quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Nunca sei um título de cara.  Hoje é aniversário do meu paizinho já falei com ele, aqui são quase quatro,muito frio, fiquei em casa  terminando com os livros e o resto e no final fiz umas mudanças na sala.  Mas rolou um estresse,   Jayne estava atrás de uma carta que tinha deixado sei lá onde no atelier, aí ferrou, ela estressou, deu ataque de pelada, mas é sensata,  eu não vi as tais cartas, e tudo que mexi pus mesmo lugar.   Ou seja, ela queria que eu desse conta de algo naquela zona.  Quase me arrependi de ajudá-la.  Mas depois ela entendeu. Ela deve ter pegado o troço e posto em outro lugar vai achar. Eu não joguei nada fora.  Depois o cartão do médico que estava embaixo do teclado, ou jogado como tudo. Esse ela achou no lixo.
 Caramba,  esse povo é muito   porco, compram as coisas e não lavam.   Varrer casa, passar aspirador deve ser uma vez a cada ano, se for.   Não arrumam cama, parece uma pessoa que conheço.  E tomar  banho é uma vez por semana, dito por ela mesma para mim. 
Acho que fiz o que em 1o anos aqui ela  não fez. Talvez só limpem o quarto do b&b, mesmo assim, acho que só trocam a roupa de cama.   Nada que se pega  vai para o lugar, tudo ganha um outro lugar a cada hora, impressionante, por isso acho que tem duendes pela casa,   pois começo a limpar e organizar o pano some, a cera de madeira que passo some.  É algo muito estranho.
 Mas acho que já ajudei muito, agora vou descansar.    É que como não tem nada na rua fico aqui e não consigo ficar parada.
  A sala tá outra,  bem mais bonita .Ela mesmo se animou e foi tirar e trocar coisas de lugar. Consegui concentrar os livros da sala  nas 4 estantes que tem. 
 A tarde sai com ela para Perrouge, uma outra vilinha a igreja é do ano 1200 . É as casas devem ser também.  Não tem nada, nenhum comércio, loja, o povo tem que sair para comprar as coisas.  Enquanto Jayne falava com a dona das tais cartas de 100 anos, eu andava pela vila. Um frio enorme, foi escurecendo pois passava das 5 horas, e a luz mais linda surgia emoldurado o espaço arquitetônico.
Rodei mais de uma hora, depois sentei em frente à igreja e aguardei.
 Domingo volto a Paris pela manhã, chego meio dia, para me organizar  para segunda de madrugada.
O que mais  farei é aproveitar ao máximo. Descubro que no final tudo da no mesmo, esteja  você onde estiver .
A experiência de workaway foi para mim muito positiva , ver coisas que não tinha ideia, ser deportada como um imigrante sem visto, encontrar pessoas fabulosas, vidas tão distintas. Desenvolvi meu senso de observação sempre meio capenga.
Descansei a mente e trabalhei muito fisicamente e concentrada. 
Agora é relaxar e ver o mundo com suas novas cores. Mente descansada e cheia de planos, planos que atravessam o atlântico, que vão daqui para Brasil.
Pessoas que pretendo levar e coisas que me inspiraram.
No caminho tudo acaba sendo como o destino quer.  Um pouco de planejamento, de conhecimento e tudo vai se encaixando. Recebo notícias políticas do Brasil. A Liberdade é sempre boa.

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