segunda-feira, 7 de agosto de 2017

E Porto...

No restaurante Mursa, Rua da Alegria, encontro de novo Daniel. Me chama a comer junto com ele e a conversa vai longe. Se empolga em falar de mercado da capitais ,pois se trabalha em bancos.  Conversamos todo almoço.  Super agradável.  Ele sai e eu fico tomando vinho.  Peço um café.  Já to pisando em ovos. Eu sozinha e meio litro de vinho.
Pago a conta e saio. Pela mesma rua  para descer e passar na mercearia e no shopping novo onde estou sentada. Não tem lojas.  Uma ou duas apenas.Parei   na praça de alimentação e estou escrevendo.
Muitos senhores juntos.  Idade em média 60 para cima. Eu atravesso o espaço e sinto que estou sendo olhada.
Tal como hj cedo. Nas lojas de paquistaneses.  Me olham estranho.  Me acham parecida com eles mas não perguntam. Até que dou a deixa. Ai eles entendem pq não estou com sari e estou de baton. 
Eu me divirto e caio na  gargalhada.
Hoje encontrei o mesmo da loja de ontem em frente a São Bento. Transitei por um lado q ainda não tinha ido.  Não turístico , por cima da rua Santo Idelfonso até o metro 24 de maio ,acho. Mta coisa ainda para ser refeita, muito prédio caindo e muitos negócios fechados, a obra do metrô tá lá encima.  Acho que tá melhorando mas ainda tem mto por fazer.
Conversei anteontem com Rita a dona do hostel  e ela dizia que os contratos de locação ainda são do tempo do Salazar e que muitas pessoas pagam ainda o referente a  20euros para morar. Ou seja ,o processo é complicado.  Tirar essa gente para arrumar os prédios talvez seja o mais difícil e ainda segundo ela tem a burocracia dos órgãos públicos.
Disse-me ela que o maior tempo da obra foi com a burocracia e não com a obra em si. Oi sia,  vem de Roma  isso.  Sempre que falo me recordo do Asterix e Obelix  contra o império romano.  O desenho é fiel à questão.
Mas deixemos isso.  Creio q se eu ainda vier aqui mais uma  vez pode ser que já esteja mto melhor.
No mais vejo também a cidade dividido em áreas de imigrantes diversos. Os paquistaneses e indiano estão por onde fui hoje.  Lojas que vendem para outras lojas.
Nem português falam e entrei em umas  lotadas de coisas e outros portugueses a comprar para suas lojas . Como lá no saara do Rio. Mas aqui eles te vendem tb no varejo. Acho que eles ainda não descobriram o Brasil, nesse campo de souvenir ,qdo descobrirem sai de baixo.
O nosso mercado é enorme e nós gostamos de comprar. Vide o povo que vai para Miami.
Aqui , sinceramente,  algumas coisas valem a pena por causa da liquidação e lógico as coisas típicas. De resto, tudo igual.  trouxe mala pequena e pouco dinheiro , assim ,sem tentação.
Mas confesso que arrependo de não levar vinho e outros acepipes.
A despedida é sempre  angustiante. O que espera do outro lado. Noite passada dormi mal já na expectativa.
Hj acho q tô mais tranquila só com um pouco de dor de cabeça.
Não tenho news  do Brasil. Ou elas me chegam agora.
Passei numa lojinha tipo mercearia que me encantou.
Tudo arrumadinho , a lata de sardinha  assume um status na vitrine.
São 930. Me deu uma fome. Acho q vou descer.

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