Uma nova viagem se inicia, dessa vez sem que o roteiro esteja rigorosamente definido, sem estar acompanhada, é como da primeira vez, à vontade dos ventos.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
A viagem da vez
Esse espaço de agora é o mais complexo de todos. O caminho da busca interna, são labirintos, são bifurcações, são jardins e são infernos. Este é o caminho que só eu, sozinha comigo posso fazer. Olho o aquém e o além, olho eles e me olho, ele estará sempre lá, seja como for é a vida dele, eu estarei aqui é a minha vida, se nossas vidas se encontrarem tá bom, seria bom o crescimento com o encontro, se não, nada a fazer, fiz o que pude, fiz o meu melhor, eterna será a lembrança!!!
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
terça-feira, 31 de julho de 2018
Avião cheio, serviço ruim, falta de educação
E como se não bastasse isso nos colocam por duas horas esperando dentro do avião na hora do almoço.
Completo descaso. Sem contar as horas que passei na fila do aeroporto domingo para saber do tal email que recebi que antecipava o vôo.
Um dia inteiro voado Hoje, e quando chego em Sampa o avião da conexão já tinha partido.
Uma correria sem fim para ir de um terminal a outro a pé. Cheguei ao ponto de falar um puta que pariu bem alto no balcão da gol e todos começaram a me atender direito.
Enfim em terra Brasilis.
Depois de minha viagem de contemplação por motivos que já falei, chego ao Brasil com planos mas meio triste pois só tenho 2turmas. Oxalá outras sujam ou vou dirigir uber.
Meu balanço foi positivo ontem fechamos a noite com um bacalhau à minhota e vinho branco.
Contudo não dormi bem.
Voltar aos problemas não é bom . Mas voltar ciente de muitas coisas é.
Muito aprendizado, muita luta e trabalho. A vida realmente vale muito a pena para quem se lança, quem curte e sente que tudo é um aprendizado constante.
A quem me acompanhou eu agradeço a atenção e até a próxima .
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Último dia em Lisboa
Nem parecia Europa. Ficamos uma hora na fila para a atendente dizer que tal email não procedia. Como assim? Mandam um e-mail que te faz revirar o mundo perder o dia de passeio para dizer:desconsidere. Ou foi erro ou ela estava instruída a fazer o que fez com quem procurou. Amanhã veremos o que se passará.Fato é que nunca comprei tão pouco .
Todavia sem lamentos, se não pude trazer o que queria. Deixarei para comprar tapete novo na Bolívia.
Fui ontem à Cascais ver Celina e Marcelo. Foi ótimo, me levaram a ver vários pontos da sua cidade. Lugares lindos cidade linda. Da vontade de ficar. Que ótimo te-los encontrado e felizes de estar ali.
A cidade cheia de turistas e senti que também eu ali moraria.
Vim embora passava de 9.30 da noite. Ainda entrei no mercado novo da Ribeira próximo ao Cais do Sodré para comer algo, mas estava tão cheio que desisti e vim andando até a Augusta e aqui mesmo na São Nicolau comi um sanduiche e vim , fiz check in que não havia feito e um cara chato que se dizia sobrinho da dona ficou me cantando cheio de manha, tomei uma ginjinha oferecida por ele é subi.
Hoje acordei tarde tomei o pequeno almoço com Chico e fomos caminhar. Subimos até o Castelo São Jorge e descemos pela Alfama. Muitas casas de fado e pequenos restaurantes. No meio das casas. Realmente muito pitoresco. Fiquei de novo apaixonada por Lisboa que lembra muito meu Rio de Janeiro.
Entendo o João Cabral quando vê em Sevilha a sua Recife.
Como tudo, saímos do lugar mas ele não sai de nós.
Assim como nossos pensamentos mais íntimos que nos torturam. Fugimos deles, tentamos nos esconder , camuflar, colocamos maquiagens mas eles não nos abandonam.
Esquecemos de tentar esquecer e deixamos estar , let it be, mas mesmo assim eles ficam ali a nossa espreita. E qualquer deslize nos maltratam e tiram do sério.
Saudade é coisa meio assim. Talvez eu ficasse ainda mais se possível.
Lembrar que tudo estácem suspenso, que as turmas não chegaram, que o amor outrora nutrido não se apequenou de vez , que é preciso esperar o tempo passar. Ir vivendo até que um dia quando olhamos ele já se findou e aí é fim mesmo. Porque sou libriana, se acaba dentro de mim acaba mesmo. Nunca voltei . Talvez porque sempre dei todas as possibilidades e se não veem , ou se se são orgulhosamente cegos, nada depois poderei fazer.
Amanhã levanto cedo. Meu balanço será amanhã. Novos amigos, novas possibilidades ,a certeza de que eu posso e de que eu ultrapasso sim as medidas e nenhum medo me paralisa.
E a certeza também de que sempre tem um anjo ao meu lado, sempre um anjo que me faz sorrir e atrair as pessoas boas e as coisas boas.
2 0 dias de divertimento, reflexão e trabalho. A ciência do autoconhecimento vem depois. Mad né sinto fortalecida, poderosa , que eu posso sim estar onde eu quiser , sem ser dependente de ninguém para me levar. Se tiver alguém junto pode ser divertido, mas o não ter não vai significar que não irei.
Descendo para Lisboa
No trem, comboio, vou percorrendo o trajeto de volta ao ponto de partida. Saio de Lisboa para o Rio na terça feira, mas recebi email da TAP mudando o vôo. Ou seja, eles podem tudo, o passageiro nada, como se fosse um contrato de adesão com cláusulas leoninas.
O trem vai passando rápido nos vilarejos, as visages e suas paisagens. As mesmas que ontem percebi nas danças no show de dança folclórica das aldeias daqui e da Espanha, França e México.
sábado, 28 de julho de 2018
Flanando no #Porto
Parti de um ponto a outro. A fila da Lello era enorme. Assustadora peguei os 5 euros para entrada e paguei em meias para dar de lembrancinhas. Numa lojinha perto da rua Galeria Paris que hojetem uma feirinha de antiguidade.
Lógico que entrando acharam que eu era espanhola kkkk, deve ser o batom vermelho do rosto maquiado.
Vim caminhando e dei do lado da Almada e subi pela rua da Picardia chegando na rua que dá na Trindade. Tô dentro da igreja escrevendo.
Aqui por cima também muitos restaurantes e muito mais baratos.
Vou atravessar e sair na rua do comercio.
Uma linda nossa senhora tem aqui. Não no altar principal, mas na lateral. Estava acesa e agora apagou.
O clima hoje está bom. Faz até um friozinho.
A igreja vai fechar , todos há saíram fiquei eu dentro.
Vou para Rua Santa Catarina.
Ainda conferência e Porto
Estou na cidade, ontem foi mais um dia de intensos trabalhos em Avanca. Apresentações e assistir aos amigos também cansa.
Chegamos tarde e o que restou foi sair para jantar e um jantar que acabou saindo bem caro. Isso que dá pedir vinho sem perguntar o preço.
Sábado, último dia na cidade. Chico saiu cedo para fazer o tour a pé e eu resolvi ir sozinha por outros caminhos. Comecei pela escadaria em frente ao hotel que dei no mirante que o guia levou da outra vez, do lado da igreja de nossa senhora da Vitória. ENTREI agradeci mais uma vez estar aqui é fiz meus pedidos de praxe. Os mesmos sempre.
Vim andando para a torre dos clérigos e o Palácio grande em frente ao Porto.com que tem uma exposição de fotografias de Frida Kalo. 8 euros. Desisti na hora.kkk fim de viagem. E Frida vou ver no México.
Entrei no jardim das oliveiras que é um point e quero vir hoje a noite. E venho.
Tô aqui sentada embaixo de uma Oliveira escrevendo. A torre toca o sino. São 11 horas.
A turistada corta a cidade. Me sinto moradora esta é a 4 vez aqui, já conheço bem para caminhar sem mapa. Piada pois a cidade é muito fácil.
Torres o o Rio te conduzem.
A alergia parece estar passando. Nem sei se falei. Não sei o que né mordeu dessa vez que fiquei completamente empipocada. Meu antialérgico nãodeu conta e fui a farmácia comprei um de 10mg que a farmacêutica orientou e tomei.
Ficou muito feio. Ainda está. Na Itália em 2014 aconteceu isso. Tive medo de fechamento de glote pois não sabia o que era.
Ao longe alguém está tocando trombone a música de Piaf.
Sentada fico até com medo das formigas e o estrago que andam fazendo. Pqp, alergia depois de velha ninguém merece.
Aqui do lado está a livraria Lelo. A do Harry Poter.
Vou até lá dessa vez.
Fiz de viagem e já cansada um pouco, preocupada também pois até agora sem turmas. Talvez mais cedo que pensava vou montar a residência artística. Vamos ver. Quem sabe também viro chef.
O inconsciente me trai. Essa noite sonhei com alguém que evitei o nome. Pois que não .E adianta amarrar a égua num burro que não a quer.
Mas no sonho um concurso tornava tudo mais fácil. A volta da auto estima e dos planos, sorriso no rosto da vontade de vida.
Simples assim. Então que penso que não adianta fugir pois que tudo de dentro tem seu tempo próprio de ir e vir. Aceitar isso é aprender é o melhor que faço.
Fiz nova amiga. FRAN. Gente boa.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Porto mais uma vez!!
Voltar ao Porto é sempre um prazer.
Ainda não tempo de andar livremente por suas ladeiras e Ribeira e comer a francesinha que virei fã.
Mas já fui a conferência 2 vezes. Hoje apresentei meus trabalhos e foi muito bom a sensação de dever cumprido e realização de tudo que me propus.
Depois fui ter com Aninha e tomamos vinho e conversamos horas seguidas.
A vida é isso. Muito que se ver e se pensar. Nem tudo é o que pensamos ser e muita gente sofre o tempo todo porque não se aceita e não aceita suas próprias escolhas ou não as aceita.
Não encontrei Celina e Marcelo . Tentarei ve-los em Cascais no domingo. Nem tampouco Emilia e a família .
A cidade não está muito cheia.Ano passado estava mais.
Acho até que certas coisas baixaram de preço.
Amanhã volto à conferência. E domingo a Lisboa.
Ainda não flanei pelas ladeiras e pela ribeira. Mas ainda pretendo faze-lo. Assim como comer a francesinha.
A vida sempre surpreende. Esperanças e encontros. Vontades e buscas. Formas novas de contato que podem ou não resultar em algo. Até então emocions😗😙😚!!!
Vou dormir. Amanhã a labuta é cedo. Triste é preocupante e saber que as turmas desapareceram. Que fazer. Salve-se quem puder. E que tenham discernimento.
terça-feira, 24 de julho de 2018
Coimbra mais uma vez
Saímos de Fátima as 9:30, chegamos 10:30h em Coimbra, bem pertinho.
O sol hoje deu uma trégua, está nublado mas não está frio. Largamos as coisa no guest house e viemos para o miolo.
Dessa vez ele fica embaixo. Pegamos uma reta e já no Centro estávamos. Mostrei ao Chico onde subir e vim com ele até a Praça da sé velha onde fiquei ano passado. Compramos entradas para o show de fado às 18 h. Logo no calçadão, um grupo de alunas da medicina tocando música vestidas com aquela roupa preta daqui característica arrecadando fundos. O calçadão está lotado.
O clima está bom para caminhar, sem aquele sol rachando tudo fica mais fácil.
Cidade repetida mas tenho que ler os textos para apresentação e fiquei sentada na SÉ vendo o povo descer da Universidade.
O sol ensaia um raio, uma espanhola para com seu grupo para explicar a Catedral.
Muita gente. Um cheiro gostoso de tabaco invade o ambiente. Um senhor fuma um charuto.
Normalmente as excursões são os idosos que vão. É verão e muito comum os encontrarmos.
Esse ponto é o mais movimentado da rota.
Dá um sono e me lembro que tomei o antialérgico pois as mordidas de mosquito voltaram a coçar.
Certa melancolia no ar, que me envolve. No ano passado quando aqui estava vivia a loucura de uma situação complicada, cujo produto ainda permanece.
Bom se conseguisse passar adiante essa coisa que nada tem mais a ver comigo e que me onera o cofre particular e que certamente serve para outrem como objeto de tristeza.
Vida é isso e ser forte para ultrapassar as barreiras é o que devemos ser.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Caminho de Fátima
Aqui o nome é do lugar e nossa senhora apareceu aqui para os pequeninos.
Lucia e outros que não sei dizer.
O símbolo de Fatima traz boa sorte e é colocado nas portas das casas.
Alguns tem o olho no meio.
Ou seja, um simbolismo que sobrevive faz tempo.
Estamos indo de ônibus, mais rápido que de trem. Talvez vá a outra cidade próxima, talvez não.
'Saudade palavra triste quando se perde um grande amor', lembrei dessa canção pois que o dia está nublado. Talvez esteja mais frio que em outros postos.
No autocarro muitas senhoras e senhores mais idosos.
Acho que a busca de um conforto na fé ajuda em certas etapas da vida.
Mas creio que isso tem que ser sem alienação.
O sono me bate ... sem muitas paisagens ou vilages para ver da estrada. Muita Oliveira.
Chegamos fomos ao hotel caminhando. A cidade gira em torno do turismo religioso. No hotel a 'simpatia' da recepcionista é comovente. Coitada seu homem deve ter dormido de calça jeans. Ufa!! Que porre. Reservei 2 canas de solteiro ela só tem quarto de casal resumo da ópera mais dinheiro para dois quartos separados.
Saímos do hotel e fomos à basílica. Como sempre me emociono ao entrar nesses lugares, trazem uma emoção que não sei dizer. Uma certa vontade de chorar indescritível.
Depois da basílica fomos para a via crucis. Sobe o morro e vai até o lugar da aparição, da primeira e da segunda. Um campo de plantação de oliveiras. A coisa mais linda. Entre elas uma Oliveira que tem uma espécie de cruz no tronco. Isso virou um mistério e a moça que trabalha no parque fala do fato com o maior orgulho.
A fé é algo realmente inexplicável.
Muitos faziam a via. Um grupo que não sei se de japoneses, coreanos ou o que, olhos puxados, outro de, talvez, romenos, todos rezando em cada parada. Aovfinal da via passamos ainda na aldeia dos pastorinhos, a casa de Lucia, Jacinta e Francisco. Tudo daquele jeitinho. Muitas flores de um colorido ímpar. Um pé de uma Hortência cor de rosa. LINDA.!! Rosas e muito gerânio também com uma cor singular.
É uma aldeia que vive desse acontecido com seus 3 mistérios. Que eu não sei quais. Um acho que foi a 2 guerra mundial , os outros não sei.
Voltamos a Pé por outro caminho menos íngreme e menos bonito, do que o das oliveiras, todavia mais reto.
Paramos em vários restaurantes que não tinham mais comida, passava das 3 da tarde e agora são quase 6.
Até que conseguimos um. Como um delicioso bacalhau no forno e eu sozinha tomei meia jarra de vinho branco gelado.
Fomos vindo e para chegar ao hotel atravessamos de novo o santuário. Ali vi as pessoas ajoelhada cumprindo suas promessas. Fiquei de novo muito emocionada ao ver a dificuldade e penitência pela graça alcançada. Comprei velas para a procissão da noite que minha amiga Albânia me falou.
Uma tarde agradável, sentada num café dou conta do dia, da fé, das emoções.
domingo, 22 de julho de 2018
Lisboa em festa!!
Cheguei ontem à Lisboa, desde 2014 não vinha aqui. A cidade me parece mais movimentada e limpa. Andamos hoje da Augusta até Belém, eu e Chico numa puxada debaixo do sol, vi que muitas obras foram feitas. A beira mar com ciclovias até Belém desde uma praça aqui pertinho. Queria alugar a bike mas o Chico disse que não tem segurança para andar.
Aí não teria graça um de bike e outro a pé.
Almoçamos em Belém e depois tentamos o pastel, mas a fila estava quilométrica .
Comemos o mesmo na rua ao lado.
Domingo, e de férias é de se esperar tudo isso.
O hostel é lindo e extremamente bem localizado. Colado à Augusta. Rua São Nicolau 13. A estrutura é enorme e tem dentro uma espécie de bar e restaurante. A dona faz comida e estava hoje aqui.
Só sei que povo acaba ficando aqui a noite e não sai. A nota do hostel é 9.5 . Cheio de prêmios.
Bem legal.
Percebo que Portugal, de uns anos para cá ,descobriu que pode e deve viver do turismo. O fluxo é enorme e o povo vem para comer e comprar. E ainda mais nessa época de liquidação. Da vontade de comprar mil coisas. Loucura mesmo.
Me controlo para não me exceder pois que já tô com bagagem excedida em termos de peso. Muitas roupas legais de homem, tive vontade de comprar presentes como fiz em 2014. Mas ... Enfim, nem tudo é o que parece ser e vamos vivendo um dia de cada vez. Entretanto, tudo parece melhorar. Oxalá se viva um arrebatamento como me desejaram. Ou esteja na minha mesmo , pois vai que não se precisa estar colado a alguém para se estar bem. Essa busca é de cada um e cada um sabe onde se aperta o calo. E certas coisas não são iguais para as pessoas. Tem vez que demoramos a perceber o que ocorre e tem vez que perdemos coisas boas pela nossa falta de coragem .
Não sou do tipo muito medrosa para algumas coisas mas para outras uma cagona. Não me assusta fazer o que agora fiz, mas assusta estar de frente à emoções que não dou conta, a hipotéticas possibilidades de rejeição. Talvez um ego infantilizado e narcisista.
Auto conhecimento, olhar o meu eu, me ver e aceitar as minhas próprias limitações. Não adianta eu querer estabelecer um prazo recorde para mim , quando sei que não darei conta dele.
Impressiona-me o quanto ainda estou atrelada as questões que não sei explicar, a ilusões que eu mesmo digo que são ilusões.
Uma amiga me disse. Enfrente o tranco ouça o que tem medo de ouvir e assim talvez se mate de vez a tão complexa forma de ver .
Mas tenho dúvida. Nunca sei o que quero. Tenho receio de doer mais do que posso aguentar.
Amanhã vamos para o santuário de Fátima e depois para Coimbra.
sábado, 21 de julho de 2018
Aeroporto chegada a Lisboa
Gosto de viajar mas não de esperar a hora de embarcar e tanto controle e raio x, cansa. Também não gosto de fazer e desfazer malas. E hoje meio estressada com essa passagem que não dá direito a nada. Só para o putos ficarem vendendo extra.
A qualidade da TAP tá um horror. Sanduíche gelado, comida ruim. Deus do céu devem estar falando e arrancando o couro da gente.
Cheguei bem no aeroportode lisboa e no avião conheci Vitor um paulista que gosta de viajar. Ficamos conversando durante o vôo e depois saímos juntos da polícia, peguei me rumo do metro e ele o seu de tentar voltar.
Descobri com a conversa que muita gente foi tb enganada pela Tap.
Peguei meu metrô e vim. O hostel é uma graça, extremo bom gosto e num ponto maravilhoso.ENTREI, encontrei o Chico que já me esperava e fomos jantar na Adega do mó tradicionalmente em Lisboa. Tomei vinho sozinha e comi bacalhau a minoria. Acho que feito com batata portuguesa.
Aí que começou a minha sina. Depois ainda tomei sorvete. Sabe-se quem puder. Conheci também João, me mostrou o hostel e me ofereceu uma ginjinha muito bom começo de trabalhos em Portugal.
Tudo muito bonito falem de hotel é bar .
Muita gente e muita gente falando inglês.
sexta-feira, 20 de julho de 2018
Adeus Marrocos!!
Dormi cedo, não consegui ir ao hamman ontem, os taxistas não queriam levar. Disse-me a menina do hotel que era porque é uma zona muita cheia de gente.
Como tinha almoçado tarde tomei um chá de hortelã, que já inclui no meu aprendizado, e vim dormir.
Separei as coisas para arrumar a mala que espero esteja mais leve. Tirei muito papel e só. Impressionante que não comprei nada. Como já disse, eu queria um lustre e um tapete. Dois pesos. Comprar joias por comprar, tem muito no Brasil.
Exercício de desprendimento.
Finalmente andei em Casablanca. No centro, na cidade velha em estilo Art nouveau alguns prédios(ferro e desenhos) e em outros, parece Paris, todavia decadente. Sem dúvida essa cidade devia ser linda. Toda branca com seus prédios bem desenhados. Uma lástima seu estado de decadência. Muita sujeira na rua. O branco virou um bege feio e os prédios ficaram com cara estranha. Nas fotos não parece tanto, mas ao vivo horrível.
Andei pela rua central e a rua do tran, como o nosso VLT , tinha bastante gente na rua. Meu hotel fica na Medina que é pequena comparável as outras que fui.
Do lado da estação Casa Port tem 3 grandes : Ibis, Novotel e um noutro. A zona passa por transformação, também está fazendo uma linha para um TGV que vai de #TANGER a Marraquexe. Quem sabe da próxima vez eu já pego-o. Aí virei de ferry.
Eu fiquei com pena na decadência da cidade exceto pelo Ricks , que é o restaurante eternizado no filme . O filme não foi feito aqui , mas copiaram seu cenário e ele se mantém. Não fui comer lá , não tinha feito reserva. Entrei no primeiro salão realmente é lindo.
O lugar é por trás da Medina. Perto de uma pracinha que fui quando cheguei. Extremamente mal cuidada como todo resto.
O povo joga muito lixo na rua.
Aqui também tem sempre uma poeira que maltrata os olhos. Dizem que é do deserto.
Ontem nas minhas andanças entrei num mercado senegalês. FICA perto da Medina. E tem de tudo. Muitos cabeleireiros e negras e negros lindos no lugar. São grandes e com muito estilo.
Os marroquinos não são bonitos, nem os homens, nem as mulheres, mas os senegaleses são muito bonitos, numa pele negra quase azulada e um porte altivo. Entrei no mercado e fui vendo as coisas. Eles assam carne , acho que era defumada e fica aquilo exposto. Também aqueles tecidos coloridos e muitos cabeleireiros.
Depois fui ao mercado Municipal , nem entrei, o pior que já vi. Muito abandonado, muito mesmo largado.
Fui andando e vendo com tristeza.
Podia ter pego um táxi e corrido o resto da cidade e ido a bairros que certamente são mais novos e cuidados, cono em #Tanger , mas fiquei com preguiça.
Também não fui de novo a Mesquita. Não daria para entrar pela hora que já era tarde. Ou seja, não entrei em nenhuma Mesquita pois eles não deixam. Só se virar muçulmana, mas gosto dum vinho e de carne de porco também.
Meu balanço final é bom. Gostei do país , mas sei que as impressões não vem todas agora. Escrevo o relato, as divagações vem depois.
O que sinto indo para a nova etapa, agora para o trabalho é expectativa, dois textos e debates e espero aproveitar muito a oportunidade e rever amigos também.
Em Casablanca a guerra impediu o amor de Bergman e Bogart , as condições externas impediram. Na vida as vezes não é muito diferente. Eu acho que meu olhar vem mudando muito. Outras coisas me tocam mais nesses últimos tempos, outros valores a serem conquistados no amor. Foi preciso a guerra e a impossibilidade pessoal . Mas que adianta a mudança se na prática não pode se realizar? Me perguntariam . Adianta, que quando puder esse mudança se realiza.
Cada ser sabe onde seu calo aperta e tô cansada de me cobrarem coisas que não fazem. No final que está sentindo sou eu. Sabe-se lá o quanto mais. Mas, finalmente encontrei o Pedro e agora vou ao encontro do Chico que já me aguarda para o jantar mais tarde em Lisboa .
Enfim melhor parar por aqui. Daqui a pouco o avião de Bergman naquele figurino lindo vai partir. E....
Adeus Marraquexe!!
No trem para partir a Casablanca, já instalada aguardo a hora de sair. Acho que hoje tá mais vazio. Vou de segundona como fui para Fez. Já está comigo uma senhora e uma menina que deve ter uns 20 anos. Ela estava entrando me viu deu um sorriso e veio para a cabine que tem 8 lugares. O trem é igual os europeus só que mais velhos. A primeira classe difere porque tem 6 cadeiras em vez de 8, mas também são vagões velhos.
Tudo Bem, quisera eu que tivesse um trem assim para ir do Rio a Mangaratiba ou Teresópolis. Impressiona como nós brasileiros conseguimos destruir uma malha ferroviária que dava conta de quase todo país e ficamos restritos aos carros e ônibus. Lembro-me de um dia ir ao museu ferroviário de Santo Ângelo no Rio Grande do Sul e quando vi a malha do Rio Grande quase chorei de tristeza pela sua grandeza que era e pela destruição que o regime militar impôs para favorecer as grandes montadoras.
Além de outras tantas coisas e tem gente que aplaude. Tem louco para tudo!!
Hoje somos dependentes do petróleo para nos locomovermos dentro do Brasil.
Deixo Marraquexe com uma sensação diversa, ontem uma mulher me tomou a mão e fez a tatuagem sem eu pedir depois queria que eu pagasse 10 vezes mais pela mesma. Eu não faria isso. Não pedi. Tentei tirar mas ela segurou minha mão. Dei a ela o que tinha na carteirinha do Brasil todas as moedas , não sei quanto havia, e ela pediu a bolsa então eu dei a ela.
Tudo Bem, não devia ter muito já que aqui tem moedas de 10 e 5 diram. Mas a maneira que fez a coisa foi meio estranha. Fiquei com uma sensação ruim.
Isso é que é o chato daqui. Toda hora, o tempo todo tem gente oferecendo coisa, e de forma muito insistente, não te deixam em paz.
Segundo as meninas do hotel e um rapaz senegalês que falei depois tem que ir dizendo, No Money, no Money, para eles não virem te perturbar. Ah!! Ainda falam assim. Não é para comprar só quero mostrar a senhora. E ainda outros te rebocam para dentro da loja que tem até um lugar para sentar.
Ontem um senhor , Salim me levou a loja de especiarias. Me encheu o saco para comprar e eu já tinha feito em outra loja que não turística.
O Seu Salim não queria que eu saísse. Que chato. Tirei uma foto dele e disse que colocaria a foto do cartão dele no blog. Assim ficou contente e eu me mandei.
Conversando com o Senegalês, que esqueci o nome e que foi me acompanhando pela Djmaa fna ele perguntou Se eu gostava dos marroquinos , eu disse que sim. Ele disse que não gostava. Reparei que também aqui na propria África com negros sofrem preconceito.
São sempre rebaixados com subempregos .
Entendendo um pouquinho mais isso aqui vejo o porquê de tantos quererem ir embora. Pois as questões básicas faltam. SAÚDE, Educação. Não senti se aqui tem o problema de segurança que temos. Vi muito policiamento, mas a religião talvez seja um freio. Será? De tantas em tantas horas toca a música , se outrem toda cidade, as mesquitas abrem para o povo entrar. Talvez esse chamamento seja importante para lembrar a consciência.
Não sei, um caso a se pensar. Por que em países muito mais pobres que o Brasil a violência não é tão grande quanto a nossa ?
quinta-feira, 19 de julho de 2018
Por que viajar e para que escrever?
Qual seria a resposta para essas duas questões? Tem gente que fala que viajou e fica em toda conversa falando sobre isso, tem gente que não fala nada, tem gente que não fala, não escreve e fica quietinho, tem gente que nem viaja, nem no tempo, nem na arte, que dirá na experiência de outro.
Queria poder sentar e escrever as viagens imaginárias, todavia me falta criatividade para isso. Toda arte parte de um estado de realidade, da mímeses segundo Platão e depois seu pupilo Aristóteles e essa realidade muda de acordo com a leitura dela que faz quem escreve e isso tem maior ou menor grau de semelhança com o real.
Eu bem queria ter ou ser tudo sem precisar sair de casa , mas necessito viver as coisas. Não as planejo viver ou sentir , simplesmente as coisas acontecem e eu as tento relatar de imediato.
Talvez não seja essa a maneira mais interessante, uma vez que dizem ser necessário tempo para elaborar. Mas se eu não escrever no ato , parece que tudo se perde. E nunca mais vou sentar e fazer. Quem sabe um dia eu com tudo isso ainda escreva um romance. Já tem muito material em todos os meus blogs, mas com a correria da vida falta tempo, falta algo mais.
Toda vida sinto como esse processo de ver e sentir tudo que nos acontece.
Na viagem parede que isso está potencializado ao quadrado e viajando sozinha a escrita é a maior companhia.
Ao escrever me alimento de sensações que somente mais tarde darei conta.
Quando fiz a primeira viagem sozinha com 22 anos, foram 41 dias de mochileiro, entrando e saindo do trem na Europa. Conheci tanta gente, e hoje vejo que aquela foi a mais corajosa de todas.
Sem falar inglês direito, o que por relaxamento continua, sem reservas em hotéis, sem internet que não existia, somente com um guia de albergues da juventude emprestado.
Não havia planejado ir só, mas as contingências se fizeram.
Sofri com muito medo, mas não voltei .
Depois dessa viagem as condições técnicas foram melhorando.
Também fui com amigas Lilian, Malu, Emili, Emil, pai, mãe, Célia, Eliana e sua amiga, Paulo, Antonio, Geraldo, Lucilene com a Júlia , não foram muitas e nem em todas eu escrevia, quando sozinha escrevo mais, porque a escrita se torna uma companhia.
É algo como: precisamos falar sobre nós, e olhando a vida de outras pessoas nos damos conta da nossa. Como choque de realidade, eu sei que tal vida nem sempre é o que parece ser. Nem a minha é.
Qual o sentidos dos lugares, o que eles Tem? Por que os escolhi em detrimento de outros?
O que eu procuro neles, nos museus que vou, na simplicidade dos hotéis que fico e na gente que encontro?
Eu não teria grana para ficar em caros hotéis e talvez eles não me proporcionassem a mesma experiência.
Ontem eu falava isso com a turca. Agora eu já sou a anciã do hostel. Mas aqui somente fiquei em um em Marraquexe. Nós outros lugares fiquei em riad normais com quarto individual etc.
Mas os riads tem espaço coletivo de convívio o que já denota um espírito diferente daqui.
Eles de fato parecem viver em comunidade. Vê-se pelas praças cheias todo dia até tarde da noite, pelos grandes pratos coletivos de comida.
Na Europa os hosteis tem muita gente mais velha, que abre a mão de certo conforto para sentir outras coisas.
Até porque , se eu fosse para um 5 estrelas nem sairia de casa.
Ainda não testei o b&b. Será a nova experiência.
Mas voltando a escrita, todos que escrevem tem um interlocutor imaginário. Alguém para quem te importa dizer algo , as vezes você mesmo.
Perguntei ontem a Alice se ela estava lendo. Disse que não. Não sei se um dia ela virá comigo.
A contar pela minha família somos descolados, ficamos pra lá e pra cá de casa em casa, e mesmo parados estamos nos movimentando até com os móveis. Mudamos os moveis de lugar ou os mudamos de casa.
Escrevi um tanto e apagou. Porra.!!
Falava eu do meu interlocutor imaginário e falava que algum meses atrás disse -me alguém que estava me deixando viver.
Talvez equivocadamente a pessoa pense que isso seja possível.EU vivo independente dela, ela seria algo mais para compartilhar emoções. Mas talvez a pessoa não entenda que compartilhar não seja apenas bens. Que existe algo mais que se pode doar. Seria bom poder compartilhar o que fazer e fazer junto. Mas nem tudo é como se espera. Como sonhamos ser e temos que aprender a viver com o que temos, com o que a vida pode nos dar se buscarmos. Porque parado o fluxo de energia não pode ficar.
Mas esse não é o meu interlocutor , ele é leve e gosta de ir comigo sentindo comigo o caminho. Ele lê e tenta se transportar comigo. E está comigo, pois penso nele quando escrevo.
Quisera um dia trazer todos , que talvez caibam num fusca. A pensar pelos que curtem ler . Pois tem quem só goste das imagens como não está funcionando a colocação de fotos devo estar perdendo leitores.
Se todos fizessem um like talvez eu soubesse. Bem, tem gente que não se mostra.
E eu com certeza continua vivendo pois gosto da vida é ela tem que ser leve, porque somos leves apesar de tudo que se vê é sente.
Marraquexe por dentro
Sem mapa mas com meu próprio GPS ligado saí hoje cedo. No hotel o café demorou para sair. E quando vi já passava das 9:30. Ou seja, o sol já estava rasgando. Dois dias de caldeirão do inferno fervendo. Insano. Mas parece que o povo tá acostumado. Sim, óbvio.
De fato por dentro isso aqui é a maior loucura. Deve ser por causa do sol. O povo se vira em todas as direções. Muita gente vendendo lencinho de papel. Tudo é barato e é caro ao mesmo tempo. O referencial deles é o euro. Mas eles não tem euro. Dizem na hora de vender só um euro, só 2, 3, mas recebem em diram e eu em real. Então, uma mescla de temperos 100g por 40 diram, são 4 euros , mas 20 reais. Logo, para brasileiros é caro. Com 20 reis compro na Casa Pedro e não carrego peso.
Isso é que tenho que pensar. Qualquer coisa pesa. Então para comprar tem que ser: existe no Brasil? Se existe, não rola.
E hoje com a globalização e a China , nada mais existe em um só lugar.
Se eu fosse consumista teria enlouquecido, mas hoje , quando fui ver algo para comprar cheguei a conclusão de que o que chama atenção são os brilhos . Esses fazem os olhos brilharem. Mas como levar um lustre desses? Sem condições. Como levar um tapete? Impossível.
Por dentro, tudo é um pouco mais e um pouco menos.
Dentro do Majorelle do Yves (YSL) ,já para entrar o preço é 7 vezes mais que nos outros lugares e dentro também.
Ou seja, tal como os riads a coisa é, e não é.
O calor deixa o corpo exausto. E acabamos acordando tarde.
Quando saí fui em direção a Mesquita koutobia e seu jardim. Fiquei correndo atrás dos jardins pois são oásis. Depois que saí do Majorelle que demorei para achar, sem mapa, voltei por outro caminho tentando buscar os jardins. Entrei no Ciber jardim. Que tem Wi-Fi free. Sentei e Rachid veio falar comigo.
Ficamos conversando. Pode parecer que estou dando conversa para todo mundo. Mas não é isso. Eu sento e quando me veem me perguntam de onde sou, chutam todos os lugares e se impressionam eu não ser marroquina. Aí querem conversar de qualquer maneira. Fico sem graça de cortar. Esse rapaz de hoje simpático, estava no jardim e depois queria que eu fosse tomar chá com ele. Que eu era muito bonita, ele trabalha fazendo massagem num hammam.
Sempre querem saber tudo. E eu acabo conversando.
O que acho legal é a curiosidade deles. E a facilidade de contato. Quando a pessoa quer vender já está no sangue, mas a simpatia é diferente. Na Europa não temos tanto contato assim.
As pessoas são mais fechadas.
Como Marraquexe é muito turístico tem também gente de outros cantos da África. Os negros não são todos muçulmanos, pelo menos não usam as roupas. Vendem seus artigos naquele calor . Fico pensando como o mundo é desigual, muitos tem muito dinheiro e esse povo tentando ganhar o dia para comer. Existe a riqueza , daria para todos viverem em condições normais , todavia tem muita gente que tem muito.
Aqui eles tem hábito de comer coletivamente. Os grandes pratos são servidos num prato grande e comem todos no mesmo com a mão. Sem dúvida um ato tribal, com o cuscuz fazem isso.
Outra coisa que também tem diferença é a higiene. Nós hotéis , aqui nesse é limpo. Mas na rua, tudo muito sujo, apesar de ser Marraquexe a cidade mais limpa. Muitos recolhendo o lixo nas praças etc.Mas as pessoas jogam no chão.
Também pegam com a mesma mão o pão etc.
Vão comprar o pão e vem com ele na mão . Na Europa também não fica atrás nesse quesito.
Se tiver frescura quanto a essas coisas melhor não vir a África.
Muita comida na rua , também escargot,
suco de laranja e outras frutas.
Como já disse antes, a alimentação é saudável, não tem gente gorda. As mulheres são um pouco mais, todavia é o padrão deles.
No hamman se vê o corpo das pessoas, a pele é bem limpa. Também com tanto produto de beleza natural, pudera.
As especiarias são um campo a parte. Muitos cheiros e sabores, muitas lojas também. Aqui no riad tem uma egípcias que comprou muita coisa. O óleo de argan é de grande fama. Falam muito. Acho que passa no cabelo e para massagem. Tem em muitos lugares. Vou até entrar na Google para ver. Se for para cabelo tô fora.
Saí 3 tribos do deserto. A mais famosa é berberes. Sua cultura é muito rica e famosa e eles gostam de dizer quando são dessa etnia.
Também tem diferença quanto ao árabe. Aqui ao meu lado além da egipiciana tem 2 turcas. Uma turca já esteve no Brasil. Tá me acompanhando no Instagram agora,o nome dela é fantasia, Travel road.
Sentada aqui no riad várias vezes abri a porta . As meninas brincando disseram que estou com uma recepcionista sexy.
Que vão andar comigo para receber elogios. Muito engraçado. Essas não usam véu e viajam sozinhas. Ou seja, já são diferentes de suas mães,certamente.
Falam bem inglês. Certamente tem um padrão alto para seus países.
As mulheres no geral aqui, também as muito vestidas olham para as outras e sempre sorriem para mim. Seus olhos sempre muito pintados, sempre delineado de negro, principalmente as de burca. Talvez por isso sorriam pois as olho nos olhos.
Estou andando bem vestida, tampada, de calça comprida, mas sem cobrir o cabelo.
As que conversei dizem que não querem casar e sempre me perguntam se tenho filhos e se sou casada, sem exceção.
Vou tentar publicar fotos no blog.