Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Sextou de novo
Sextou por aqui e o trabalho não pára, a jardinagem, e o pior o cara foi embora e eu agora além de cortar também tenho que tirar o que cortei e levar no carrinho para a compostagem. Buaaaá. Pior sem ele.
Mas semana que vem a essa hora não estarei mais aqui.
Nova etapa, novos caminhos e descobertas. Crianças, cidade, aulas. Ou seja, talvez tudo diverso.
Parece que depois que falei com Jayne e expressei meu tédio e que queria sair para passear resolveram sair comigo amanhã, assim espero, se me dão o carro eu vou sozinha, mesmo com o volante do lado direito. De bike é que fica brabo, pois têm vento e não é descida.
Cortei muita coisa de manhã e terminei o jardim da frente da casa na rua. Meu quadril doi, tensão ou trabalho,nunca sei. Dormi bem. Mas a preocupação continua. 10 dias para fazer 2 meses. Talvez considere a possibilidade de voltar antes.
Mas semana que vem a essa hora não estarei mais aqui.
Nova etapa, novos caminhos e descobertas. Crianças, cidade, aulas. Ou seja, talvez tudo diverso.
Parece que depois que falei com Jayne e expressei meu tédio e que queria sair para passear resolveram sair comigo amanhã, assim espero, se me dão o carro eu vou sozinha, mesmo com o volante do lado direito. De bike é que fica brabo, pois têm vento e não é descida.
Cortei muita coisa de manhã e terminei o jardim da frente da casa na rua. Meu quadril doi, tensão ou trabalho,nunca sei. Dormi bem. Mas a preocupação continua. 10 dias para fazer 2 meses. Talvez considere a possibilidade de voltar antes.
Saí para caminhar com Ella, andamos uma hora, peguei hora sois secos para semente, plantei, espero que nasça.
Almoçamos tarde, camarão, pão,maionese salada, patê e queijo.
Tomei meu banho cedo, e tô aprendendo a me controlar. O contrato é de 5 horas por dia, cumpri as minhas, na verdade muito mais. Então agora vou ficar de bobeira no quarto escrevendo. Tentando ver se meu computador conecta.
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Momento de tensão
Nem sempre as coisas são simples. Depois de ontem do estresse aqui na casa com o rapaz da Ucrânia, ele me mandou mensagem pedindo o endereço de onde fiquei antes de vir para cá. Tive dúvida, receio, não sabia o que fazer. Então resolvi que mostraria a mensagem. Afinal eu estou na casa e mal conheço qualquer dos lados.
Hoje o Kis, inglês veio para conversar com o rapaz e levá-lo. Eles decidiram assim. Eu nada tenho com isso.
Na saída eu estava na cozinha e o rapaz veio. Me pediu para guardar sua bagagem no meu quarto, que tinha coisas de valor, eu disse que não, que guardasse na lavanderia. Eu não queria complicação para mim. Sei lá o que tinha ali, talvez ele não tivesse entendido que esteja sendo despejado.
Ele insistiu, disse que seria umas horas apenas. Eu disse não. O que eu faria, morri de pena,mas aquilo poderia me comprometer. Não queria levá-lo ao meu quarto, com meu dinheiro e passaporte, muito menos guardar as coisas dele. Não era para ele voltar. Eu de fato não entendia o que ele dizia, e fazia mais ainda sinal que não entendia.
Achei melhor falar com Jayne, explicar o que ele pedia, e assim fiz. Talvez ali quando Paula foi falar com ele é que ele entendeu.
Na verdade, ela já estava de saco cheio dele faz tempo.
Ele não tinha iniciativa, só ficava no quarto. Contou uma história que tinha asilo político , mas não se sabe.
Talvez eu o tenha decepcionado. Mas o que eu poderia fazer?
Eu pensava e se tem uma bomba na mochila. Quem é ele, se não é um workaway, um exilado político é um refugiado, não imigrante. E por que espera para saber onde vai? E por que não decide a própria vida? E por que se faz de sonso? Ele entendia o que diziam, ele escreve em inglês, fala. Qual seria a intensão dele. Escreveu uma carta para Paula e depois diz que ela era estranha.
Não sei, não quero ser injusta, mas o que esperaria.
Achei que ele ficou me rondando queria falar ou pedir, e eles não levavam. Até que falei com Paula, por que esperam? Leva logo se é para fazê-lo. Ela muito ocupada arrumando a outra casa para fazer fotos para alugar.
Até que foram, respirei aliviada. Mas tensa. Depois do almoço vi o zap da família, parece que juntou toda tensão e desejei a chorar e não conseguia parar. Aff, falei com EMILI, agora com Alice que tá doentinha hoje com febre e melhorei. Sentei aqui no sol para escrever e esquentar.
Ou seja, até aqui tenso.
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Quando tudo parece calmo
Muito trabalho no Jardim pela manhã e à tarde sentei, descansei, corrigi texto e escrevi. Entediada que estou com esse lugar que não tem nada, plantações e zero de gente, nem o pobre do aplicativo detecta alguém. Exceto o caixa do supermercado Carrefour ,( 6 km de distância) que reconheci na foto. Aff!!
Depois de sair para caminhar com a cachorra, voltei à sala com lareira e fui tomar meu banho. Depois do jantar que foi servido no prato na sala da lareira o clima esquentou. Não sei direito o que aconteceu, e me pareceu uma discussão, aí que a dona da casa, fica puta com alguma coisa que foi feita errado, no que diz respeito à colocação do lixo para fora, na verdade ela já está tensa com a história faz tempo. Parece que rolou, rolou algo que diz respeito à natureza jurídica do outro workaway.
Como já havia dito, acho que de fato ele não é o que parece, tapado ou coisa assim, talvezse faça disso. Meio sonso, cuja situação seja controversa.
Seria mesmo exilado político, ou não passa de imigrante ilegal. Talvez diga para mim uma coisa é faça outro, e seja outra, meu medo é ser terrorista aguardando na célula a hora de agir.
Fiquei tensa que comi todo chocolate belga que ganhei ontem.
A dona da casa também, afinal ela também não é francesa e vive aqui. Pode dar ruim para ela abrigar alguém que não tenha visto.
O que eu sei,é que isso tá maus pata história de detetive.
Támbem o cara parece que escreveu para a dona faz dias e meio falava umas coisas .
Não sei como é esse povo.
Sei que me coloco dos dois lados. Dele e dela. De mim ele até parece gostar, nos demos bens, eu o ajudo e ele a mim . Mas ele já esta aqui a quase 2 meses, tempo que eu ficarei na Escócia, mas eu fui combinada e posso sair a qualquer momento.
Sei que ele entende bem inglês e ao contrário de mim,sabe exatamente o que falam e porque falam.
Fiquei preocupada, ao que me pareceu, ela vai levá-lo amanhã para Poitiers.
Não sei o que ele espera, ou se é apenas alguem querendo fugir de sua condição. Eu fiquei com pena dele .Mas não sei.
terça-feira, 15 de outubro de 2019
O outono chegou
Junto com outono suas cores e paisagens em transformação. Tudo muda de cor e tudo muda seus estado em poucos minutos, como uma folha verde que fica amarela e cai, um dia depois ela está marrom manchando a grama. O tempo, esse agregado da natureza, também muda o a cada segundo, impressiona como em um dia, tempos todas as temperaturas e estados, sol, chuva, frio, vento,calor, chuva com sol e as folhas caem como se fosse chuva. Varemos e um segundo depois tudo está cheio de novo de folhas.
Levantei tarde nesses dias, mesmo porque não tenho dormido bem, acordei as 3 da madrugada e quem disse que dormia. Peguei então o celular e vi , nem sei mais o que, pois que também não queria escrever, mais um tempo e sono veio, todavia conturbado, preocupado.
Quando vi já estava na hora e eu hoje aproveitando que choveu muito queria trabalhar no jardim.
trabalhei sozinha toda manhã, plantando, arrumando vasos, cortando, varrendo as folhas e juntando e depois a tarde também. Preciso me controlar para não querer fazer tudo no mesmo dia, afinal ainda tenho 10 dias aqui. O jardim já tem outra cara, resta saber se vai ter manutenção no que estou fazendo, certamente não. Ao meio dia fiz almoço, risoto com vegetais e frango que ficou muito bom. Alexandro só chegou na hora do almoço, estava na casa. Das duas uma ou faz mesmo corpo mole de desentendido ou a coisa é mesmo grave.
Fiquei pensando se de fato ele é algum grupo e fica esperando alguém definir para onde ele vai. Me disse que a cabeça estava queimando, pois estava com problemas. Eu perguntei se ele decidia para onde iria ou se decidiam por ele. Não entendi a resposta, talvez tenha se evadido. Ontem na sala, após a tempestade e antes de eu fazer o jantar conversamos sobre arte, eu falei a ele sobre Walter Benjamim e Hannah Arent que ele não conhecia, pelo jeito o curso é mais pautado na linguística que em teoria. Expliquei para ele sobre a aura da obra da arte, a sua quintessencia e a reprodutibilidade técnica, ele parece ter gostado.
Está escrevendo um livro em inglês, ou seja , deve saber muito, é de aventura, ficção , perguntei a história ele não me falou, perguntei do personagem principal, também não, disse que são muitos.
Não sei se tenho pena, pois que liberdade ele não tem, se for de uma célula terrorista muito menos. Disse-me que tem 5 irmãos, ou 4 , que seus pais tem 48 anos. Ou seja, ele poderia ser meu filho.
Minha anfitriã chegou junto com sua amiga, eu estava caminhando com Ella, a cachorra, trouxe-me chocolate belga de presente. Fiz o jantar e coloquei a mesa.
Tomei o resto de champanhe que estava na geladeira. Minha próxima anfitriã me escreveu, olhei de novo o perfil dela, tem um bebe de 1 ano e hoje tinha um feedback de uma casal de brasileiros que lá estiveram. Ainda vi na tradução que ele toca forro. Já vi que vai ser mesmo muito diferente a próxima casa, onde vou cozinhar e arrumar e cuidar das crianças. O pior é que a criança ainda deve usar fraldas. aff! e vai falar português, dois meses lá. Oxalá tudo corra bem.
Limpando o jardim hoje coloquei Maria Gadu e Caetano, cantando juntos, depois Marisa Monte e Cancanhoto, como nossa música é rica, cada uma que cantava mais eu me identificava com a letra. Ia trabalhando a mente naquele transe, agora entendo o bem que faz cuidar das plantas, parece que desestressa, ta aí mais uma coisa a ser feita na fazenda. Vejo também o quanto aprendi com minha mãe, o quanto sei, e como sei, As vezes descobrimos que sabemos coisas que não nos damos conta, e isso é de fato fabuloso. Se a mente está aberta nós trafegamos em estados diversos e nos descobrimos cada vez mais.
Lembro do romance de meu amigo " É o inverno Leon", e me dou conta que é no outono que perdemos as amarras, ficamos secos, para depois voltar a sorrir na primavera e no verão. No inverno hibernamos.
AH, sim, com tanta música, tanta transformação, vamos indo, indo, indo.
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Uma tarde, uma hora, um minuto, um segundo
16h 20 minutos, dia 14 de outubro, a casa estava vazia, nenhum ser trafegava naquela tarde, estava apenas eu e meu computador . Sentada
na sala aristocrática com móveis e
acessórios ingleses do Lord Dolmer tudo parece escurecer. Olho pela janela e
uma imensa tempestade se avizinha. A sala naturalmente clara tem que ter as luzes
acesas, a trovoada de verão que se dá no
outono traz junto consigo os raios e a chuva.
Saio correndo para pegar as
roupas na corda, dois imensos lençóis brancos e fronhas também brancas,
o vento é tão forte que quase perco os têxteis, retiro todos e me dirijo a
lavanderia escura, uma porta dá somente para aquele espaço, não sei onde é a luz,
por isso deixo a porta aberta e começo a dobrar, mais ou menos, os lençóis. Vejo vários interruptores e disjuntores, aperto
todos e um deles faz a luz de repente
acender. Termino o trabalho, fecho a porta que da para
fora e apago a luz , começo a
sair e outra porta atrás de
mim bate com toda força. Do lado
de fora os roncos da trovoada aumentam. Descubro que
deixei aberta a janela da cozinha, um grande janelão de vidro que bate sem parar, corro lá fecho, mas
o trinco normal está emperrado, o fogão
vai molhando e finalmente consigo um outro trinco. Penso nos outros cômodos da casa, estaria
algum aberto, são 3 andares, do solo ao topo e ainda tem um subsolo que é um
mafuá só de tanta coisa que tem numa bagunça terrível,
tudo junto e misturado.
Volto para sala, tudo está muito escuro, acendo a luz
principal, pego meu o computador e começo a
usar. A internet não funciona,
roda, roda e nada acontece. O barulho da
chuva fica mais forte, forte, forte. Sentada no sofá chique, vejo pelo vidro a minha frente o reflexo das
árvores do lado de fora se debatendo e dançando com o vento. O céu tem aquela cor esbranquiçada mas está
escuro. A luz da sala é amarela e a parede também, os sofás verde e rosa pálido,
esse mesmo que o povo usa na boca agora, nude, num tecido sofisticado. Sobre o
cravo, ou seria piano, três fotos, uma
de um casal com máscaras, outra de uma mulher vestida de noiva e outro de uma
menina. Na parece o Lorde em trajes de nobreza e aquele cabelo ou peruca brancos.
Embaixo do piano uma mala velha daquelas antigas, não está deitada, estranho,
está em pé. Quem colocaria uma mala de decoração em pé?
Passo os olhos pelo resto do
ambiente, atrás do sofá verde a minha frente tem uma porta de vidro e do lado
esquerdo da porta uma mesa cheia de retratos, embaixo da mesa um
objeto interessante, dois círculos de madeira na horizontal com vários carreteis
de linha de coser. Na
mesma parede a lareira e sobre ela um grande espelho, o espelho aumenta o tamanho
da sala.
De repente o silêncio invade a
sala, nem trovão, nem chuva, nem vento, nem nada, apenas a respiração do computador. Enfim,
tudo não passou de alguns minutos na observação da natureza das coisas.
domingo, 13 de outubro de 2019
Feira de campo, nada de anéis
Domingo 13 de outubro.
Estou numa feirinha de campo e tomei coragem e sentei do lado com meus anéis. Coloquei a 8 euros. Não sei se o público é para isso.
Mas imediatamente veio uma chata e me perguntou se eu era amiga da Paula , eu disse que sim, eu disse que fazia os anéis, e perguntei se podia ficar. Ela meio sem graça disse que não. Então enfiei a viola no saco e fazer o que? Nada.
Fotografar o resto da feira e pronto. Voltar para casa e ficar o dia inteiro de boas como diz meu amor.
Mas imediatamente veio uma chata e me perguntou se eu era amiga da Paula , eu disse que sim, eu disse que fazia os anéis, e perguntei se podia ficar. Ela meio sem graça disse que não. Então enfiei a viola no saco e fazer o que? Nada.
Fotografar o resto da feira e pronto. Voltar para casa e ficar o dia inteiro de boas como diz meu amor.
No fundo achei uma sacanagem, em nada afetaria a feira, certamente os vendedores deveriam pagar uma taxa para a organização.
Voltei para casa, ajudei Susan com algumas coisas, almoçamos e eu descansei. Bom, pois de fato andava muito cansada com toda aquela trabalheira na casa e eu com toda dedicação. Depois que Su e Peter se foram eu e Alexander ficamos sozinhos, fomos caminhar com Ella e voltamos a casa. tomamos chá e conversamos todo tempo. Lógico que o assunto foi política, e ele me contou que está na condição de exilado político da Ucrânia pois estava sofrendo ameaças lá. Sem maiores detalhes pois quanto mais se sabe, mais comprometido se fica. Mas mesmo assim fomos falando sobre tudo, ele parece que escrevia e alguns não gostaram. Acho que é poeta e se interessa por isso. Ficou então menos tímido só comigo e fala mais alto para fora e não para dentro com medo. Afinal é um homem de 27 anos, podia ser até meu filho. Já sorri . Eu hoje perguntei se ele tinha namorada ou namorado na Ucrânia, disse que nenhum dos dois.
Fiz o jantar e conversamos ainda mais, ele preguntou da poesia do meu pai e eu mostrei a ele.
Fico pensando na vida dessas pessoas, exiladas, que não sabem o que farão da vida. Um caminho incerto, um medo das coisas e das pessoas, uma condição que não se explica. Bem certo então que ele não é um workaway, pelo jeito, é sério que devia estar passando fome. Disse-me que não quer ficar na França e também não sabe ao certo onde vai. De onde será que ele vai tirar dinheiro?
Ou seja, as condições políticas do mundo nunca serão plenamente de paz. Sempre haverá alguém oprimido, pois que sempre se tem um opressor, seja lá em que nível for. A liberdade de expressão e de vida é uma grande ambição e muitas vezes as pessoas se aprisionam e depois não conseguem sair. Tem gente que foge, outras que se aprisionam em seus casulos e passam a viver para dentro com medo de tudo. Uma vez meu professor disse: liberdade é o sonho de quem se deixou aprisionar. Mas como isso se dá? de várias formas, por querer ou sem querer, na verdade todos temos a ilusão de que a liberdade é algo de fora para dentro, mas primeiro ela tem que estar dentro e faz parte de como você entende o de dentro com o de fora.
As vezes a pessoa tá tão presa e não se dá conta disso, outras vezes a prisão é nos sentimentos, nos costumes, nas relações abusivas. Também tem prisão na culpa, quando se deixa de fazer, ou se faz e dá ruim,e não tem como consertar e aquela sensação ficará eternamente te culpando e te aprisionando. Pessoas que não sabem perdoar e que guardam rancor ficam presas por inteiro a esses sentimentos e parece que são infernizadas por eles. Essas acho que nunca terão paz e sem paz não há liberdade.Acho eu. Ambas vem de dentro, uma vez que você tem de verdade paz ela te dá liberdade de ser e fazer o que você quer, sem culpa de nada, sem querer mais ou menos, apenas o necessário.
Muita coisa tem passado pela minha cabeça esse tempo, de fato é um tempo que me dei para não pensar em nada, não saber de nada, não tentar entender nada. O que mais faço é desenvolver o senso de observação que nunca me foi bom, de atenção no que faço, com calma e tempo. Quando estou cortando no jardim, estou plena ali, concentrada, também quando limpando e arrumando. A responsabilidade em fazer bem feito.
Engraçado, me dou conta que estou sozinha nesse imenso casarão, ex mosteiro com suas paredes de pedra e suas madeiras rangendo. E tá fazendo um barulho esquisito de vez quando parece uma água caindo ou algo ligando e desligando. Levantei para ver e nada. deixa pra lá, não vou ficar ligando para isso. Amanhã novos afazeres, pretendo arrumar uma cabana do jardim onde tem todo material de jardinagem, muitos potes e instrumentos e sementes que vou plantar. Minha dor melhorou, talvez por um processo de desobstrução intestinal. Que saco isso.
Mas como ia dizendo, acho que esses meses são um tempo para mim, mas que tudo, de fato sabático, lógico que certas preocupações persistem, e pensamentos repetitivos também, mas tudo também tem a ver com os hormônios e datas, somos seres hormonais, químicos e físicos. Ou seja, substâncias e energia, é isso, e nossos pensamentos não seriam diversos disso também, continuo com a minha sertralina e a ignácia e um champanhe vez por outra como hoje. Prometi a minha amiga Emilia que tomaria por ela, logo quando tem eu tomo, de noite, longe do remédio. Aqui o povo bebe sempre, um bom vinho junto às refeições. Coisa normal.
E vamos indo, mais 10 dias por aqui e me vou para a cidade luz.
Muitas coisas ainda por decidir, o natal, o ano novo, as férias efetivamente em janeiro. Preciso resolver pois tudo que se compra encima da hora é muito mais caro.
Ontem falei com Alice e achei ela meio tristinha, me disse que estava com sono. Tô com saudade da minha garotinha que reclamou que eu não mandei pelo correio o presente dela, vê-se mal acostumada pela tia.
Vou a partir de amanha mudar meus métodos em duas coisas, estudar pelo menos 20 minutos por dia, comer menos pão e caminhar . Metas a serem cumpridas antes do frio chegar.
Ai os barulhos, devem ser os esquilos do lado de fora. Vi dois, ontem e hoje, com uma linda cauda felpuda. Também vi bichinhos como porquinhos da índia. Muito fofinhos, E galos que parecem estar de meias.
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Sextou mais uma vez
11 de outubro.
Os fantasmas não apareceram na noite passada e olha que eu ainda assisti a um programa sobre os subterrâneos de Londres. Depois comi sozinha todo o chocolate que ganhei no aniversário numa linda caixinha e fui dormir. Sonhos não muito agradáveis eu tive com furtos e perdas de documentos.
Mas nenhuma freira veio me visitar, apaguei tudo. Nem Ella, a cachorra, dormiu aqui. Hoje fiz minha mudança para o novo quarto, ficarei junto com os hóspedes uma vez que Paula viajou. Não é minha função atende-los, vieram de carro da Inglaterra até aqui para um casamento. Tudo arrumado para recebe-los, Chá com bolo de limão e champanhe.
Acontece que aqui não tem nada e o povo tem que ir ao mercado em Thenezai e vai sobrar para Susan organizar a comida. Susan é amiga de Paula e também como uma empregada de longa data que mora na Inglaterra e veio junto com o marido Peter para ajudar Paula e preparar o quintal para o inverno, eu a estou ajudando, não é novinha, são ingleses com cara de ingleses são simpáticos e não falam francês. Hoje no mercado
Eu arrumei muita coisa e hoje estava de folga mas , nada para fazer fui arrumar uma mesa na lavanderia. Meu Deus que é aquilo. Tudo e mais um pouco, acho que ela não joga nada fora, não é possível e com essa coisa de ter que estar com os quartos livres sem ocupação dos armários tudo é colocado naquele cômodo, impressionante. arrumei um pouco a mesa separando as coisas, mais inviável de se organizar tudo num dia, ela teria que sentar e jogar muita coisa fora. E pelo que vejo é assim que acontece, as pessoas procuram, não acham, então compram outros objetos, isso é o consumismo e acaba tendo muito de tudo e tudo de muito boa qualidade.
A tarde saí para andar um pouco, não fui de bike, pois depois do tombo de ontem, fiquei meio baqueada na mão e no quadril. Pois então bike leve com marcha, na marcha errada ela parou e fui movimentar e pow, no chão.
Diferente de Ville franche, mas também deserto é isso por aqui. As estradas se cruzam, tudo muito bem cuidado e tratado, até porque é área de produção tem que ter estrada para escoar a produção. Mas me pergunto cadê o povo. o banco crédito agrícola é o mas encontrado pela região. Tem sempre uma boulagerie, padaria, mercado, e igreja fechada, hoje arrisquei e meti o olho pela buraco da fechadura da igreja para vê-la por dentro, mas só consegui ver o altar ultimo e seu vitral.
Já estou com minha passagem para dia 24 ir para Paris e 29 Edimburgo. Oxalá tudo corra bem aqui e no Brasil principalmente.
Olhando esse vilarejos lembro do filme de Vardá, VillagesVisages, ou o contrário,sempre erro e fico pensando se de fato nesses lugares a vida corre diferente. Lugares que não são turísticos. O cara do caixa do mercado hoje ficou me olhando que parecia que eu era um ET.Não sei se me achou bonita ou feia.
No jantar que hoje foi na casa anexa terminamos e ficamos conversando, o casal eu e Alexander, i lógico que o papo fui política e comunismo e não comunismo. E de novo tenho que explicar em inglês a questão da Amazõnia.
Susan é um amor e acha que eu entendo tudo que ela tá falando, ai meu Deus. mas duas coisas eu sei bem, a gíria Super, tudo eles falam supeeeér e o copotea, Inglês a cada duas horas pelo menos toma uma caneca de chá com leite ou não.
Os fantasmas não apareceram na noite passada e olha que eu ainda assisti a um programa sobre os subterrâneos de Londres. Depois comi sozinha todo o chocolate que ganhei no aniversário numa linda caixinha e fui dormir. Sonhos não muito agradáveis eu tive com furtos e perdas de documentos.
Mas nenhuma freira veio me visitar, apaguei tudo. Nem Ella, a cachorra, dormiu aqui. Hoje fiz minha mudança para o novo quarto, ficarei junto com os hóspedes uma vez que Paula viajou. Não é minha função atende-los, vieram de carro da Inglaterra até aqui para um casamento. Tudo arrumado para recebe-los, Chá com bolo de limão e champanhe.
Acontece que aqui não tem nada e o povo tem que ir ao mercado em Thenezai e vai sobrar para Susan organizar a comida. Susan é amiga de Paula e também como uma empregada de longa data que mora na Inglaterra e veio junto com o marido Peter para ajudar Paula e preparar o quintal para o inverno, eu a estou ajudando, não é novinha, são ingleses com cara de ingleses são simpáticos e não falam francês. Hoje no mercado
Eu arrumei muita coisa e hoje estava de folga mas , nada para fazer fui arrumar uma mesa na lavanderia. Meu Deus que é aquilo. Tudo e mais um pouco, acho que ela não joga nada fora, não é possível e com essa coisa de ter que estar com os quartos livres sem ocupação dos armários tudo é colocado naquele cômodo, impressionante. arrumei um pouco a mesa separando as coisas, mais inviável de se organizar tudo num dia, ela teria que sentar e jogar muita coisa fora. E pelo que vejo é assim que acontece, as pessoas procuram, não acham, então compram outros objetos, isso é o consumismo e acaba tendo muito de tudo e tudo de muito boa qualidade.
A tarde saí para andar um pouco, não fui de bike, pois depois do tombo de ontem, fiquei meio baqueada na mão e no quadril. Pois então bike leve com marcha, na marcha errada ela parou e fui movimentar e pow, no chão.
Diferente de Ville franche, mas também deserto é isso por aqui. As estradas se cruzam, tudo muito bem cuidado e tratado, até porque é área de produção tem que ter estrada para escoar a produção. Mas me pergunto cadê o povo. o banco crédito agrícola é o mas encontrado pela região. Tem sempre uma boulagerie, padaria, mercado, e igreja fechada, hoje arrisquei e meti o olho pela buraco da fechadura da igreja para vê-la por dentro, mas só consegui ver o altar ultimo e seu vitral.
Já estou com minha passagem para dia 24 ir para Paris e 29 Edimburgo. Oxalá tudo corra bem aqui e no Brasil principalmente.
Olhando esse vilarejos lembro do filme de Vardá, VillagesVisages, ou o contrário,sempre erro e fico pensando se de fato nesses lugares a vida corre diferente. Lugares que não são turísticos. O cara do caixa do mercado hoje ficou me olhando que parecia que eu era um ET.Não sei se me achou bonita ou feia.
No jantar que hoje foi na casa anexa terminamos e ficamos conversando, o casal eu e Alexander, i lógico que o papo fui política e comunismo e não comunismo. E de novo tenho que explicar em inglês a questão da Amazõnia.
Susan é um amor e acha que eu entendo tudo que ela tá falando, ai meu Deus. mas duas coisas eu sei bem, a gíria Super, tudo eles falam supeeeér e o copotea, Inglês a cada duas horas pelo menos toma uma caneca de chá com leite ou não.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
aniversário, surpresas, queijos e cogumelos
9 de outubro
Ontem meu aniversário, então vivi um
dia inesperado para compensar
toda incerteza que existe no mundo. No meu níver, nem tive tempo de escrever, emoções e festas
inesperadas . Surpresa para mim a essa altura da vida e segundo os amigos de
minha anfitriã a festa foi boa que devo voltar ano que vem para outra
festa. Como chovia depois do almoço, eu
os chilenos e a chinesa, respectivamente, Pâmela, Felipe e Helena,
fomos para a sala de TV e brinquedo e como crianças nos vestimos com
muitas fantasias e fotografamos, depois quando íamos passear na vila, não deixaram-nos ir e depois
me chamaram e era uma linda mesa como
nunca eu vi, comidinhas deliciosas,
champanhe, chá, docinhos, sanduíchinhos,
caramba, ainda ganhei chocolate de
presente. Eu de fato não desconfiei, nem vi nada, pois também ontem me
entretive com uma grande tesoura a dar
uma Eduard mãos de tesoura. Podei
várias plantas em formatos diversos
e tão
concentrada que não vi Jayne passar com várias coisas o tempo todo. Daí
a surpresa ser tão grande. Recebi muitos
parabéns, muitas mensagens de amigos,
família, da ex sogra, todo mundo. Senti-me muito querida, mas do que já me
sinto normalmente. Uma mimada definitivamente.
Não me sinto com a idade que fiz, parece que sou muito mais nova que essa
boa ideia. Olhando a moça que está aqui como
workaway e disse que tem 44
anos, eu fiquei pensando que, talvez o
não sentir a própria idade,
ajude a não parecer, só rindo da
minha tese. Não que me sinta mal
com isso. Não sinto, mas nada é o mesmo,
segundo uma médica que tive, tudo cai, a única coisa que sobe é a gengiva. Pois
então que ralei para emagrecer e só um mês e
já sinto que a calça tá apertada, a pele tá diferente. A água é muito
calcária, fica uma crosta na panela ,
nos metais, imagino isso dentro da gente. Procuro lavar pouco o cabelo, para não detoná-lo de
vez.
Sei que ontem
o dia transcorreu sem os mil pensamentos esquisitos, que andam me
rondando. Embora com preocupações com família e tudo o mais.
Mas como a vida é esquisita fico pensando em como vim parar
numa casa no meio da França mais
longe ainda de tudo, mas com muito movimento interno. Como diz meu pai, se tem destino ele tá traçado e
vamos caminhando sem muito saber por onde e com quem.
São tantas as veredas e as bifurcações que os jardins apresentam que nem
Borges dava conta e ninguém dá. Não sei
o que podemos fazer com essa
consciência, em saber sobre isso, talvez
viver mais intensamente o presente sem
esperar muito de tudo, pois que de fato tudo é temporário e provisório em nossas vidas. Tudo passa, o amor, as pessoas, as experiências e
fica aquela sensação apenas de alguma
coisa que foi, que é, e que não sabemos de
verdade para que serve.
Tudo isso para tentar entender como vim parar aqui, como a
vida é tão inexplicável para mim, pelo menos. Ontem eu conversava com
Pâmela e Felipe, ela tem 38 anos e ele 32 são casados, ela arquiteta e ele
engenheiro de informática e pela
segunda vez estão pelo mundo. Disseram-me
que ficaram 9 meses pela Ásia, voltaram ao Chile e abriram mão de novo de um
trabalho e vieram para Europa, vão ficar
na área do Shenguem 3 meses, depois vão
para Romênia, outros ainda não definidos e depois voltam, meio indefinido e um pouco
definido com algumas casas.
Acontece que foram a uma feira de
antiguidades e já compraram coisas para sua casa em Val Paraiso. Falei
que serei host e querem ir também para o Brasil pois adoram
o Rio e a Ilha Grande e querem falar português . São uns amores os dois e
também Helena a chinesa.
Percebo que tenho dado muita sorte, como sempre, graças eu dou, sorte com
as pessoas, com a comida, pois em minhas
duas casas a comida foi boa. Aqui cheguei tem menos de uma semana e come-se
muito bem, embora não tenha muitos vegetais como eu gosto nem, coisas integrais
ou seja, o intestino tá uma bomba, por
isso engordo. Na Escócia acho que vou ter que cozinhar, aí será pode ser que melhore esse aspecto, mas
certamente a comida não vai ser tão
gostosa. Segundo consta a comida inglesa não é boa, não tem quase nada, tudo é
importado, ou melhor tem tudo.
Pelo jeito aqui não passearei muito. Daqui a pouco já parto, Como eu
previa o tempo vai voar.
Hoje arrumando a casa eu
pensava, talvez mais que o inglês, que continua uma
bosta, minha profunda intenção tenha
sido provar para mim mesma que eu podia fazer qualquer coisa em qualquer lugar.
Eu já sabia disso, é bem verdade, mas,
todavia, nesse tempo em que somos
dispensados por nada, isso talvez bata
um pouco mais forte. Parei aqui quando me chamaram para colher cogumelos, fiz o
vídeo e depois fui a uma fazenda onde tem uma conserva de queijo
de cabra que também filmei. A fazenda é
feia, um vilarejo com umas 3 casas. Tem rosas na porta, lá de
dentro sai uma francesa camponesa que parece mais uma portuguesa e vem com a
chave para nos abrir o seu tesouro, uma sala cheia de pequenos queijinhos de
várias idades. Mais clarinhos, mais morenos, negros, o cheiro é inconfundível o
sabor também, chegando em casa, fomos
come-los, a francesa que nos levou até a
produtora trouxe uma espécie de geleia para colocar por cima, ou seja uma lasquinha com a geleia,
um sabor inigualável com vinho pois não
resisti. Em cada idade um sabor
diferente . O mais cremoso é mais
gostoso o de 2 anos, mais curado de cor escura parece que é uma pimenta, eu não
gostei.
Depois do queijo o cogumelo que colhemos foi preparado com manteiga e
comemos com pão, depois veio mais uma queijo, agora como uma coalhada, mas
diferente, de cabra com a tal geleia e vinho. Ferrou e a pessoa ainda quer emagrecer.,
Fica de fato difícil , cada comida é uma nova experiência, o povo
come gemendo, anhm, anhm. Um prazer
para o paladar. Enfim, quem não tem cão
, caça com gato... fazer o que??
Esse fim de semana minha anfitriã vai viajar, ficarei aqui com
Alexander e mais um casal de ingleses( Susan e Peter), terei que mudar de quarto, vou para a Torre,
ficarei lá sozinha, o casal
americanos vai embora amanhã e a
casa foi alugada para ingleses que
vem para um casamento. O café da manhã será servido pro Justine e Jayne também vai embora, ela é amiga de Paula. Ou seja,
bem podia aparecer um príncipe ou um
sapo, na atual conjuntura em que me encontro.
Instalei um aplicativo mas não sou boa nisso. Um francês, tem lá notificações ,
mas eu não vejo. “Minha mente nem
sempre tão lúcida. É fértil e me deu a voz”, Certas vezes acho mesmo que sou do
tipo que não tem jeito. Que me
pergunto o que espero de certas coisas
que ocorrem na minha vida. E
por que certas cismas
persistem em atormentar a nossa existência . Queria mesmo algum botão mágico que desligasse as estações. Flutuei, e
olha que nem comi aquele cogumelo proibido que peguei, crente que estava abafando
peguei 4 para botar na cesta , fui
correndo com eles na mão, aí a francesa
me interpelou , não esse não. Ou seja,
fui tolhida naquele que deveria dar o maior barato... kkkk
Assim é que o dia transcorreu, A agora
virou meu amigo, me acompanha nos
serviços, me pergunta, ou seja, virei
sua tutora, ele está até sorrindo, não
sei se papo dele ser terrorista ou algo
assim procede. Para mim tanto faz, acho que ele se sentiu seguro
comigo. E eu sorrio tanto, brinco com ele, que aos poucos ele vai se abrindo.
É dessa forma que o dia transcorre, a
outra moça foi embora hoje, e recebi também parabéns atrasados de amigos e etc. É viver
realmente ultrapassa qualquer entendimento,
ainda mais quando pessoas não
conseguem se soltar perto de você, que
magoas carregam que até suas vozes soam reticentes
pela maquinas que as transmite.
Lá embaixo o vinho deve estar rolando, só escuto
os risos..domingo, 6 de outubro de 2019
Domingo pré- véspera de aniversário
6 outubro, domingo. Mais um fim de semana como workaway. Será que existe pré-véspera de aniversário? Cansada, com as mãos inchadas de tanto cortar planta ontem. Espero que hoje a " escravidão moderna" esteja em baixa. De fato, eu vou com toda intensidade e por isso me exijo tanto.
Parece que quero fazer tudo em um dia e isso é impossível, o jardim tá muito detonado. Meu exercício aqui no meu auto conhecimento será controlar a minha ansiedade, trabalhar devagar com o tempo a meu favor. Preciso exercitar isso, ir com calma, como todos fazem. Eu tenho atenção no que faço, mas parece que essa ansiedade me coloca acelerada.
Ontem na hora do café da manhã fui colocar geléia no pote e ele caiu e quebrou, acidentes, uma M arrumei tudo, mas é chato. Paula entendeu bem. Depois fui para o jardim cortar a erva de passarinho e depois todo mundo foi junto arrumar a garagem.
A noite teve um jantar com todos que aqui estão e um casal convidado, ele escocês e ela inglesa, tinha ainda Damian, francês amigos de Anain, ela canadense, eu, Alexander ucraniano e um a casal de americanos.
Caraca, eu entendia muito pouco, o francês também não entendia inglês direito. Eles falavam rápido e durou um tempão, comi pra burro. Aí meu deus, isso está um horror, o menu foi, uma salada de grão de bico primeiro, depois frango assado com bacon e batata assada, e depois sobremesa, e vinho e queijinho especial com mel. Caraca!!! Tudo muito gostoso. Como o pessoal estava muito de papo e já passava da 22 h, aproveitei a deixa de Anain que foi para a sala da lareira e me mandei para não ter que tirar a mesa e lavar os pratos, pois os verdes são enormes e não cabem na máquina de lavar louça.
Acho que escrevi algo ontem, mas estava com tanto sono que esqueci o que foi.
Dormi, sonhei com alguém do supremo tribunal federal, fala sério meu inconsciente, não tem mais o que fazer? tudo bem que certas coisas ficam na cabeça para sempre, fazer o que?
Hoje acordei e não desci de imediato, é domingo, folga me dei, mesmo assim depois do café da manhã, esperei os hóspedes e arrumei tudo, pois Paula estava conversando com o cara americano que estava ajudando ela no site. acho que ela tem pouco hóspede e quer aumentar a frequência.
Aquela questão complexa, mesmo sendo campanha, um pouco perto de Poitiers, tem que ter carro para chegar, é longe do resto. A estrada não tem movimento e a vila mais perto é 6 km, ainda não fui mais vou . Queria ir lá hoje, mas chove e faz frio. Lá tem Carrefour, o mercado.
Espero que nessa semana ela comece a me dar umas aulas. Ou então tudo isso não vai ter adiantado muito.
Sei que não vai ser assim, temo até não acelerar muito, mas deixa pra lá, vale a experiência.
Gravei 2 videos de fantasia e depois vou gravar mais. Tenho que primeiro fazer o roteiro.
Bem, analisando os fatos realmente é interessante, ter um B&B nesse esquema. Ela não tem funcionários, tem ao todo 6 quartos na casa e na torre um, eu acho, deve ser um apartamento e uma casa a mais fora, onde está Alexander que ela aluga também . Como disse ela trabalha sozinha com ajuda de workaway. Ou seja, sem custos trabalhistas, sempre gente nova, a Anain acho que já é amiga e disse que vem aqui pela quarta vez.Disse-me também que vai a lugares pequenos.
Paula cozinha também para os hóspedes que quiserem, se não é só para o povo da casa, no momento 4 pessoas.
Ontem o almoço foi ao ar livre, foi ovo com maionese, pão, sopa de tomate e sanduíche com a sopa. Disse-me que bem inglês.
A chuva parece que parou, vou dar uma andada.
Parece que quero fazer tudo em um dia e isso é impossível, o jardim tá muito detonado. Meu exercício aqui no meu auto conhecimento será controlar a minha ansiedade, trabalhar devagar com o tempo a meu favor. Preciso exercitar isso, ir com calma, como todos fazem. Eu tenho atenção no que faço, mas parece que essa ansiedade me coloca acelerada.
Ontem na hora do café da manhã fui colocar geléia no pote e ele caiu e quebrou, acidentes, uma M arrumei tudo, mas é chato. Paula entendeu bem. Depois fui para o jardim cortar a erva de passarinho e depois todo mundo foi junto arrumar a garagem.
A noite teve um jantar com todos que aqui estão e um casal convidado, ele escocês e ela inglesa, tinha ainda Damian, francês amigos de Anain, ela canadense, eu, Alexander ucraniano e um a casal de americanos.
Caraca, eu entendia muito pouco, o francês também não entendia inglês direito. Eles falavam rápido e durou um tempão, comi pra burro. Aí meu deus, isso está um horror, o menu foi, uma salada de grão de bico primeiro, depois frango assado com bacon e batata assada, e depois sobremesa, e vinho e queijinho especial com mel. Caraca!!! Tudo muito gostoso. Como o pessoal estava muito de papo e já passava da 22 h, aproveitei a deixa de Anain que foi para a sala da lareira e me mandei para não ter que tirar a mesa e lavar os pratos, pois os verdes são enormes e não cabem na máquina de lavar louça.
Acho que escrevi algo ontem, mas estava com tanto sono que esqueci o que foi.
Dormi, sonhei com alguém do supremo tribunal federal, fala sério meu inconsciente, não tem mais o que fazer? tudo bem que certas coisas ficam na cabeça para sempre, fazer o que?
Hoje acordei e não desci de imediato, é domingo, folga me dei, mesmo assim depois do café da manhã, esperei os hóspedes e arrumei tudo, pois Paula estava conversando com o cara americano que estava ajudando ela no site. acho que ela tem pouco hóspede e quer aumentar a frequência.
Aquela questão complexa, mesmo sendo campanha, um pouco perto de Poitiers, tem que ter carro para chegar, é longe do resto. A estrada não tem movimento e a vila mais perto é 6 km, ainda não fui mais vou . Queria ir lá hoje, mas chove e faz frio. Lá tem Carrefour, o mercado.
Espero que nessa semana ela comece a me dar umas aulas. Ou então tudo isso não vai ter adiantado muito.
Sei que não vai ser assim, temo até não acelerar muito, mas deixa pra lá, vale a experiência.
Gravei 2 videos de fantasia e depois vou gravar mais. Tenho que primeiro fazer o roteiro.
Bem, analisando os fatos realmente é interessante, ter um B&B nesse esquema. Ela não tem funcionários, tem ao todo 6 quartos na casa e na torre um, eu acho, deve ser um apartamento e uma casa a mais fora, onde está Alexander que ela aluga também . Como disse ela trabalha sozinha com ajuda de workaway. Ou seja, sem custos trabalhistas, sempre gente nova, a Anain acho que já é amiga e disse que vem aqui pela quarta vez.Disse-me também que vai a lugares pequenos.
Paula cozinha também para os hóspedes que quiserem, se não é só para o povo da casa, no momento 4 pessoas.
Ontem o almoço foi ao ar livre, foi ovo com maionese, pão, sopa de tomate e sanduíche com a sopa. Disse-me que bem inglês.
A chuva parece que parou, vou dar uma andada.
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