domingo, 22 de setembro de 2019

Especialidade, Médio Evo




Peyrusse-le-Roc 

Peyrusse-le-Roc        A cidade de Peyrusse era a capital do maior distrito financeiro de Rouergue (106 paróquias) e abrigava em seus muros 187 homens de armas e 4 cavaleiros, tinha até 40 famílias nobres, incluindo a família de Peyrusse, Medicys. , a família Cornely, a Besse, mas também seis cartórios, um cambista e muitas fábricas.
Peyrusse aproveitou suas minas de prata exploradas desde a antiguidade: sete poços estão listados no território atual da cidade. O comércio da cidade era importante: várias feiras e dois mercados semanais.
Em 11 de fevereiro de 1369, Carlos V concedeu uma carta de privilégios à comuna e assinou entre os cônsules da cidade e o conde de Rodez em nome do duque de Anjou e do rei.
A cidade estava deserta durante o xviii ª  século e foi entregue às empresas de demolição no xix th  século e início do xx °  século. Uma consciência coletiva surgiu a partir de 1956, para salvar os restos dessa herança. O prefeito Louis Cassan-Louis, o professor de Azais, o secretário Joulie, Maurice Vernhes, Herve, Hubert, Revel, Gibergues e a guarda rural Delmoly foram os pioneiros, juntamente com outros; que é quando nós redescoberto um mausoléu da xiv ª  século localmente chamado do Rei Tomb.
Hoje, o site é um resort e destino turístico.
   
Resultado de imagem para Peyrusse-le-Roc22 de setembro,último domingo por aqui.
Como prometido, o vento parou e choveu bem hoje a tarde, mas já parou e o céu abriu  e  amanhã teremos  sol. Ainda bem,  pois  quero curtir ao máximo a quentura do verão.
Hoje fui com Yves a mais uma Vila  Medieval para minha coleção. Nesta, fiz uma trilha pauleira, subi no alto dessa torre da foto passando por uma escadinha de ferro e depois  trilha  pela montanha. A vila é uma  belezinha, bem pequena e agradável. Chegamos bem cedo nós  dois e Toffifix. Andamos pela vila e  depois na hora da trilha fui indo e ele levou Toff para a Van. Ele é ancião, já disse, não consegue andar muito  e teve a mesma coisa que a Grécia  cachorra lá de casa. Entretanto,  o cachorrinho tá bem pesado. Também  é o tempo todo  o bicho comendo aquelas comidas  de latinha e mais biscoito e tudo de gostoso, queijo ele adora, pasta também.  Eu digo que ele só quer comer delícias e  passear de Van. É só pegar a chave da Van que ele levanta todo alegre.
Mas na trilha passamos por vários prédios em ruína da cidade antiga, a igreja era enorme. Explico, tem a cidade atual e abaixo dela a antiga  vila encrustada no morro e na beira do rio; com uma ruína enorme de igreja, um hospital dos ingleses, de 3 andares e outras coisas, ou seja,   era uma super vila  que no seculo XVIII por estar vazia  foi entregue para demolição, somente em 1956, é que  brotou a consciência  de  resgatá-la.
Essa história é muito interessante, pois antes da data do abandono, como talvez  esteja acontecendo com muitas, ela era  enorme com muitos moradores .

Esse processo  de preservação,  podemos dizer que é algo, de certa forma, recente em todo mundo. Alguns lugares despertaram mais cedo, outros mais tarde. Sem dúvidas, que tem diferença de lugar para lugar. Aqui essas vilas medievais são de fato bem pequenas e não tem mais condições de abrigar  muita gente e um dado importante a população europeia vem decaindo,  diferente  dos países em desenvolvimento que só crescem e  as cidades pequenas vão inchando e se transformando, todavia sem a consciência de preservação do passado. As poucas que  mantiveram  a estrutura são hoje  cidades turísticas e  isso aconteceu porque ficaram isoladas durante um tempo, perderam sua atividade primordial e agora  acenderam para o turismo é o caso de Parati e Tiradentes. Mas  os problemas começam a surgir no entorno delas.

Mas não é só isso, o sentimento de preservação é algo que tem que ser introjetado nas pessoas,  caso contrário jamais existirá, isso porque o novo seduz,  o novo dá menos trabalho  e o novo não tem um compromisso com uma memória que pode ser deixada de lado. Porém se não cultivamos esse passado, não temos  chance de um futuro melhor,  somente a  memória pode nos dar a capacidade de  reflexão, erros e acertos para continuar.
 Sei que a  sociedade do consumo não gosta muito disso,   já que prega,obviamente, o consumo, para que apostar no velho, no concerto das coisas, se pode comprar uma  nova. Mas aí é que está a questão, todas as coisas tem história e essa só nasce a partir da sua própria existência.

Subi no alto na torre, e de lá se via todo o vale, era um ponto de observação e proteção  para a cidade.
 A paisagem tá se modificando, são verdadeiros tapetes de  folhas em todos os lugares.
Saímos da  vila,    e viemos para casa, pedi a Yves para parar numa pastisserie e eu comprei um pão bem gostoso. Ao chegar fiz a salada para o almoço, que foi melão orange com presunto, salada de  tomate com cebola roxa e passas , pão, queijo e de  sobremesa chá com bolo inglês,  não da para fazer dieta. Agora a noite teve capelete com  abobrinha recheada de  ovo e  maionese com mostarda.
A história da maionese foi engraçada, ontem Yves inventou de  fazer uma maionese, tô vendo ele na cozinha,  com um monte de vasilhas, uma batedeira e colocando de pouquinho em pouquinho a gema do ovo e azeite, mas  apesar de  não ficar  com gosto ruim , não era maionese. Aí hoje ele olhou na internet e acrescentou a mostarda, quando entrei na cozinha agora de noite  ele veio me mostrar o resultado. Deu certo,  cozinhou a abobrinha amarela e ligou para irmã,  para perguntar sobre como fazer.  Tudo no  capricho, mas faz  uma sujeira que só.  Quando tirou a batedeira do ovo,espirou ovo e óleo para todo lado. Toffifix que gostou pois saiu lambendo, isso ele me disse. Amanhã vou ter que passar pano na cozinha toda.
Hoje só passeei, a tarde dormi e  li, estava sem internet.  Bom que pelo menos adiantei minha leitura que acaba nunca acontecendo, to lendo  A aventura das línguas , muito legal  pois explica sobre todas as línguas indo europeias e outras que  não são desse tronco.  Segundo o autor as primeiras línguas tiveram sua base  no sânscrito a mais perfeita delas e depois a influência do latim.

Comprei minha passagem para Bordeux, dei mole e paguei mais caro 5 euros. Sacanagem.
Hoje também falei com Monique pelo telefone, irmã de Yves, que é uma gracinha.
Alice me  mandou vídeo, da jaboticabeira da  fazenda cheia de jaboticaba e  o tomateiro que plantei com tomatões, incrível, em menos de um mês e a natureza da seus frutos. 
Eu aqui  tô separando sementes para levar, de framboesa, vagem, avelã, tomatinho, já devo ter dito isso, vou acabar ficando repetitiva.
 Uma coisa  não tá  boa, voltei a sentir  a queimação na boca. Um saco.     
       
 
 

     














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