quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Encontrando Paros

Museu de arqueologia,  pago entrada falo que meu avô era de Paros, mostro a foto dos documentos, ficam encantados 2 homens Vassialis e Dimitris,  Vassilis fala para eu ir amanhã as 10 h, que vai descobrir minha famiia. O avô dele nasceu em 1904, ou seja,  as famílias  já estavam aqui e certamente se conheciam, pois se não é grande hoje imagino em 1902.  Embora meu avô tenha  saído daqui nessa época.
Percorro as ruas numa só alegria,   tudo tão lindo, que nem a torrencial chuva me   impede. As pernas da calça completamente molhada na barra,  frio não está,uso apenas uma  blusinha  de manguinha  por baixo do meu casaco azul como das  cúpulas das igrejas.
Sinto-me em casa ,  quero vir morar aqui no verão, ou depois dele, essa época, tudo vazio. Poucas lojas abertas, sem frio mas com  a vida local.   São muitas ruelas  caiadas com suas flores.Certamente   com o sol e o céu azul deve ficar mais lindo.   Saí do museu e fui em direcção ao porto, mas não consegui pois o vento forte  me empurrava,  bom sinal,  pois pode espantar a chuva e trazer de novo o sol.  
Entro no primeiro restaurante que vejo. Povo da terra , não é beira mar.  Olho dentro e tem um belo grego jovem e mais umas pessoas na grelha  e as comidas sendo prontas,peço uma salada grega e um kebab, vem a salada da foto, depois um sanduíche de pão pita com a carne, tipo uma kafta dentro com molho, batata frita.
Olho acho gigante ,mas como inteiro.   Terei que dar mais mil voltas na cidade para gastar.  MAS  a noite será só iogurte.
O VENTO  continua, esfria um pouco,mas a chuva parou.  Pelo menos não vai quebrar o guarda chuva da Maria,dona do que b& b.   Na verdade é um hotel, dentro do meu quarto tem um kit daqueles com geladeira, fogão e pia.  Comprarei coisas para o café da manhã e o jantar.
 Vi as passagens para sair da ilha.  
Maria  me falou o que conhecer e disse que tem ônibus para todos os lados do lado do Porto. Também disse que dá para ir de bike. 
Senti uma emoção quando aqui aportei.   Quero muito trazer  minha mãe, meu pai e quem sabe minhas tias. Não é difícil vir.
 O grego é muito simpático e hospitalidade é marca do passado, que tentam conservar.
 Turista quase não temnessa época, muitas lojas já fecharam e só reabrem em abril.
 Ainda sentada no restaurante,  me preparo para o ventio ,que também veio me dar boas vindas. 
Saio  andando pelas ruas do meio, entro na rua da praia, um supermercado, eu entro compro leite, café, yogurte, geleia, torradas e manteiga. Garanto meu café da manhã.  O quarto é agradável e bem limpo, quentinho. Paro um pouco e troco a calça por uma leu, para não mais ficar molhada, descanso um pouco. Me levantei muito cedo, o vento sopra lá fora com.muita força. Tem um que de ilha Grande isso aqui. Agora entendo meu avô parar lá e ficar. 


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