Precisaria de alguém mais sagaz para avaliar.
Ontem também foi ótimo pois fomos a vários lugares, e comemos num blog restaurante de comida do mundo todo. Tipo selfservice só que sem balança, comi japonês, chinês e outras coisas.Depois cau nos doces francesa. Aff. E sem caminhar porque chovia demais .
Vimos ontem uma casa para Jayne, estranho que a casa tinha 3 espaços em lugares diferentes. Um era um primeiro andar no piso da rua onde funciona um tipo galeria, encima os 3 quartos e banheiro. Depois em outra rua um cave, um beco, ondetembarril de vinho guardado e depois uma barracão com um jardim atrás , acabado , mas um excelente espaço. Esses 3 espaços por 47 mil euros, isso dá menos de 200mil reais. No coração da cidade de San Lois. Dá para fazer um negócio e ainda construir uma casa. Ela já pensou em fazer um b&b pois a casa atual dela é um antigo hotel que ela dá, isso. Aqui também na Paula é isso. Ou seja, principalmente no verão é que o povo ganha dinheiro . Pois no inverno nada tem.
Reparo que tem muita coisa sendo vendida, nessas pequenas vilas. EM Ville Franche de Rouergue também muita coisa sendo vendida e como disse as cidades parecem fantasmas.
Por aqui ainda é pior nas vilinhas, em cidade como Potiers não, tem muitas lojas e muito movimento durante a semana.
Essa semana fará 2 meses que estou por essas bandas. Muito já vi e muito por ver.
Muitas ideias e possibilidades para levar.
O que as pessoas estão procurando agora, será que temos no Brasil, eu tenho na cidade , o mesmo potencial por desenvolver, ou Lá é tudo tão diferente assim.Acho que num mundo que busca a sustentabilidade certas coisas são essenciais. Um novo olhar sobre os produtos, uma sobrevida mais longa para tudo que se tem. Não dá mais para produzir em excesso e criar cada vez mais lixo e cada vez mais consumir os recursos naturais, pois vai chegar uma hora que não mais terá petróleo, água, etc,o mundo caminha para exaustão dos recursos.
O que tenho visto por aqui são os dois lados, nas duas casas muita desorganização, entretanto na mais rica, um excesso de coisas, coisas muito boas, nada é jogado fora, Nada, mesmo. Produz-se muito lixo também na casa rica. As coisas industrializadas são muito embaladas e enquanto em uma se reutilizável até os sacos de papel, na outra nada disso. Se separa um pouco. Por exemplo tudo que é verde ou comida vai para compostagem. Mas as vezes a compostagem é uma zona.
Não tem os níveis separados.
Eu na jardinagem separei muita coisa pois podei muitas plantas, mas tudo foi jogado junto no mafuá.
Outra coisa que se faz, terrível eu achei, e queimar os galhos. Semana passada foi muita queima, minha roupa que estava na corda ficou um horror. Também a lenha para as lareiras. Muito tronco para o inverno é separado, creio eu que a lenha deve ser mais barata que o gás que aquece aqueles aparelhos.
O que não sei é se há reflorestamento suficiente. Toda casa tem uma reserva de lenha. Será que só tiram?
Sei que a Madeira é renovável , mas tem que ser plantada e esperar crescer. É cada tora de madeira que não sei em quanto tempo chega ao tamanho em que é colhida.
Nessa região em que estou agora, tem muita plantação, muita mesmo, é comportamento agrícola. Óbvio que algumas devem ser orgânicas, mas tenho certeza que não tudo. Girassol e outras coisas é o que vejo. Grandes máquinas e terrenos preparados para a plantação. Essa semana a chuva chegou generosa e é incrível a marcação da mudança de estação. Folhas caindo, verdes que viram vermelho e marrom, outras amarelas no matiz de cores fabuloso. De fato uma paisagem singular. FRIO ainda não é demais, o vento é chato. E aqui como tem pouca montanha nesse meio, o vento é muito forte, aqui perto tem vários enormes cataventos e redes de transmissão sobre as plantações. Ou seja energia limpa, bem diverso do midi Pirineus, que era muito montanhoso.
Assim vou conhecendo tudo. Talvez ainda veja mais por aqui em janeiro. Tudo vai depender. Tudo mesmo.
Em cada igreja que entrei hoje e sempre meu agradecimento e meus eternos pedidos, que serão e são atendidos.