Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
terça-feira, 15 de outubro de 2019
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Uma tarde, uma hora, um minuto, um segundo
domingo, 13 de outubro de 2019
Feira de campo, nada de anéis
Mas imediatamente veio uma chata e me perguntou se eu era amiga da Paula , eu disse que sim, eu disse que fazia os anéis, e perguntei se podia ficar. Ela meio sem graça disse que não. Então enfiei a viola no saco e fazer o que? Nada.
Fotografar o resto da feira e pronto. Voltar para casa e ficar o dia inteiro de boas como diz meu amor.
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Sextou mais uma vez
Os fantasmas não apareceram na noite passada e olha que eu ainda assisti a um programa sobre os subterrâneos de Londres. Depois comi sozinha todo o chocolate que ganhei no aniversário numa linda caixinha e fui dormir. Sonhos não muito agradáveis eu tive com furtos e perdas de documentos.
Mas nenhuma freira veio me visitar, apaguei tudo. Nem Ella, a cachorra, dormiu aqui. Hoje fiz minha mudança para o novo quarto, ficarei junto com os hóspedes uma vez que Paula viajou. Não é minha função atende-los, vieram de carro da Inglaterra até aqui para um casamento. Tudo arrumado para recebe-los, Chá com bolo de limão e champanhe.
Acontece que aqui não tem nada e o povo tem que ir ao mercado em Thenezai e vai sobrar para Susan organizar a comida. Susan é amiga de Paula e também como uma empregada de longa data que mora na Inglaterra e veio junto com o marido Peter para ajudar Paula e preparar o quintal para o inverno, eu a estou ajudando, não é novinha, são ingleses com cara de ingleses são simpáticos e não falam francês. Hoje no mercado
Eu arrumei muita coisa e hoje estava de folga mas , nada para fazer fui arrumar uma mesa na lavanderia. Meu Deus que é aquilo. Tudo e mais um pouco, acho que ela não joga nada fora, não é possível e com essa coisa de ter que estar com os quartos livres sem ocupação dos armários tudo é colocado naquele cômodo, impressionante. arrumei um pouco a mesa separando as coisas, mais inviável de se organizar tudo num dia, ela teria que sentar e jogar muita coisa fora. E pelo que vejo é assim que acontece, as pessoas procuram, não acham, então compram outros objetos, isso é o consumismo e acaba tendo muito de tudo e tudo de muito boa qualidade.
A tarde saí para andar um pouco, não fui de bike, pois depois do tombo de ontem, fiquei meio baqueada na mão e no quadril. Pois então bike leve com marcha, na marcha errada ela parou e fui movimentar e pow, no chão.
Diferente de Ville franche, mas também deserto é isso por aqui. As estradas se cruzam, tudo muito bem cuidado e tratado, até porque é área de produção tem que ter estrada para escoar a produção. Mas me pergunto cadê o povo. o banco crédito agrícola é o mas encontrado pela região. Tem sempre uma boulagerie, padaria, mercado, e igreja fechada, hoje arrisquei e meti o olho pela buraco da fechadura da igreja para vê-la por dentro, mas só consegui ver o altar ultimo e seu vitral.
Já estou com minha passagem para dia 24 ir para Paris e 29 Edimburgo. Oxalá tudo corra bem aqui e no Brasil principalmente.
Olhando esse vilarejos lembro do filme de Vardá, VillagesVisages, ou o contrário,sempre erro e fico pensando se de fato nesses lugares a vida corre diferente. Lugares que não são turísticos. O cara do caixa do mercado hoje ficou me olhando que parecia que eu era um ET.Não sei se me achou bonita ou feia.
No jantar que hoje foi na casa anexa terminamos e ficamos conversando, o casal eu e Alexander, i lógico que o papo fui política e comunismo e não comunismo. E de novo tenho que explicar em inglês a questão da Amazõnia.
Susan é um amor e acha que eu entendo tudo que ela tá falando, ai meu Deus. mas duas coisas eu sei bem, a gíria Super, tudo eles falam supeeeér e o copotea, Inglês a cada duas horas pelo menos toma uma caneca de chá com leite ou não.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
aniversário, surpresas, queijos e cogumelos
domingo, 6 de outubro de 2019
Domingo pré- véspera de aniversário
Parece que quero fazer tudo em um dia e isso é impossível, o jardim tá muito detonado. Meu exercício aqui no meu auto conhecimento será controlar a minha ansiedade, trabalhar devagar com o tempo a meu favor. Preciso exercitar isso, ir com calma, como todos fazem. Eu tenho atenção no que faço, mas parece que essa ansiedade me coloca acelerada.
Ontem na hora do café da manhã fui colocar geléia no pote e ele caiu e quebrou, acidentes, uma M arrumei tudo, mas é chato. Paula entendeu bem. Depois fui para o jardim cortar a erva de passarinho e depois todo mundo foi junto arrumar a garagem.
A noite teve um jantar com todos que aqui estão e um casal convidado, ele escocês e ela inglesa, tinha ainda Damian, francês amigos de Anain, ela canadense, eu, Alexander ucraniano e um a casal de americanos.
Caraca, eu entendia muito pouco, o francês também não entendia inglês direito. Eles falavam rápido e durou um tempão, comi pra burro. Aí meu deus, isso está um horror, o menu foi, uma salada de grão de bico primeiro, depois frango assado com bacon e batata assada, e depois sobremesa, e vinho e queijinho especial com mel. Caraca!!! Tudo muito gostoso. Como o pessoal estava muito de papo e já passava da 22 h, aproveitei a deixa de Anain que foi para a sala da lareira e me mandei para não ter que tirar a mesa e lavar os pratos, pois os verdes são enormes e não cabem na máquina de lavar louça.
Acho que escrevi algo ontem, mas estava com tanto sono que esqueci o que foi.
Dormi, sonhei com alguém do supremo tribunal federal, fala sério meu inconsciente, não tem mais o que fazer? tudo bem que certas coisas ficam na cabeça para sempre, fazer o que?
Hoje acordei e não desci de imediato, é domingo, folga me dei, mesmo assim depois do café da manhã, esperei os hóspedes e arrumei tudo, pois Paula estava conversando com o cara americano que estava ajudando ela no site. acho que ela tem pouco hóspede e quer aumentar a frequência.
Aquela questão complexa, mesmo sendo campanha, um pouco perto de Poitiers, tem que ter carro para chegar, é longe do resto. A estrada não tem movimento e a vila mais perto é 6 km, ainda não fui mais vou . Queria ir lá hoje, mas chove e faz frio. Lá tem Carrefour, o mercado.
Espero que nessa semana ela comece a me dar umas aulas. Ou então tudo isso não vai ter adiantado muito.
Sei que não vai ser assim, temo até não acelerar muito, mas deixa pra lá, vale a experiência.
Gravei 2 videos de fantasia e depois vou gravar mais. Tenho que primeiro fazer o roteiro.
Bem, analisando os fatos realmente é interessante, ter um B&B nesse esquema. Ela não tem funcionários, tem ao todo 6 quartos na casa e na torre um, eu acho, deve ser um apartamento e uma casa a mais fora, onde está Alexander que ela aluga também . Como disse ela trabalha sozinha com ajuda de workaway. Ou seja, sem custos trabalhistas, sempre gente nova, a Anain acho que já é amiga e disse que vem aqui pela quarta vez.Disse-me também que vai a lugares pequenos.
Paula cozinha também para os hóspedes que quiserem, se não é só para o povo da casa, no momento 4 pessoas.
Ontem o almoço foi ao ar livre, foi ovo com maionese, pão, sopa de tomate e sanduíche com a sopa. Disse-me que bem inglês.
A chuva parece que parou, vou dar uma andada.
sábado, 5 de outubro de 2019
FOTOS -The Priory Pressigny Le Prieuré, 14 Place de l'Eglise, 79390, Pressigny, Deux-Sèvres, França
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Segunda Casa.
Vim parar ainda mais longe da civilização, no entanto na casa, como é uma guest house, ou B&B, tem gente o tempo todo para jantar.
Pessoas que ficam um dia, dois,três. Hoje é meu primeiro dia, cheguei ontem à tarde. Fiquei meio estressada pois na rodoviária não encontrava a Paula. Depois de quase uma hora é que consegui atender ao telefone e finalmente encontramos. Ela muito simpática e atenciosa. Pelo caminho fomos conversando, ela me contou tudo e explicou que no momento estava com 2 workway. Anais e Alexandro , ela canadense e ele ucraniano. Dois tipos exóticos. A mulher deve ser mais velha que eu e acho que usa uma peruca, tenho quase certeza, ele um rapazola de 27 anos, todo afetado nos modos. Segundo Paula, ele não é de fato workaway, parece que tem algum lance na Ucrânia de veio parar aqui. No espaço são 3 casas, a principal,em que estou, uma outra moderna e a torre. Eu estou hospedada no último piso, acho que era uma cela monástica, meu banheiro é em frente, só que tá sem água e luz, tudo muito requintado, no entanto tirando os quartos e a sala, o jardim e cozinha são uma bagunça sem fim, isso sem contar a lavanderia e depósito embaixo da casa, na garagem . Impressionante a zona. Parece que tem coisa demais. O tipo acumulador. Mas tudo de muito bom gosto e do tipo caro.
Quando cheguei fomos almoçar, ela preparou um mexilhão, já é a Segunda vez que como aqui.
E depois do mexilhão, queijo. A noite jantamos primeiro omelete de cogumelos frescos que o visinho deu, frango com batata, torta de sobremesa e queijo. Vixe vou virar uma bola. Tomei vinho ontem e hoje. É muito requinte para não tomar.
De manhã fui a última a chegar a mesa, linda, tomei café e fui para o jardim, arrumei todo o jardim colado a casa e depois parti para podar a lavanda. Fiquei quebrada. Muita rosa e fiquei toda lanhada.
Tem muita coisa para fazer no jardim, tem hora que nem sei por onde começar.
O garoto parece que não faz nada, ou se faz de lesado. E a moça trabalha costurando e limpando eu acho. Só sei que agora a noite quem lavou e colocou na máquina fui eu.
Minha mão tá um bagaço. Preciso aprender a pegar mais leve. Sou intensa demais, quero fazer tudo num dia, não sei pra quê. A vila é minúscula não tem nada e nada tem. O caminho do paraíso fantasma, deve ser isso. Ninguém para perturbar ou apurrinhar.
Saí a tarde para andar e não vi viva alma.
Onde o povo fica? Tem uma escola maternal, ou seja, deve ter alguém.
Hoje falei com meu pai,mãe, Alice e Emili, até me emocionei. Bateu aquela saudade além da preocupação .
Realmente é cada coisa, acho que aos poucos vou acostumando com a língua, mas eles conversando eu consigo entender por alto, tudo não.
Na caminhada vi uma casa cheia de pássaros, estranho, achei. Não sei onde fica o cara que faz permacultura. Mas sei que é muita coisa para fazer aqui na casa.
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quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Em trânsito, bus Bordeaux / Poitiers
Definitivamente não posso comprar chocolate, pois s3 comprar como tudo, sem intervalos e haja peso.
Saí cedo, estava escuro e não gosto de acordar de noite ainda. A sensação é estranha.
Preocupada estou, pois a Paula não deu News. Ontem ela errou e foi me buscar. Não tenho culpa eu mandei tudo. EU mandei cópia da passagem é também o endereço. Mas essa porcaria não tem internet. Nem meu telefone nem a do ônibus . Mas falei que tinha sms.
Na estrada muitos cata-ventos nas plantações. Dá um sono. São 10:30 Eu devo chegar daqui a uma hora. Espero que ela esteja me esperando no lugar certo.
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Hora de partir
São Francisco e Santa Clara.
Amanhã cedo deixo Bordeux cidade que me encantou. Hoje perambulei pelas mais belas igrejas, fiz minha peregrinação com afinco e agradecia e pedia, recorrentemente como sempre, mas hoje com muito mais empenho e fé que tudo correrá bem.
Em busca dos vitrais maravilhosos, flanei por bairros multicoloridos de muitas influências. Encontrei todos os tipos possíveis, muçulmanos, africanos, espanhóis e franceses é claro. Dessa cidade saiam muito navios que iam povoar as Américas, pois para o atlântico é perto e o rio é navegável, por isso tantos navios ancorados no porto .
Fui ao mercado dos capucines e almocei num restaurante libanês para quebrar o costume e a noite comi crepe na casa da Gabriela que tão gentilmente me recebeu e acolheu.
A vida é feita de amigos, e é bom quando fazemos novos e podemos compartilhar nossos planos. Tenho muitos amigos e cada um faz parte do meu universo pessoal com sua singularidade e com cada um eu aprendo um pouco.
Minha próxima anfitriã se confundiu e foi me buscar hoje. Só vi quando cheguei em casa. Que chato. Espero que seja tudo legal, antecipei por uma semana a ida para la. Mas também sairei antes do que previa, la para o dia 24 ou 25 quando vou para casa da Amelia, uma grande amiga portuguesa que mora em Paris.
Partir e chegar, dos polos do mais importante, o caminho, esse é o que sempre importa mais.
São Michel e muito mais, dando ciao a Bordeaux
Dentro da catedral inspiro-me para escrever. Ela fica escondida, seu entorno é sujo e sem a pompa de de Santo André. Mas também gótica tem vitrais maravilhosos. Paro em frente ao principal e fico a contemplar a beleza das luzes coloridas que refletem pelos vidros,é de fato um espetáculo que seduz. O vidro é sempre muito bonito e as cores mais ainda. Os formatos aqui não são fiéis as formas, parecem figuras como as mulheres do Picasso, a demoiselle, um tanto cubistas nas mais variadas cores. Fotografei, o que não costumo fazer dentro de igreja. Mas aqui pode. As pedras são encardidas aqui nessa igreja, ainda não houve a restauração que houve na de Santo André.
Ao adentrar esse tipo de espetáculo ficamos embriagados e penso que para o povo antigo isso era Deus. Algo enorme desse jeito, belo, reluzente e que sem dúvida devia promovia a verdadeira epifania.
terça-feira, 1 de outubro de 2019
Em português Bordéus
Minha amiga Ana Inácio, me disse como em Português de Portugal é chamada essa cidade, Bordéus. Não sei se tem algo a ver com o nome da coisa, creio que não, pode ser borda do Rio Gironde, ou a cor do vinho. Não sei, sei que a cidade me encantou.
Hoje flanei mais pela rua descobrindo pontos que não tinha visto. Cheguei a catedral já estava aberta, estacionei a bike, coloquei o cadeado e parti.
Entrei fiz meus agradecimentos e pedi muito, com muita força e atenção pela saúde de meu pai e minha mãe. Foram duas as igrejas de Santo André e a Notre Dame que tem muitas pela França, nessa muito bonita também repeti meus agradecimentos e pedidos e reparei que vários dos murais tem como foco a figura feminina. Também que Santo Antônio também aqui é muito reverenciado, com imagens em todas as igrejas que visitei.
Saindo da catedral passei pelo palácio de justiça, uma construção que mistura o sagrado e o moderno com umas coisas redondas como uma coisa meio indígena, e depois descobri a biblioteca, toda de vidro arredondada, ultra moderna com uma arquitetura arrojada. Ali o pessoal também senta nas mesas para lanchar. Coisa muito comum cada um com seu sanduichinho ou marmitinha.
Não fui a beira do rio hoje, mas descobri outros pontos da cidade com lojas chiques e caras, as famosas etiquetas e o refino parisiense. Fui descobrindo passo a passo cada lugarzinho, sem o mapa, o que é melhor, comi chocolate e acabei sem fome para almoçar e quando vi já passava das 14h, aí os restaurantes já estão vazios e os preços diferentes. Acabei comendo uma salada com queijo brie no Paulos que já conhecia da estação.
Descobri o Grande Teatro e o Allées de Tourny uma grande alameda com jardim no meio e em uma das ruas que dava nela o grande anjo com sua fonte imensa e tudo do lado de onde hoje tinha um grande parque de diversões, era o Valdeville, a Place da república e ainda um Carrefour no meio de uma praça, uma estrutura também ultra moderna espelhada que mostrava os prédios antigos do lado refletidos.
Vários pontos aqui são patrimônios da humanidade e quando cheguei ao office de turismo vi que já tinha visto todos.
Andei todo dia e não me cansei, hoje até choveu, somente na volta me perdi de novo e parava para consultar a foto do mapa que tinha feito, até que me achei sem consultar ninguém..
Tudo já combinado para quinta feira encontrar minha nova anfitriã.
Um pouco agitada, faz parte com tudo que está acontecendo. De novo mudarei de idioma, espero dar conta do recado, que não sei qual de fato será, mas tudo indica que o lugar é um pouco mais próximo da vila principal.
Combinei com minha amiga Amelia que passarei em sua casa no fim do mês antes de ir para UK.
Tô com medo do frio, espero que ele demore a chegar e que nem venha, mas todos que eu falo torcem o nariz, dizendo que não escaparei.
Frio não é muito bom, pois dá sensação de abandono. Mas o lugar que ficarei com mais frio será o que pretendo mais sair, pois que tentarei fazer o curso. Vamos a ver já que ser fada do lar não é muito mole.
Muita apreensão e no corpo a adrenalina da espera.
Uma linda cidade - Bordeaux
A cidade é linda, um conjunto arquitetônico bem preservado com seus edifícios em estilo talvez do final do século XIX, uma Paris em miniatura.
Sai de casa cedo e fui de bike direto ao centro, a cidade tem ciclovias por todo lado, algumas especiais e outras pintadas na pista. Muita gente vai para o trabalho de bike, as distancias são curtas e não tem ladeiras. Tudo plano.
Flanei pela cidade todo dia, a moda de Baudelaire nas ruas movimentadas e nas lojas e galerias. Na rua Sant Remi fui direto e parei na margem do rio, um belo passeio público cheio de gente, de bikes, e na ponta uns restaurantes, estilo Puerto Madeiro em Buenos Aires. Ali muita gente andando, passeando, conversando. Era já hora do almoço e as pessoas chegavam com seus lanches e marmitas e comiam sentados ali na murada do parque. Muito agradável. Aproveitei a bike e corri toda a margem de uma ponte a outra, olhando o lindo quarteirão de edifícios baixos e antigos, praças com fontes muito lindas. O sol saiu e o calor chegou, andava olhava, voltava, o povo simpático e alegre. rua Sta Catarina, Galeria Lafaiete, como sempre bela para olhar e não para comprar. Lojinhas de 2 euros e aquela loja da Noruega com várias coisinhas interessantes. Comprei para as crianças a lembrança que tinha prometido da competição de mudança de roupa da manhã.
Já eram 2 da tarde quando bateu a fome, procurei um restaurante com um menu que cabia no meu bolso. Sentei na Praça do parlamento onde havia mais gente, deixei a bike amarrada. O restaurante era bom, comi salada com frango e batata frita e depois comi um yogurte com mel, paguei 10 euros. Bom preço para uma refeição completa, caro para nós brasileiros pobres, uma média de 47 reais, o dobro do que pagava quando comia no trabalho. Se bon, como dizem aqui.
Voltei para casa pois ficaria com as crianças e vim, entrei no mercado comprei pão, geleia, queijo, yogurte, e lógico me perdi no final do caminho. Uma rapaz que passava percebeu e parou para me ajudar, muito gentil mas também não sabia, não deu certo, entrei numa rua em obra os operários também não e vinha uma moça com um carinho de bebê, me aconselharam a perguntar com duas informações e soube e mandou eu seguir ela, CHEGUEI. Um amor .
Em casa ajeitei para Gaby, a garagem com muitas coisas. Depois fiquei com as crianças, contei história e brinquei, já treinando para a casa em Edimburgo.