Fui andando sem rumo muito certo. Via del corso até Piazza Venezia virei a direita para Teatro Marcelo, capitólio e boca della veritá.
No capitólio fui ao café com um belo terraço, que não lembro se conhecia e o melhor com um banheiro. Se anda muito, mas não se vê qq posto público para fazer xixi. Preciso não beber para aguentar 5 horas direto andando.
O foro do alto é muito grande assim como todo complexo em torno dele. Muito bonito. Recordo de ficar ali sentada escrevendo em 2003, especialmente qdo sentia saudades e me perguntava o tinha vindo fazer aqui, naquele momento. De certo que fugia da dor da separação, fim de casamento. Cruz, que brabo que é isso. Mas foi uma boa escolha, melhor fugir aqui do que em casa, ainda mais estudando, pesquisando e sendo paga para isso.
Todavia, acho que eu podia ter aproveitado mais a época. Mas era meu tempo,lento diga-se de passagem. Marcha lenta essa minha.
Talvez nesse campo eu tenha mudado pouco.
Então, mudemos o rumo da prosa. Impressões da rua:
As vitrines estam cheias de vestidos vermelhos,curtos e decotados, muito brilho Tb.
As bocas das mulheres,muitas, com preenchimento. Todo mundo com lábios de Angelina Jouli, um pouco mais talvez.
Jovens ou não. Muita maquiagem, isso sempre foi. Talvez pelo frio.
Mas não está muito frio. Está agradável para andar por toda cidade.
A rua lotada de gente de todo canto. Muitos brasileiros, passeando e trabalhando duro.
Depois do café de capitólio, desci ao Teatro de Marcelo e fui beirando o Rio e entrei no bairro judeu.
Ali mercado de kosch( não sei se escreve assim) , Sinagoga e uma exposição sobre o nazismo e campo de concentração. Entrei, vi rapidamente e saí. Muito forte, mas as imagens de crianças não tão diferentes das de Gaza hoje.
O ser humano, eu não sei , parece sempre um animal caçando. Saí logo porque não queria ver imagens dialéticas, como diz Walter Benjamim.
Vários Restaurantes com comida judaica e antiquários. Não me lembrava dessa área.
Segui até o Campo dei fiore hoje tinha feira. A maioria das barracas com trabalhadores paquistaneses. Esses são aqueles que muito trabalham por aqui. Qualquer dia, qualquer hora. Sempre me olham esquisito, quando podem perguntam se sou indiana. Eu sempre brinco, e peço para adivinharem. Faço isso sei lá quantas vezes na rua. Também os Senegaleses perguntam. Agora não falam mais nomes dos jogadores. Mas falam SAmba!!!
É engraçado do jogo.
Passei no Panteon, lotado, e na Fontana de Trevi , mais que lotada. E ainda na igreja de Santo Inácio, onde havia fila para um espelho no meio do salão onde se faz foto do teto. Não fiquei na fila. Outro dia volto lá.
Voltei para casa. A chave abriu a portaria, mas não saiu ,que fazer?Tirei a chave da casa e larguei na porta a da portaria. Agora não posso sair, pq não poderei entrar no prédio outra vez. Pqp. Aguardo minha anfitriã.
Beleza!
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