terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Rio 43 graus















A cidade é aqui - Rio de Janeiro-



A maior viagem é aquela que desejamos fazer e não sabemos para onde. Buscamos o tempo todo definir um lugar, um espaço físico que  detenha  ali nas imagens nossas visões  do paraíso. Quando encontramos  nos livros, na Internet  esse tal lugar que  poderia ser, partimos em alvoroço.
Entretanto, tem um lugar que buscamos que nunca, jamais de materializa. Este é o lugar que está no entrelugar de  nossas indefinições.
Não defino o lugar porque não sei o que me comporta. Não sei para onde quero ir, nem o que quero fazer, nem com quem quero estar. Diante disso tudo, fico divagando em mil imagens de onde eu poderia estar nesse verão enlouquecedoramente quente no Rio de Janeiro.
Da janela vejo o centro da cidade, fervendo embaixo  do sol de 43 graus. A catedral, os arcos da lapa, o aeroporto. No ar da quentura o som de  alguma  banda tocando/ ensaiando ao meio dia na Fundição, ou no Circo voador , não  dá para distinguir de onde sobe o som.
Entra um vento pela janela, escancaro tudo. Tudo fica sujo da poeira preta que sobe levada pelo vendo. Quente, quente, quente.
A ponte Rio/Niterói ao longe. Vemos os carros correndo para os lagos, para as praias ou somente para atravessar o mar de lamas da bahia. Saio da janela da frente vou para o quarto. Um vento fresco vem da  entrada da bahia. Um transatlântico dos grandes acaba de adentrar a  boca banguela. Outro vem saindo. O que sai é menor do que o que entra. Os  dois brancos. Não dá para ver o nome. Daqui a pouco turistas afoitos de atropelarão  no cais em busca de um taxi que os levem ao paraíso. Cidade paisagem da Onu, ou será Unesco,nem sei.
Buzina o navio como quem diz, estamos chegando. Serão três dias de  festa.
Subo a cobertura. Corcovado, pão de açúcar, eu devia morar lá em cima no telhado. É quente mais tem vista, diriam alguns.  A direita o Parque das ruínas. A  Laurinda sabia viver. De lá, na torre  se vê todo o Rio. A frente o Pão de Açúcar camuflado pelo coqueiro da casa do vizinho. O coqueiro é lindo, mas não é cartão postal. O chão está queimando, meus pés não aguentam, estou descalça. Desço, faço mais algumas fotos.
O sol esquenta mais e mais.
Queria estar não sei em que parte do mundo. Se  soubesse não estaria aqui, lugar que amo, mas onde sempre estou.
Europa , Bahia,África, praia, montanha, gelo, sol, onde ir???o que fazer?? O que escrever, o que ver?  Como saber onde é o paraíso. Para alguns seria aqui, mas também aqui seria o inferno. Um não vive sem o outro. Se só o paraíso existisse este seria o inferno, seria o tédio   completo.
Enquanto não decido, vou fotografando  a cidade em que  vivo, e ela merece, é das mais lindas. O Rio de Janeiro continua lindo... já dizia nosso Gil, que também não é daqui.        (Rio, 01/2013)     
           

terça-feira, 17 de julho de 2012

E...


Floripa, 17  julho

Passa das onze da noite, último dia  de viagem.
 Amanha cedo já sairemos  para voltar ao Rio.Já trabalho na quinta feira, tudo de novo. Afinal  faz parte da vida.
Hoje pegamos de novo o carro, amanheceu chovendo,  e muito, já tínhamos combinado ir a Camboriu e talvez Penha onde tem o parque do Beto Carreiro. Mas  com a chuva desistimos do parque e fomos a  Blumenau. Passeamos pela cidade e fomos ao lugar da grande festa, oktoberfest,      almoçamos e  curtimos o lugar. Finalmente por medo da chuva, que caia torrencialmente na ida, voltamos as 15 horas. Mas não chovia, e o trajeto foi rápido e agradável.
Passamos pelo shopping floripa, andamos, tomamos uma cerveja e viemos arrumar as malas.
As férias terminaram, foram 10 dias ótimos, chuva somente hoje, último dia.
Muitas  foram as coisas vistas, a história dos lugares, a forma de ver os lugares e seus potencias.
Percebemos que explorar  o Brasil é fascinante, tanto pela obra da natureza quanto pelo humano . Tudo que o homem criou, as novas ideias e a velhas também. O que ficou ultrapassado e o que ainda está vigente.
As belas coisas que de tempos em tempos devem ser revistas para não serem esquecidas.
As cataratas, as missões e Floripa, lugares interessantes e diferentes. Aqui em Floripa, a delícia de um bom astral, e de uma beleza natural.  DEpois termino...

Segunda... o tempo passa rápido


Floripa,16 julho

Segunda  feira, hoje ficamos sem carro e fomos para  a cidade de ônibus  para passear  pelos espaços que estavam fechados no domingo.
Rodamos  todo centro, fizemos fotos, procuramos  coisinhas, bota , calça, coisas do frio e depois fomos caminhando para um shopping, dia de comprar, quase nada, mas diverte. Final da tarde, já noite, passamos num mercado dentro do shopping, compramos mais vinho e comidinhas e fomos para  a pousada.
Na pousada, comemos , conversamos, e eu escrevia. O vinho subiu e as meninas já  riam a toa quando subimos para dormir.

Ultimo dia











segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um belo domingo de sol e frio


Florianópolis, 15\07

Hoje é domingo mas não é de cachimbo, acordamos cedo, pegamos o carro alugado e partimos. Saímos direto para o Jurerê internacional, é lógico, bonito, nada demais, acho que tudo feito pelo marketing, sem dúvida a inspiração foi   a rivieria  francesa ou o note da espanha, San sebastian, o pais  basco, que estive ano passado.
 Prédios  pequenos  que dão para o mar ou não, um grande calçadão  com lojinhas  interessantes.
Ficamos de  voltar a noite. Creio que a noite nos bares deve ter mais coisas, tem um como um lounge de frente para a praia, muito legal,  com uns lugares retirados com umas cortinas vermelhas para privacidade e para proteger do vento.
 Saindo    do Jurerê fomos  a uma localidade muito antiga chamada Santo Antonio de Lisboa, uma colônia de portugueses Açorianos, dela  fomos a Sambaqui uma gracinha de lugar, uma espécie de enseada muito agradável e bonitinha.
Quando na volta,  paramos em Santo antonio de lisboa,  lá sentamos num barzinho no canto da praia onde servem ostras frescas  cultivadas na frente  do bar. Comemos e tomamos cerveja, eu comi ostras frescas,  e depois nós voltamos para a estrada, fomos par o centro da cidade. Lá andamos por todos os pontos, paramos na  ponte Hercílio Luz ( toda de  ferro já interditada)  e em outros  pontos pelo centro histórico, tudo fechado e calmo, a cidade vazia do movimento do dia-a-dia.
 Fomos a Catedral que muito se parece com a nossa igreja de nossa Senhora da Guia, mesmo estilo, toda branca por dentro. Certamente já passou por uma reforma, restauro que a modificou, tirou a pintura dourada do ornamento de alguns altares. Mas é bonita.
Andamos  pelo mercado municipal e ruas, palácio do governo e ruas próximas.
 Saindo do centro fomos par ao sul da ilha rumo a um lugarejo chamado Ribeirão da ilha, chegamos lá  já passava das 5 horas da tarde, o vento era forte e queríamos um restaurante. O lugar uma graça, também um lugarejo açoriano, mas muito maior,    que Santo Antonio de Lisboa, muito mais preservado e arrumadinho. Vários restaurantes, finalmente  conseguimos um onde  finalmente almoçamos.
Foi muito legal, saímos e o vento era forte e  frio, atravessamos toda a ilha e viemos para o hotel.
Um domingo muito legal que deu para  ver toda cidade.  

domingo, 15 de julho de 2012

Mais floripa






fotos floripa






Barcos e nós


FLORIPA TERRA DO SOL


Florianópolis 14\07
Chegamos as 6 da manha, tomamos ônibus e chegamos a Canasvieiras, viemos de ônibus pois o sistema integrado de transporte aqui parece bem  bom, e de táxi achamos que seria caro demais.
Ao chegarmos  no bairro ainda andamos pelas ruas até o hotel, logo entramos e  fomos ao quarto, um bom banho e descemos para tomar  o café da  manhã, muito  bom. Tomamos o café no sol, de frente para  o mar, sem frio. 
Foi no café que Malu chegou e tomou café conosco.
Dali  já alugamos um carro e caímos na estrada.
 A ilha de  Florianópolis é muito agradável , fácil de  dirigir, sem trânsito no sábado.
Eu fui de motorista, e a cada praia  um descoberta. A região é muito parecida com a nossa em Mangaratiba e Ilha grande. O astral também.
 Começamos  nossa visita pela praia Ponta das Canas,  uma longa faixa de areia com muitos barcos de  pesca. São pequenos barcos, maiores que canoas normais, tiramos fotos nos barcos , na praia, uma delícia.
Depois  fomos para Lagoinha, uma pequena localidade com muita vegetação e belas casas. Ficamos ali apreciar a beleza e  paz do local.  Paz, pois nessa época com tanto frio a Ilha está vazia se comparada com o verão.
 De lagoinha partimos para a praia dos ingleses, enorme, cheia de restaurantes,  tomamos cerveja, batemos papo na  praia, conhecemos um espanhol e um paulista que faziam o mesmo trajeto só que ao contrário.  Dos Ingleses fomos a praia do santinho, entramos pela reserva do Rio Vermelho, uma bela reserva com mata creio que original, aliás toda ilha parece bem preservada. Chegamos a  Barra da  lagoa um bela localidade  com um pólo gastronômico na beira da lagoa. Subimos a serra,erramos o caminho, voltamos , passamos Praia mole e chegamos a Lagoa da Conceição, mais que lagoa!!, enorme, linda, que surge do alto do morro no mirante que vimos.  Do alto para baixo, fomos almoçar uma sequência de camarão no tradicional restaurante do Oliveira, um dos mais antigos da região  a beira da  lagoa  e da muvuca, logo depois da  ponte. Tem muitos restaurantes novos, modernos, bonitos,mas optamos pelo mais antigo, nada de bonito,mas uma boa comida tradicional . Essa sequência de  Camarão  vem camarão de  várias maneiras: no bafo, frito, vapor, no molho do peixe, a milanesa, etc, muito gostoso e  farto. Comemos , tomamos cerveja e depois fomos caminhar na feirinha  antes que  o frio  chegasse. Bateu uma rajada de vento que nos fez entrar correndo no carro e partir, mas antes de subir a serra de novo, fomos a  Joatinga, uma enorme e oceânica praia com ondas fortes, famosa pelos campeonatos de surf,muito bonita também. Antes de chegar a  Joatinga paramos numa grande  duna, que vai de um ponto da estrada até o meio da praia. Ali o pessoal faz esqui bunda, muito legal, disse que voltaria para  fazer, mas ...
Na joatinga o vento estava insuportável, não conseguimos descer na água, frio, frio, frio e  a areia fina voava.
 Resolvemos voltar,  e pegamos já a serra engarrafada, mas ao contrário. Creio que devemos ter feito o caminho mais longo ,mas agradável, sem trânsito.     
 Chegamos ao hotel a noite e ainda saímos para um lanche , por aqui mesmo, Canasvieiras, dizem praia dos argentinos, que cortam o Rio Grande e o Paraná em buscas de  nossas praias no verão.
Aqui  tudo deserto, comemos uma pizzas, tipo, peseto italiano, e viemos  dormir.        

Das ruínas a iluminada Floripa


São Miguel, Santo Angelo- na estrada 13\07

Nessa sexta 13 de julho , saímos de São Miguel as 12 horas chegando a Santo Ângelo as  13; deixamos as bagagens num locker na rodoviária, fomos direto para o centro de Santo Ângelo, onde almoçamos na Bodeguita do chico e depois fomos conhecer a catedral da cidade, ao lado da mesma um museu municipal, como o nosso de Mangaratiba, feito com objetos doados pela população.  
 Tinha toda sorte de objetos  desde instrumentos de medicina, a taquígrafos, máquinas de escrever e outros e até uma prensa  com o logotipo nazista.
Muito bonitinho o museu, embora mal arrumado.
Saindo desse museu fomos em busca do memorial Luis Carlos Prestes que funciona na antiga estação ferroviária. Ali o memorial e também  o museu do trem.  Antes de chegarmos ao memorial Prestes, entramos numa deliciosa casa de chá e comemos uma  torta de  morango, que ficará marcada na memória.
As 18 tomamos o ônibus rumo a  Floripa, ônibus cheio que  prometia chegar as  6 da manhã na ilha catarinense. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

As cataratas, ruinas e nós









as ruinas


Ainda dia 12


São Miguel  12\7

Visitando  tudo por aqui penso em como era naquele tempo. Antes dos jesuítas, durante e depois. É  certo que as ruínas ficaram abandonadas por séculos depois da guerra que é tratada no filme “ A missão”, e  somente em 1920 o IFhan tombou o lugar  e começou a proteger,mesmo assim o comprometimento de governo e a ideia de preservação do lugar é algo relativamente novo. Como em  outros lugares muito se perdeu como em  muitas outras missões, em que o mato tomou conta e as raízes  foram destruindo as paredes que não possuem cimento.
Hoje  fomos também a um outro espaço, um chamado ponto de memória, que é um espaço criado pela população local, incentivado por um rapaz ,Walter Braga, que se interessa pela história. Esse local, ou esse rapaz fez uma campanha de resgate dos objetos  perdidos  e apanhados pela população. Objetos que estavam nas famílias, outros encontrados  perdidos etc. E nesse lugar ele criou uma espécie de museu, só que mais interativo, bem primitivo. Preserva também uma íntima relação com a religiosidade, tanto dos jesuítas como dos índios.
Seu Walter Braga então reconta a história, assim como ajuda a formar os estagiários, jovens locais junto com o pessoal  que trabalha para o Ifhan no sitio arqueológico. 
Parece-me um misto de história e misticismo, que de fato é exaltado pelos que frequentam o centro de memória. Uma atitude legal que rememora tanto jesuítas quanto guaranis e a mistura de um e outro.
 Todavia na sua humildade, ingenuidade ele faz o que pode. Atitude louvável que deve ser  sempre elogiada por vir do povo e ser direcionada a ele.
Depois de todo dia visitando as ruínas, o ponto de memória e a fonte missionária voltamos ao hotel para descansar  e sair mais tarde para a última noite na cidade.
A noite fomos de novo para o centro comer e beber.
Rodamos e paramos no Barum,  grill e pizzaria . A cidade já deserta e uns pouco lugares funcionando. Turistas uns poucos, o hotel já tinha mais gente. Saímos na hora  do show de  luz e sombra.
No restaurante,  uns 4 homens em torno da lareira tomando vinho. Dois senhores bem velhos, vermelhos  do frio e do vinho, e outros mais jovens. Viam o jornal , tomavam vinho e conversavam. Depois  quando o jornal acabou, pediram a janta. Tomavam vinho sem parar. Entramos e depois  fomos embora  e eles permaneceram lá.
Como já disse a cidade de São miguel é pequena e nova e me parece planejada, com ruas largas e compridas, como também é Santo Ângelo.

Mais fotos








nossas fotos









São miguel com muito frio


São miguel dia 12\7\

Desde ontem aqui chegamos,  como está frio, nem  conseguimos ficar um minuto sequer sem roupas.
Ao chegar, depois de 12 horas, queríamos  antes de tudo tomar um banho quente, o frio pior que em todos os  lugares . Agora tenho certeza que diferente da europa  nós não somos de maneira nenhuma preparados para baixas temperaturas. Quando entramos em casa, ou hotel ou qualquer ambiente interno mesmo assim sentimos frio . Os lugares são despreparados, e temos que ficar vestidos todo tempo. As torneiras  não tem água  quente, lavar  mão é um suplício, daí a gripe proliferar, quem vai lavar a mão para congelar. No jornal dá o tempo todo o aumento do número de casos da H1 N1, ainda bem que eu tomei vacina .
Ontem depois do banho fomos a caça de um restaurante, achamos um chamado Casarão, tudo bem caseiro, comemos e voltamos a  pousada, que é uma graça, tudo muito bonitinho, arrumado,e limpo, tem aquecimento no quarto, bom chuveiro, acho que o hostel mais  bonito e novo que já fiquei, talvez a filiação a rede hosteling tenho fins de marketing, dar visibilidade nacional e internacional.    
Depois do almoço e de ficarmos de molho viramos a cidade de cabeça para baixo , entrando em todos os lugares. A cidade é relativamente grande e nova, se emancipou em 1989,  e tem um comércio bom, vários bancos, padaria,lojas de roupa, tem muita fazenda perto, tem laboratório, e tudo mais. Ou seja um centro com quase tudo,  e o que não tem aqui, os habitantes buscam em Santo Ângelo, que é uma cidade maior.
No fim da tarde fomos  as lojinhas de artesanato e ao espetáculo de luz e cor que acontece dentro das ruínas, é um misto de luz, cor, vozes e som. Narra toda  história das ruínas, com um forte impacto informativo, acho que  as vozes são da Fernanda Montenegro, Othon Bastos  e outros, se não era deles, era muito parecido. O espetáculo vale a pena, muito bonito, acontece sempre ao anoitecer, todo dia.
Mas ontem estava muito frio, e o tempo de 50 minutos foi uma loucura, a perna gelava, tudo gelava, que acabei ficando com dor de  cabeça, acordei hoje com dor de cabeça.
Aqui nos hotel pouca gente,  logo sem entrosamentos, tinha uma família de Israel, pai mãe  e 3 filhos meninos, simpáticos. E mais  um casal  que nem chegou perto. Ou seja, nada de espírito alberguista.
Saímos cedo hoje,   fomos então ver o sitio arqueológico, que é bem grande com muitas coisas, ruínas, que deixam a desejar, em  informação já que as placas das ruínas  acabaram com o tempo, as letras desapareceram e algumas foram para serem pintadas e ainda não chegaram. Guias não tinham na porta, logo fizemos o tour sozinhas, nada de mais, todavia um sistema de audio-guide, seria excelente. Mas não tem, e nos viramos com o que tinha, como eu já tinha lido tudo, foi legal. As  ruínas são muito belas e grandiosas. Envolve o local um certo misticismo. Afinal são religiosos e índios juntos. Talvez uma grande pajelança. A sociedade que aqui  viveu, talvez tenha sido harmônica, talvez não. Como saber, o fato é que mais de 30 mil pessoas aqui viveram, e os índios foram os que  construíam. O modelo era europeu, os  valores também. Assim os europeus jesuítas, conseguiam dos índios todo seu trabalho e tudo o mais. Os jesuítas acreditavam que salvariam a alma dos índios  e aumentariam  seu rebanho, assim ensinavam a eles tudo. Logo os índios, produziam, tudo o que aqui precisavam, faziam as imagens, pinturas, tocavam  instrumentos e tudo mais. 

11\07\2012

Chegamos hoje a São miguel das missões, foram mais de horas de ônibus, embarcamos ontem as 4:45 e só chegamos hoje ao meio dia. Fiquei tão cansada que nem me animo a escrever.


 

Observando e pensando

Acho realmente que o conceito de hostel tende a mudar, hoje fiquei reparando a sala de convivência onde o pessoal costumava conversar etc, mas vi todo mundo ligado no seu próprio computador ou no do hostel, interagindo com a máquina. Falam os grupos que chegam juntos, no mais parece que as pessoas não estão muito interessadas em conhecer algo além de sua máquina.
 Isso é para pensar...








segunda-feira, 9 de julho de 2012

Passando


9\08-                                                                                                                                     
Saímos  cedo hoje, não tão cedo que desse para ver tudo, pois tivemos que  mudar de hotel de novo,já que no que ficamos não tinha lugar para  hoje.
Fomos então para  um hostel da rede Hosteling internacional chamado  Paudimar, nome estranho,  mas o lugar  é limpinho e o rapaz que  estava lá, Benjamim,  um amor,  simpático e  bonito mas só nos assessorou para as  passagens e tudo o mais.
Saímos já era  10 horas rumo às cataratas, uau!!!!!
 Um show  precioso da natureza, todas as entrâncias, entradas e saídas de água, as gargantas e a vegetação por  cima, ao que parece a água estava abaixa, então ao contrário  da  outra vez que vim que chovia demais, tudo estava limpo, a água branca o céu azul fazendo até arco íris.
Gente ,muita gente, a cidade está cheia, vai acontecer um congresso de jovens da renovação carismática, e vem gente do mundo todo. Também hoje  é feriado na Argentina, dia da independência, e  muitos  argentinos saíram para passear com a  família.
O parque está muito  bonito e organizado, com restaurantes , banheiros, bem sinalizado, com ônibus que levam até os pontos fixos com passeios alternativos. 
Fomos apenas ao lado brasileiro,o lado argentino estava muito cheio, e levaríamos  muito tempo, o passeio leva todo dia,saindo 9 até as 18 horas. Optamos por  ficar por aqui,  e ir a Porto iguaçu do lado argentino, tomamos o ônibus e fomos lá comer um choriço argentino, bife grosso  com  gordura lateral e lógico, papas fritas.. Bem que queríamos um bife com salada, todavia, não há. Gostoso pero barato não era.Preço normal. Depois , Jana e eu fomos a uma ferinha de produtos como  azeitonas, vinhos, empanadas e outra iguarias. Encontrei o doce de leite la sereníssima, com menos gordura. Sonhei, pois é  muito bom ,  mas só abro em casa.
Voltamos ao hostel  e saímos de novo, agora aqui numa padaria indicada pelo pessoal do hostel,  ficamos observando o povo da terra.

No caminho


Cheguei, dia 8\7- Foz do Iguaçu.
Cheguei antes,  mas atrasada para o horário em que estava previsto, fui ao hostel ( Favela chic),  uma péssima impressão, cheguei a dona estava na porta, e uma bagunça que me assustou, a faxineira não tinha ido e a coisa estava feia. Começando que a indicação do site tem diversos problemas, desencontros quanto ao hotel, pois é tradução feita pelo google. Segundo que parece que eles não tem qualquer intenção de receber brasileiros  no hotel. Só diz que os estrangeiros não ligam , o quarto uma zona, terrível, tudo bem que em hostel não tem arrumadeira, mas estava com  cara de pardieiro, e eu estou acostumada a ficar em hostel na europa e no Brasil.
A sensação que tive  é que os caras não queriam me receber, e eu já tinha pago a reserva etc.  Quando falei da indicação escrita em péssimo português a dona ficou se defendendo alegando que em inglês ninguém tem problemas de  achar o lugar.
Na sala, chão sujo, roupa de cama jogada, colchão na recepção, realmente favela NADA Chic. Lamentável, primeira experiência em albergue em que desisto antes de  entrar.
Sai a correr para achar outro hotel.
Encontrei um, quase 600 metros  depois ,mais ou menos. Vi outros ,mas não tinham vaga, ficamos no Rouver, a recepcionista maneira, fechei com ela, fui comer um sanduíche pois os restaurantes  as 4 da tarde  já estão fechados.
Fui no hostel peguei minha mala e desci para o hotel, subi e fiquei na internet  escrevendo.
 A Jana chegou  e saímos. Fomos comer pois nem eu nem ela havíamos almoçado. Comemos  uma picanha na pedra deliciosa, tomamos  uma jarra de vinho e viemos paro o hotel.
Mas no caminho encontramos um casal que nos passou o endereço e nome de um hostel em que eles estão, já que não temos reserva amanhã, tentamos ver, mas só no hotel peguei o telefone e  consegui marcar.
O pouco que andamos  agora a noite foi legal, a cidade é grande, ruas largas e limpas. Na teve tem uma rede árabe, sem legenda .
 O hotel fica num cruzamento no fim da avenida cataratas e inicio da Jorge ... que da no centro.
 O dia, céu azul de brigadeiro e frio, não muito, a noite mais frio, mas o vinho  deu uma equilibrada, depois um chuveiro com fumaça, para esquentar e relaxar.
Amanhã cataratas, mas ao chegar já vi do alto, e vi também todo o contorno, bonito o relevo, o barro vermelho tingindo tudo, muitas casas bonitas, muitas piscinas, o que leva a crer que   o calor  também deve ser brabo.   Cancei.