No restaurante Mursa, Rua da Alegria, encontro de novo Daniel. Me chama a comer junto com ele e a conversa vai longe. Se empolga em falar de mercado da capitais ,pois se trabalha em bancos. Conversamos todo almoço. Super agradável. Ele sai e eu fico tomando vinho. Peço um café. Já to pisando em ovos. Eu sozinha e meio litro de vinho.
Pago a conta e saio. Pela mesma rua para descer e passar na mercearia e no shopping novo onde estou sentada. Não tem lojas. Uma ou duas apenas.Parei na praça de alimentação e estou escrevendo.
Muitos senhores juntos. Idade em média 60 para cima. Eu atravesso o espaço e sinto que estou sendo olhada.
Tal como hj cedo. Nas lojas de paquistaneses. Me olham estranho. Me acham parecida com eles mas não perguntam. Até que dou a deixa. Ai eles entendem pq não estou com sari e estou de baton.
Eu me divirto e caio na gargalhada.
Hoje encontrei o mesmo da loja de ontem em frente a São Bento. Transitei por um lado q ainda não tinha ido. Não turístico , por cima da rua Santo Idelfonso até o metro 24 de maio ,acho. Mta coisa ainda para ser refeita, muito prédio caindo e muitos negócios fechados, a obra do metrô tá lá encima. Acho que tá melhorando mas ainda tem mto por fazer.
Conversei anteontem com Rita a dona do hostel e ela dizia que os contratos de locação ainda são do tempo do Salazar e que muitas pessoas pagam ainda o referente a 20euros para morar. Ou seja ,o processo é complicado. Tirar essa gente para arrumar os prédios talvez seja o mais difícil e ainda segundo ela tem a burocracia dos órgãos públicos.
Disse-me ela que o maior tempo da obra foi com a burocracia e não com a obra em si. Oi sia, vem de Roma isso. Sempre que falo me recordo do Asterix e Obelix contra o império romano. O desenho é fiel à questão.
Mas deixemos isso. Creio q se eu ainda vier aqui mais uma vez pode ser que já esteja mto melhor.
No mais vejo também a cidade dividido em áreas de imigrantes diversos. Os paquistaneses e indiano estão por onde fui hoje. Lojas que vendem para outras lojas.
Nem português falam e entrei em umas lotadas de coisas e outros portugueses a comprar para suas lojas . Como lá no saara do Rio. Mas aqui eles te vendem tb no varejo. Acho que eles ainda não descobriram o Brasil, nesse campo de souvenir ,qdo descobrirem sai de baixo.
O nosso mercado é enorme e nós gostamos de comprar. Vide o povo que vai para Miami.
Aqui , sinceramente, algumas coisas valem a pena por causa da liquidação e lógico as coisas típicas. De resto, tudo igual. trouxe mala pequena e pouco dinheiro , assim ,sem tentação.
Mas confesso que arrependo de não levar vinho e outros acepipes.
A despedida é sempre angustiante. O que espera do outro lado. Noite passada dormi mal já na expectativa.
Hj acho q tô mais tranquila só com um pouco de dor de cabeça.
Não tenho news do Brasil. Ou elas me chegam agora.
Passei numa lojinha tipo mercearia que me encantou.
Tudo arrumadinho , a lata de sardinha assume um status na vitrine.
São 930. Me deu uma fome. Acho q vou descer.
Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
E Porto...
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