Difícil voar do Rio de Janeiro, normalmente muitas horas e sempre passando por algum lugar. Portas de entradas e de saídas que nos levam a um ponto passando por outro.
Foi a surpresa do desligamento do novo, agora velho trabalho, que me fez estar aqui. Estaria na praia, mas enfim aguardando.
Muitas expectativas sobre o que verei. Lógico que tem lugares que estam ali a mais de 2000 anos,só.
A cidade cresce e os lugares ali, testemunhas de um passado que não me cabe julgar.
Uma cidade vai sendo erguida sobre muitas, o tempo todo suas energias se tocam, sua poeira cósmica vai se misturando no tempo e sendo o que foi e o que será.
Tudo é poeira. Tudo é pó. Viemos e vamos. Seremos sempre, o pó que aparece apenas no contraste com a luz, que me intrigava e que Guzman usa no seu Nostalgia da luz, como poética na sua imagem.
Imagens de luz, de tempo, de dor, de sentido construído sobre o passado deixando luzir um relâmpago de futuro.
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