A cidade de Peyrusse era a capital do maior distrito financeiro de Rouergue (106 paróquias) e abrigava em seus muros 187 homens de armas e 4 cavaleiros, tinha até 40 famílias nobres, incluindo a família de Peyrusse, Medicys. , a família Cornely, a Besse, mas também seis cartórios, um cambista e muitas fábricas.
Peyrusse aproveitou suas minas de prata exploradas desde a antiguidade: sete poços estão listados no território atual da cidade. O comércio da cidade era importante: várias feiras e dois mercados semanais.
Em 11 de fevereiro de 1369, Carlos V concedeu uma carta de privilégios à comuna e assinou entre os cônsules da cidade e o conde de Rodez em nome do duque de Anjou e do rei.
A cidade estava deserta durante o xviii ª século e foi entregue às empresas de demolição no xix th século e início do xx ° século. Uma consciência coletiva surgiu a partir de 1956, para salvar os restos dessa herança. O prefeito Louis Cassan-Louis, o professor de Azais, o secretário Joulie, Maurice Vernhes, Herve, Hubert, Revel, Gibergues e a guarda rural Delmoly foram os pioneiros, juntamente com outros; que é quando nós redescoberto um mausoléu da xiv ª século localmente chamado do Rei Tomb.
Hoje, o site é um resort e destino turístico.
22 de setembro,último domingo por aqui.
Como prometido, o vento parou e choveu bem hoje a tarde, mas já parou e o céu abriu e amanhã teremos sol. Ainda bem, pois quero curtir ao máximo a quentura do verão.
Hoje fui com Yves a mais uma Vila Medieval para minha coleção. Nesta, fiz uma trilha pauleira, subi no alto dessa torre da foto passando por uma escadinha de ferro e depois trilha pela montanha. A vila é uma belezinha, bem pequena e agradável. Chegamos bem cedo nós dois e Toffifix. Andamos pela vila e depois na hora da trilha fui indo e ele levou Toff para a Van. Ele é ancião, já disse, não consegue andar muito e teve a mesma coisa que a Grécia cachorra lá de casa. Entretanto, o cachorrinho tá bem pesado. Também é o tempo todo o bicho comendo aquelas comidas de latinha e mais biscoito e tudo de gostoso, queijo ele adora, pasta também. Eu digo que ele só quer comer delícias e passear de Van. É só pegar a chave da Van que ele levanta todo alegre.
Mas na trilha passamos por vários prédios em ruína da cidade antiga, a igreja era enorme. Explico, tem a cidade atual e abaixo dela a antiga vila encrustada no morro e na beira do rio; com uma ruína enorme de igreja, um hospital dos ingleses, de 3 andares e outras coisas, ou seja, era uma super vila que no seculo XVIII por estar vazia foi entregue para demolição, somente em 1956, é que brotou a consciência de resgatá-la.
Essa história é muito interessante, pois antes da data do abandono, como talvez esteja acontecendo com muitas, ela era enorme com muitos moradores .
Esse processo de preservação, podemos dizer que é algo, de certa forma, recente em todo mundo. Alguns lugares despertaram mais cedo, outros mais tarde. Sem dúvidas, que tem diferença de lugar para lugar. Aqui essas vilas medievais são de fato bem pequenas e não tem mais condições de abrigar muita gente e um dado importante a população europeia vem decaindo, diferente dos países em desenvolvimento que só crescem e as cidades pequenas vão inchando e se transformando, todavia sem a consciência de preservação do passado. As poucas que mantiveram a estrutura são hoje cidades turísticas e isso aconteceu porque ficaram isoladas durante um tempo, perderam sua atividade primordial e agora acenderam para o turismo é o caso de Parati e Tiradentes. Mas os problemas começam a surgir no entorno delas.
Mas não é só isso, o sentimento de preservação é algo que tem que ser introjetado nas pessoas, caso contrário jamais existirá, isso porque o novo seduz, o novo dá menos trabalho e o novo não tem um compromisso com uma memória que pode ser deixada de lado. Porém se não cultivamos esse passado, não temos chance de um futuro melhor, somente a memória pode nos dar a capacidade de reflexão, erros e acertos para continuar.
Sei que a sociedade do consumo não gosta muito disso, já que prega,obviamente, o consumo, para que apostar no velho, no concerto das coisas, se pode comprar uma nova. Mas aí é que está a questão, todas as coisas tem história e essa só nasce a partir da sua própria existência.
Subi no alto na torre, e de lá se via todo o vale, era um ponto de observação e proteção para a cidade.
A paisagem tá se modificando, são verdadeiros tapetes de folhas em todos os lugares.
Saímos da vila, e viemos para casa, pedi a Yves para parar numa pastisserie e eu comprei um pão bem gostoso. Ao chegar fiz a salada para o almoço, que foi melão orange com presunto, salada de tomate com cebola roxa e passas , pão, queijo e de sobremesa chá com bolo inglês, não da para fazer dieta. Agora a noite teve capelete com abobrinha recheada de ovo e maionese com mostarda.
A história da maionese foi engraçada, ontem Yves inventou de fazer uma maionese, tô vendo ele na cozinha, com um monte de vasilhas, uma batedeira e colocando de pouquinho em pouquinho a gema do ovo e azeite, mas apesar de não ficar com gosto ruim , não era maionese. Aí hoje ele olhou na internet e acrescentou a mostarda, quando entrei na cozinha agora de noite ele veio me mostrar o resultado. Deu certo, cozinhou a abobrinha amarela e ligou para irmã, para perguntar sobre como fazer. Tudo no capricho, mas faz uma sujeira que só. Quando tirou a batedeira do ovo,espirou ovo e óleo para todo lado. Toffifix que gostou pois saiu lambendo, isso ele me disse. Amanhã vou ter que passar pano na cozinha toda.
Hoje só passeei, a tarde dormi e li, estava sem internet. Bom que pelo menos adiantei minha leitura que acaba nunca acontecendo, to lendo A aventura das línguas , muito legal pois explica sobre todas as línguas indo europeias e outras que não são desse tronco. Segundo o autor as primeiras línguas tiveram sua base no sânscrito a mais perfeita delas e depois a influência do latim.
Comprei minha passagem para Bordeux, dei mole e paguei mais caro 5 euros. Sacanagem.
Hoje também falei com Monique pelo telefone, irmã de Yves, que é uma gracinha.
Alice me mandou vídeo, da jaboticabeira da fazenda cheia de jaboticaba e o tomateiro que plantei com tomatões, incrível, em menos de um mês e a natureza da seus frutos.
Eu aqui tô separando sementes para levar, de framboesa, vagem, avelã, tomatinho, já devo ter dito isso, vou acabar ficando repetitiva.
Uma coisa não tá boa, voltei a sentir a queimação na boca. Um saco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário