.De fatoa cidade tá mais decadente. A modernidade para aqui se viver vem devagar. As coisas são difíceis. Se eu fosse morar de novo na Europa não seria aqui. Talvez nem na Itália.
É linda mas não sei gostei do sul. Mas alguma coisa cansa. Ou é meu momento de ir embora.
Viver é perigoso, e ultrapassa o nosso entendimento.
Hoje vom Adriana vi que ela mesmo morando aqui desde 1990, tem as mesmas questões. E tb acha que o povo é diferente em todas as cidades. O grau de burocracia Romano me lembra Asterix e Obelix contra o império Romano.
É um país muito bonito, mas se sente mto superior aos outros. Vai entender...
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Ostia antiga
Nunca fui a um sítio arqueológico tão Grande. Maior que Pompeia e muito preservado. A cidade era enorme e pulsante. As termas, as latrinas tudo coletivo. A Mistura entre o público e o privado, só veio depois a separação. As paredes grossas das casas e lugares públicos demonstram tanto a proteção na forma como eram colocados os tijolos. Tb a distribuição de água que os romanos eram fera em fazer.
Depois saindo do sítio tinha o castelo e o burgo em torno, uma graça.
Mas uma cidade fora de Roma onde o que pega é o o transporte depois de certas horas. Mas muito bonita. É perto do mar.
No caminho passa por Eur e de longe vi o prédio cheio de janelinhas que vi no filme.
Nem vou lá. Preguiça braba.
Hoje devo encontrar Adriana Sefrin para um café. Ontem fiz uma feijoada que Linda me pediu. Modéstia a parte, ficou muito boa.
Provavelmente não encontrarei Pilar que está muito assomberbada com a filha e os afazeres. Não sei se tem marido, mas a história se repete, mulheres e suas duplas jornadas.
Melhor eu não atrapalhar. No mais, os mesmos problemas de sempre nesse lugar.
Interessante como ficamos circunscritos ao espaço em que estamos. Em cada canto que se mora, se desenvolve hábitos para aquele espaço lugares que frequentamos e coisas que fazemos. Por isso, a cidade atua na nossa subjetividade. Quem somos tem a ver com isso. A maneira como essa cidade nos conduz para usufruir de seu espaço. Focalizarei meu livro de pós Doc e o outro dos Mc Cormick. E novas coisas virão. Menos um emprego que vai me proporcionar mais tempo. Estudo e dedicação a outras coisas. O capital tb rege nossas vidas.
São 8:15, acho que chove. Vou andar de metrô. De manhã é sempre cheio. Vou comprar salmão defumado para comer no almoço . Que delicia!!
9
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
No trem da transvesuviana blitz
Hoje os controles acordaram cedo. No trem para Nápoles, as 9h de domingo eles vão pegando quem está sem ticket, dando multa, passando a régua. Não sei como entraram pois agora tem catraca. A não ser que ela abra com ticket velho. Muita gente acho que já desceu por conta disso.
Antes o povo dava roleta-russa direto . E passava. Agora ficou mais dificil. L
Segunda feira 15
Sentada de frente para o foro de Trajano, vim desde a Santa Maria Magiore, por umas vielas que indicavam Coliseu.
Hoje está muito agradável para andar, depois do chuvisco da manhã o sol abriu. Que delícia porque estou vestida. Mas sem vento. Sentada escuto vário idioma. Um grupo de meninas e um de meninos acho que falam espanhol. Passam muitos brasileiros, escuto o português tb.
Comprei coisinhas para regular apenas em casa. Sem bagagem , nem que eu quisesse daria. Ou seja, comprei meias temáticas. Apenas e é o que de mais típico temos. Comida eu bem queria levar mas como arriscar? Sem bagagem para despachar.
Passei pela piazza Vitório, de fato tufo fechado exceto o mercado por trás, sujo e com muito imigrante. Ali se misturam, paquistaneses, chineses, negros,Árabes. Tudo. Percebi que as lojas chinesas são discretas,cada uma com um tipo de produto diferente e não me pareceram para o público. Mas para vendedores.
Reparei tb que nessas lojas trabalham os chineses como chefes e os de Bangladesh como empregados. Sentado aqui no mesmo banco que eu rapaz que deve ser Árabe pela língua que fala ao telefone. E agora fala inglês.
Essa cidade é mistura. A Europa com todo preconceito vive hoje a propria globalização étnica.
Voltandoa decadênciada piazza Vitório, é de fato triste porque é uma praça bonita com uma ruína dentro e árvores em torno.
sábado, 13 de janeiro de 2024
A terra entre o azul do céu e do mar.
SORRENTO é a entrada da Costa Amalfitana. Uma cidade sobre a falésia onde as ruas despencam no ar. Acho que é a maior cidade, porém pequena ainda. Muitos hotéis e B&B. Hoje muito vento pela manhã. E o mar de um azul que nos emociona. Era sexta feira quando cheguei. Busquei primeiro o hostel, que é em um grande hotel, muito bonito e chique. Não tão perto da estação, mas de fácil acesso. Corri a cidade pela manhã . Era quase 2 horas qdo resolvi pegar o onibus e ir a Positano. Aí peguei a tal estrada da Costa. Mal passa 2 carros e ônibus vai a toda. Agora o visual é cair o queixo. Meu Deus que recorte de terra que azul, que céu e mar. De fato esse povo do litoral do mediterrâneo tem que ser amante da beleza, pois que é extasiante. A Galera se engalfinha pelo morro, como é mesmo uma favela e fica ali a contemplar os desenhos de terra mar bailando sobre o azul do ceu. Diferente dos Romanos que eram guerreiros esses por aqui , como da Grécia, possuiam outro olhar. Contemplar exige também habilidades. Sentar, olhar, perceber aquilo que fica para além da própria visão.
As imagens que fiz no primeiro dia talvez não tenham ficado boas. Algumas careceram de uma melhor resolução , preciso aprender.
Então Sorrento, Poditano e Amalfi. Muitos argentinos pelo caminho. Pois é, tomara que eles consigam continuar a viajar. Mas numa viagem como essa a gente não tem como saber se os caras fazem parte de una elite.
Sei que minha passagem por Positano foi flash,Tb tudo estava fechado, era fia de semana. Talvez hj estivesse mais aberto. Eis a desvantagem de viajar no inverno deles. Tb se fosse verão seria uma loucura.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
Nápoles
Cheguei a Nápoles na quarta feira, e hoje já vou indo para Sorrento, na Costa Amalfitava. Cidade menor e achei mais interessante para o que quero ver.
É a terceira vez que venho a Nápoles, as 2 primeiras em 2003,apenas bate e volta com Pompeia. Ontem e anteontem eu rodei todo o centro histórico, a Corso Umberto e outros pontos como a cidade do alto é seu mirante.
É caótica, com todo respeito às cidades do Rio, da baixada é o que isso aqui parece ao chegarmos pela estação de ônibus entrem. A entrada de uma Medina no Marrocos, a entrada do metrô da Pavuna ou qualquer outro bairro que se descuida da aparência, que deixa as paredes irem se deteriorando até cair todo reboco.
Feio, é o que fica. Tirando as roupas penduradas, muitas fake, é visível, tem aquelas que são de verdade. Sim os italianos transformam suas varandas em depósitos. Muito fiferente das varandas da França, e Holanda. Com isso não é a varandas um lugar agradável. É um acumulado de tralha e plantas as vezes.
No centro histórico, as ruas são estreitas, escuras, ruelas onde sempre tem muito carro parado, motos e lixo. Na parte gira do centroa cidade tem outro aspecto. Prédios bonitos pela via Toledo, corso Umberto,ao longo do mar.
Ou seja, desfeito o impacto .
Andei dois dias pelas duas zonas, Toledo,praça do plebiscito, Palácio Real que entrei. 10 euros, de fato a parte de visitação é muito bonita. No mais, andei pelas ruas, comi juma trataria ontem o prato tradicional, inhoque a sorrentina, eu e Louise,a menina Argentina de 21 anos que me acompanhou na jornada ontem. Depois voltamos ao hostel, e a noite teve um social aqui com sangria e aperitivos, isso é o diferencial do hostel. No meu quarto estamos 4 mulheres. A Louise, a Karine tb brasileira e uma italiana. Karine mora na Alemanha,tem cidadania italiana e trabalha com sorveteira. Um ramo interessante, onde os donos dão casa para quem trabalha no verão, são os negócios sazonais. Vc ganha ali, e sem grandes vínculos.
Karine tem 34 anos é de Santa Catarina. A Argentina é de Córdoba 21 anos, faz medicina,os pais são separados , mas a mãe é casada com um produtorde trigo ,soja etc, ou seja ruralista com muita grana. Certamente ela é família votaram no Milei. Pois o discurso é dele. Principalmente no campo dos benefícios socias. A brasileira não sei, não falei diretamente de política. Embora tudo que falemos seja político.
No evento da noite depois o povo saiu para beber na rua . Eu e Karine não fomos. Estava BEM FRIO. Mas nem sei que horas era e minha cama balançava, e não é que a Argentina trouxe,,acho que o outro garoto argentino para treinar com ela. Aff!! Embaixo do edredon. Parece uma piada. Acho que nunca tinha me acontecido. Embora me recorde de barulhos em algum lugar , em alguma viagem. Nem sei quando. Enfim, tô nem aí. Na televisão todos veem isso nos bbb da vida. Aqui é ao vivo.
Conversei com o povo no evento e falava justamente de história. Sobre o estado de bem estar europeu que se criou as custas das riquezas de outros povos. E hoje o fato de muitos desses povos serem aqui trabalhadores deles.
Pouco se vê eles trabalhando em comercio por exemplo.
Domingo volto a Roma para finalizar o tour, vou encontrar Adriana Sefrin na quarta, talvez Pilar. Se ela responder, se já voltou da Espanha. Fazer uma comprinhas ,mais não tenho como levar com uma bagagem pequena,logo, besteira aventurar a largar tudo. E de mais a mais, temos tudo no Brasil.mais caro é verdade.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Nunca vi tanta Oliveira
Falei que não ia escrever nessa longa viagem que vai do mar Adriático ao marTirreno, ambos dentro do Mediterrâneo.
Não sei se a paisagem vai divergir muito.
Aqui muito agrícola, longas planície todas plantadas e com muitas Torres cata-ventos, é uma região cuja energia do vento deve ser a base.Uma hora dd viagem e a paisagem não muda. Oliveiras, parreiras e cata-ventos.
Tem Tb uma outra produçãoque não sei o que é. Uma hortaliç. Tem Oliveiras novas e velhas. Pelo que observo a árvore chega abum ponto e o tronco se divide. Fica um arbusto, não é alta.
O transporte na italia continua sendo estranho. Parece que tem mais e eles Parecem querer recuperar as ferrovias,mas de fato é difícil um trem com o mesmo preço.
Estou num ônibus de 2 andares. A esrada é boa. Afinal italianos gostam de dirigir a máquina, como eles chamam o carro.
No trem,mais cedo presenciei uma cena de xenofobia.. Um asiático estava sentado, certamente de Bangladesh, e o italiano chegou querendo sentar e reclamando da mochila do rapaz. E falando alto como sempre dizendo que a parte de cima era para colocar a bagagem. E falava para o outro que estava com ele ,temos que ensiná-los. E ficou falando um monte de besteira como se fosse superior. Que nojo!!!
Os asiáticos não respondem ficam calados,observando. Pouco se ouve a voz deles. Anteontem eu conversei com um na lojinha que comprei o pratinho de Matera. Eu curiosa fui perguntando , eles mto cautelosos. Eu falava dos tantos negocios que são deles. O rapaz disse já estar 10 anos. Falou que esse tipo de negócio tá todo dominado por eles e que Tb tem os chineses. Disse que em Roma em torno da termine e piazza Vitório Emanuelle é tudo deles. São de fato comerciantes.
Chegando a Roma vou na piazza Vitória. Minha curiosidade Tb é saber onde eles moram, que bairro, e onde estam suas mulheres e filhos, que nunca se vê.
Agora o ônibusvai entrou num trecho diverso. Mais descida e montanhas. Saímos do litoral fomos pelo meio e daremos vem outro litoral. Mais casas por aqui. Também pinheiros plantados. Parece uma areade agricultura mais familiar.
terça-feira, 9 de janeiro de 2024
A cidade e a luz
Capturei várias luzes desde que cheguei. Talvez por isso aqui tenha sido Locação de tantos filmes.Além da Lupa, tem Pasolini, Tornatore e outros tantos que a Wikipedia mostra.
Então deve-se isso certamente s sua capilaridade para mudar de tom a arquitetura diferente ,que pode mostrar tanto um tempo pré-histórico , quanto futurista, pós apocalipse.
Acho que é isso, e de acordo com o que o roteiro manda a pós produção ajusta a cor da tomada,ou filma em diferentes horas do dia.
Consegui sair agora a tarde, pois esfriou mais e a chuva parou. Acho que amanhã não fará água. Qto mais neve. ROSSANA minha amiga mandou fotos da neve caindo em Berna.
Acho que vou neve em Bariloche, que quero conhecer.
Aqui mas vendo coisas de casa. Depois de meu segundo email marcaram para dia 303a homologação do Idor. Capitalismo selvagem, tenho certeza que meu posto será ocupado por um profissional pessoa jurídica. Somente uns usam e na primeira oportunidade nos cortam a cabeça. O jogo é sujo mesmo. O império construído , mas as bolsas dos pesquisadores são do governo. Mas isso eles não falam.
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