quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Never more, never more

Nunca mais,  nunca mais, diz o corvo de Edgar Alain Poe e digo eu, depois desse episódio, definitivamente meus ancestrais não pretendiam voltar a essa terra, e  me impedem outra vez de entrar. No entanto, da primeira vez eu fui liberada, entrei em Londres  e passei 3 dias ,  dessa   vez  o processo foi outro.  Quase  fui mandada para detenção   pois me neguei a assinar a merda da papelada, por fim, constrangida e com medo,  lancei minha  impressão digital. Arbitrário, sem dúvida,  ela olhou para mim e achou que eu tinha  cara de imigrante, ou melhor  achou queceu ia trabalhar ilegalmente.   Esta ilha  de merda, como disse meu anfitrião.Entendo a posição deles, fui burra, devia ter reservado um hotel,mas não o fiz e  mesmo   estando como turista  sem qualquer problema me deixaram 9 horas esperando.  Minando emocionalmente a pessoa,  e depois me liberaram mas prenderam meu passaporte.  Fui para casa do Tom, e voltei no dia seguinte,  os putos  sabem o que é, mas não quiseram  voltar atrás.   Nem vi a cidade.
 Pensando bem, talvez tenha sido o melhor.  Não sou Poliana mas quase,  ficarei mais 20dias e volto para casa para colocar meus projetos  na vida.
 Realmente minha linha de vida não deve passar por essa ilha.
O frio aqui é um horror, hoje de manhã já senti na pele e  como Carmen  é espanhola eu ia acabar não  falando o inglês.  Triste ficou Tom, pois queria aprender português para ano que vem ir fazer curso  em Pernambuco de rabeca.
Talvez eu deva ir para Grécia.  Caramba, eu tenho essa possibilidade.

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